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29 Abr 2007

Los momentos críticos en los partidos de balonmano

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Los Objetivos de nuestro estudio han sido: i) Identificar momentos críticos (MC) del punto de vista temporal, en diferentes categorías del partido; ii) Caracterizar los MC del partido, analizando el conjunto de indicadores que definen secuencias ofensivas de los equipos victoriosos (EV) y derrotados (ED).

Autor(es): Aldina Sofia Oliveira da Silva
Entidades(es): UNIVERSIDADE DO PORTO, FACULDADE DE DESPORTO
Congreso: III Congreso Nacional Ciencias del Deporte
Pontevedra– 29-31 de Marzo de 2007
ISBN: 84-978-84-611-6031-0
Palabras claves: Balonmano, análisis del partido, momentos críticos, victoria/derrota, resultados parciales.

Resumen los momentos críticos en los partidos

Los Objetivos de nuestro estudio han sido: i) Identificar momentos críticos (MC) del punto de vista temporal, en diferentes categorías del partido; ii) Caracterizar los MC del partido, analizando el conjunto de indicadores que definen secuencias ofensivas de los equipos victoriosos (EV) y derrotados (ED). Metodología: La muestra fue de 48 partidos realizados durante el VI Campeonato Europeo de Balonmano – 2004(Absolutos Masculinos). Inicialmente, analizamos la evolución del marcador, estudiando las “estadísticas oficiales”. La muestra fue dividida en 3 subgrupos pautando la expresión de la diferencia final del marcador en – partidos equilibrados (JE), normales (JN) e desequilibrados (JD). En un segundo momento, fueron registradas y analizadas todas las secuencias ofensivas del parcial que determinaron los MC, recurriendo a estadística descriptiva. Conclusiones: 1. El 75% de los partidos tuvo por lo menos un momento influenciando decisivamente al resultado final; 2. Los MC identificados en JE, JN y JD ocurren en intervalos de tiempo distintos; 3. Durante los MC: 3.1 los ataques finalizan mayoritariamente en IG, estando los EV más veces en SN y menos en IN; 3.2 los equipos finalizan sus ataques, mayoritariamente en AP, y son los EV utilizando mas veces el CA/AR; 3.3 los ED finalizan mas ataques en faltas técnicas sufriendo más faltas en ataque comparativamente a los EV; 3.4 los EV finalizan más a 6m (2ª línea), contrariamente a los ED (1ª línea).

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Contenido disponible en el CD Colección Congresos nº3.

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1. INTRODUÇÃO

1.1 JUSTIFICAÇÃO E PERTINÊNCIA DO ESTUDO

Uma das preocupações actuais no domínio da análise do jogo prende-se com a necessidade de identificar as acções mais representativas (críticas) do desfecho final dos jogos, com o intuito de perceber os factores que induzem perturbação ou desequilíbrio no balanço ataque/defesa (Garganta, 2001). Os parâmetros que forçam essas perturbações, devem ser considerados como informação sobre a qual se deve reflectir no quadro da preparação dos jogos e das competições. Relativamente a estas perturbações do equilíbrio no jogo, Franks et al. (1998) referem a necessidade da observação transitar de um modelo descritivo global, no qual se inventariam acções e comportamentos técnicos de uma forma absoluta e relativa (na totalidade do tempo de jogo), para uma análise de momentos específicos, muito particulares que resultam em períodos de desequilíbrio evidente entre os dois adversários. De acordo com Kaminsky (1990), em situações competitivas que envolvem limites temporais, o que ocorre em determinados períodos de jogo tem repercussão no resultado final. Estes “momentos” que contribuem mais decisivamente para as vitórias ou derrotas das equipas têm sido denominados de momentos críticos (McGuire, 1983; Knight e Newell, 1989) ou perturbações (Hughes et al., 1998; Mcgarry et al., 2002). Ainda em relação a este aspecto, Knight e Newell (1989), definem tais momentos como períodos do jogo nos quais se quebra a relação de ordem e equilíbrio e que se vêm a revelar determinantes para o resultado final. A existência de momentos desta natureza, potencialmente críticos, influencia de forma decisiva a actuação das equipas, já que a partir da sua ocorrência, existe a necessidade de um ajustamento a uma nova realidade (Ribeiro, 2004). Ao assumirmos que cada momento de jogo, para além de ser determinado pelas acções precedentes, influencia as acções subsequentes, reforçamos a importância da análise e compreensão das sequências de acções de jogo que podem configurar momentos críticos. Seguindo este quadro interpretativo, Ferreira (2003) sugere que a observação da evolução do resultado ao longo do tempo do jogo permite identificar com rigor o momento crítico de jogo. São duas as razões que o autor menciona para suportar a aceitação deste princípio: por um lado, trata-se de um indicador cuja objectividade retrata uma validade externa a que qualquer observador tem acesso para exprimir relações de ordem – desordem, equilíbrio – desequilíbrio; em segundo lugar, porque parece estar de acordo com a definição de momento crítico de jogo por parte dos treinadores – Alteração ou Influência no Resultado. Da literatura revista verifica-se que esta vertente do estudo do jogo tem sido estudada por diversos autores, principalmente o Basquetebol (Knight & Newell, 1989; Kozar et al., 1993; Krane et al., 1994; MacGarry e Franks, 1996; Barreto, 1998; Cachulo, 1998; Franks et al., 1998; Ferreira, 2003; Ribeiro, 2004). A literatura é escassa relativamente a esta matéria no conjunto dos restantes jogos desportivos colectivos; apenas no Futebol o estudo de Hughes et al. (1997), e no Andebol, só o estudo de Volossovitch (2003) apresenta uma perspectiva de abordagem a esta temática. Esta constatação justifica claramente a necessidade de alargar este campo de estudo e centrar as nossas preocupações interpretativas dos Momentos Críticos no jogo de Andebol. Procuraremos neste trabalho detectar os momentos críticos ocorridos nos jogos realizados durante o Campeonato da Europa de Seniores Masculinos realizado em 2004 e posteriormente, procederemos à descrição dos ataques que ocasionam os referidos momentos críticos, no sentido de detectarmos e identificarmos regularidades nas acções de jogo das equipas. Uma vez identificadas essas regularidades ou padrões de comportamento das equipas, importa encontrar as razões que levaram à sua ocorrência para que assim se possam propor soluções que conduzam à anulação/potenciação dos “momentos críticos de jogo”. A partir deste quadro interpretativo será possível classificar e contextualizar essa informação, de forma que o conhecimento daí proveniente constitua um primeiro passo para uma pesquisa mais alargada, visando uma posterior construção teórica. Assim, face ao exposto anteriormente, definiram-se como objectivos fundamentais do trabalho: 1. Identificar os momentos críticos, do ponto de vista temporal, em diferentes categorias de jogo (Jogos normais; Jogos equilibrados; Jogos desequilibrados); 2. Caracterizar os momentos críticos do jogo, através da análise do conjunto de indicadores que definem as sequências ofensivas das equipas vitoriosas e derrotadas. A realização desta pesquisa parece acarretar benefícios que ultrapassam os seus intentos a curto prazo, pois pelo facto de ser uma área praticamente inexplorada, fornecerá pistas para a compreensão deste aspecto particular do jogo de Andebol, despertando eventualmente o interesse de investigadores e treinadores para a realização de mais estudos nesta área.

2. MATERIAL E MÉTODOS

O presente estudo foi concebido a partir de dois momentos de análise distintos, tentando assim, responder de forma clara ao problema colocado – Identificar e caracterizar os Momentos Críticos no Jogo de Andebol.

2.1 PRIMEIRO MOMENTO: IDENTIFICAÇÃO DOS MOMENTOS CRÍTICOS

A amostra foi constituída por 48 jogos realizados durante o VI Campeonato da Europa de Andebol – 2004 de Seniores Masculinos. A partir da análise da evolução da marcha do marcador, procuramos identificar a ocorrência do momento crítico (MC) de cada jogo. O conjunto de jogos analisados foi dividido em três subgrupos tendo como critério a expressão da diferença final do resultado. Esta subdivisão por categoria de jogos foi realizada com base nas propostas sugeridas por Taborsky (1998, 1998a) e Silva (2000), como adiante se refere: i) Jogos Equilibrados ( ? 2 golos); ii) Jogos Normais (entre 3 e 5 golos); iii) Jogos Desequilibrados (? 6 golos) Para este momento do estudo recorremos à análise das “fichas oficiais de estatística” do Campeonato. A análise do tempo de ocorrência dos MC ao longo do jogo foi efectuada em intervalos de cinco minutos. 2.1.1 Indicadores em estudo •Resultados parciais • Tempo e Resultado (T/R).

2.2. SEGUNDO MOMENTO: CARACTERIZAÇÃO DOS MOMENTOS CRÍTICOS

No segundo momento do estudo procedemos à descrição das sequências ofensivas que ocasionaram os MC, procurando detectar regularidades nas acções de jogo das equipas. Os MC foram estudados com base na análise de vídeo dos ataques referentes ao(s) parcial(ais) que definiram estes períodos do jogo. Porém, devido a restrições referentes à transmissão dos jogos pelas estações televisivas nacionais e internacionais apenas foi possível ter acesso às imagens de 17 jogos do Campeonato. 2.2.1. Indicadores em estudo • Situação Numérica das equipas (SNE): – Igualdade Numérica (IG); Superioridade Numérica Absoluta (SN); Inferioridade Numérica Absoluta (IN) • Número de exclusões sofridas pelas equipas durante os MC • Fase do Ataque – Contra-ataque (CA); Ataque Rápido (AR); Ataque posicional (AP) • Número de Faltas • Zona de Remate: – 1ª Linha (9M); 2ª Linha (6M); Livres de Sete Metros (L7M) • Resultado do Remate: – Golo (G); Defesa do Guarda-Redes (DGR); Remate para Fora ou à Trave/Poste (RF); Bloco (B) • Falta Técnica (FT)

2.3. PROCEDIMENTOS ESTATÍSTICOS

Em todos os momentos do estudo utilizamos para a descrição do conjunto de indicadores estudados os valores absolutos, médios e percentuais.

3. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

3.1 PRIMEIRO MOMENTO: IDENTIFICAÇÃO DOS MOMENTOS CRÍTICOS

Pela análise dos resultados percebemos que neste campeonato, em 75% dos jogos ocorreu um momento, a partir do qual, a relação vencedor/vencido ficou decidida. Verifica-se então, que do total de 36 MC, 42% (n=15) ocorreram nos JN, 39% (n=14) nos JD e 19% (n=7) nos JE. A análise da marcha do marcador permitiu ainda, para cada categoria de jogos considerada, a identificação de MC nas diferentes partes do jogo. A Figura 1 representa graficamente os resultados referentes aos MC em cada período de tempo em função das categorias de jogos.

Figura 1: Representação gráfica dos resultados referentes aos Momentos Críticos (MC), em cada período de tempo (10 minutos), em função das categorias de jogos.

Figura 1 Representação gráfica dos resultados referentes aos Momentos Críticos

Pela leitura da Figura 1, percebemos que os MC identificados em JE, JN e JD ocorrem em intervalos de tempo distintos. Nos JE, os MC ocorreram maioritariamente na 2ª parte e nos últimos dez minutos dos jogos. Estes resultados vêem confirmar a ideia defendida por alguns autores que referem que a característica destes jogos (JE) prendese com a incerteza do resultado até ao fim (Marques, 1990; Barreto, 1998; Gomes, 1997; Ribeiro, 2004). Assim sendo, os nossos resultados sugerem que o instante em que ocorre um MC, vai contribuir para que esse jogo seja equilibrado, normal ou desequilibrado. Neste caso (JE) como nenhuma das equipas consegue vantagem substancial no marcador – ocorrência de um MC – os jogos tendem a manter o equilíbrio, sendo decididos apenas nos minutos finais. Relativamente aos JN verificamos que, dos dez MC identificados na 1ª parte, 80% (n=8) ocorreram nos primeiros quinze minutos e todos os MC identificados na 2ª parte ocorreram entre os 40 e os 45 minutos. Comparativamente às restantes categorias de jogo consideradas, verificamos que apesar dos MC ocorrerem mais vezes na 1ª parte dos jogos, esta diferença não é tão clara como nas restantes categorias. No que diz respeito aos JD, constatamos a ocorrência de catorze MC, sendo que 71% ocorreram nos primeiros quinze minutos de jogo e 29% durante a 2ª parte dos jogos. Este resultado indicia que, provavelmente, as equipas em confronto são de valor diferente, pelo que a equipa que obtém o parcial que se assume como MC de jogo, consegue impor a sua superioridade logo nos primeiros minutos. Os estudos efectuados no Basquetebol, sobre a identificação dos momentos decisivos para o desfecho do jogo, concluíram que: i) é na 1ª parte dos jogos (particularmente nos quinze minutos iniciais), que as equipas vencedoras são mais eficazes colectivamente (Cachulo, 1998); ii) as tentativas de decisão dos jogos muito desequilibrados verificam-se no 1º e 3º período e no 2º período nos jogos desequilibrados (Ribeiro, 2004). Estas conclusões evidenciam a ideia globalmente transmitida por diversos investigadores de que as tentativas de decisão dos JD, nos primeiros minutos ou a meio dos jogos, têm como suporte a convicção de alguns treinadores de que as equipas procuram distanciar-se no marcador o mais rapidamente possível (McGuire, 1983; Knight e Newell, 1989; Marques, 1995). Em síntese, a partir da análise efectuada no primeiro momento do nosso estudo, parece-nos ser possível afirmar que existe uma relação entre o instante de jogo em que ocorre um MC e a diferença pontual expressa no resultado final.

3.2. SEGUNDO MOMENTO: CARACTERIZAÇÃO DOS MOMENTOS CRÍTICOS

3.2.1 Análise à Situação Numérica durante a ocorrência dos momentos críticos A Figura 2 representa graficamente os resultados referentes à percentagem de ataques efectuados pelas equipas durante os MC..

Figura 2: Resultados referentes à percentagem de ataques efectuados pelas equipas vencedoras (VCD) e vencidas (VCID) em função da situação numérica.

Figura 2 Resultados referentes à percentagem de ataques efectuados pelas equipas

A análise dos resultados permite-nos perceber que as equipas vencedoras e vencidas, durante os MC, efectuam a maior parte dos ataques em IG (73% e 67% – n=82 e n=74, respectivamente). Verificamos ainda quando analisados os dados relativos aos ataques em IN, que as equipas vencidas finalizam mais ataques numa situação de desvantagem. Quando confrontamos estes resultados, com o número de exclusões sofridas pelas equipas durante os MC identificados nos jogos, percebemos que durante os 36 MC, as equipas foram penalizadas no total com 44 exclusões. Destas, 68% são relativas às equipas vencidas e 32% são referentes às equipas vencedoras, confirmando os resultados anteriormente referidos. Desta forma, parece-nos evidente a importância destes indicadores (exclusões sofridas e número de ataques finalizados em inferioridade) para a ocorrência dos MC no jogo e consequente sucesso final das equipas. Esta constatação poderá ser, ainda mais importante em JE, uma vez que, a relevância das situações de DN é influenciada pelo carácter competitivo do jogo, ou seja, nos jogos em que se verifica equilíbrio no resultado durante largos períodos do jogo, a DN decorrente de exclusão, expulsão ou desqualificação, pode assumir um papel decisivo no resultado final (Garcia, 2000; Silva, J., 2000; Vilaça, 2001; Barbosa e Garganta, 2002; Vasconcelos, 2003; Ferreira, N. 2006). De igual forma, os nossos resultados parecem evidenciar que este indicador é fundamental para a ocorrência de um MC do jogo. A análise aos resultados permitiu-nos igualmente verificar, que durante a ocorrência dos MC as equipas vencedoras estão mais vezes em situação de vantagem numérica comparativamente às equipas vencidas (19% e 15% – n=21 e n=17 respectivamente). No entanto, percebemos que estes MC são efectuados maioritariamente em situação de IG, o que nos leva a deduzir que sendo este um factor importante, não é decisivo para a sua ocorrência. Esta constatação é confirmada por diversos autores que afirmam que o facto de uma equipa beneficiar de situações de SN não é determinante para a vitória, mas é a eficácia de ataque nessa situação, que assume relevância para o resultado final (Prudente, 2000; Silva, J., 2000; Leite, 2001; Soares, 2001; Vilaça, 2001; Barbosa e Garganta, 2002; Vasconcelos, 2003, Ferreira, N., 2006). Este quadro de resultados permite-nos constatar que a capacidade de uma equipa gerir as situações de desvantagem poderá ser um dos factores que confirma a diferença dos ataques efectuados em IG (73 vs. 67%). Desta forma, entendemos que em situação de DN a capacidade da equipa gerir as situações de inferioridade (ataques prolongados com finalizações seguras) e a eficácia de remate da equipa em SN e principalmente em IG, são factores determinantes para a realização de um parcial que defina o MC do jogo. 3.2.2 Fases do Jogo utilizadas na finalização Segundo diversos autores um dos factores que melhor diferencia as equipas vencedoras e vencidas no final dos jogos é a capacidade de estas utilizarem as diversas fases do ataque para finalizar com sucesso (Silva, J. 2000; Barbosa e Garganta, 2002; Silva, A. 2002; Ferreira, D. 2006). A Figura 3 representa graficamente os resultados referentes à percentagem de utilização de cada Fase de Ataque, durante os MC.

Figura 3: Resultados referentes à percentagem de utilização de cada Fase de Ataque, no decurso dos MC.

Figura 3 Resultados referentes à percentagem de utilização de cada Fase de Ataque, no decurso dos MC

Em relação às fases do jogo mais utilizadas pelas equipas percebe-se, que ambas (vencedores e vencidos) utilizam preferencialmente o ataque posicional (AP), o que poderá ser explicado pelo facto de ser a fase de ataque onde a bola é transportada com mais segurança e menor probabilidade de faltas técnicas (Barbosa, 1999; Vilaça, 2001). No entanto, e apesar de se verificar que o AP é predominante durante os MC, observase que os ataques em CA/AR têm também bastante expressão (32% vs 22%). Parece assim evidente que a capacidade para obter golos em situações de CA/AR, assume grande importância (Silva, J., 2000; Espar, 2001; Silva, A. 2002; Jorge, 2004), não só na explicação do sucesso final das equipas, mas também na ocorrência dos MC, como se comprova no presente estudo. No entanto, para que estas situações sejam utilizadas para finalizar os ataques, é determinante o sucesso do sistema defensivo da equipa (Garcia, 2000; Silva, J. 2000; Sousa, 2000; Ferreira, D. 2006). Esta ideia parece claramente expressa nos nossos resultados uma vez que constatamos que de todos os ataques finalizados em CA/AR apenas 10% dos casos (n=5) são precedidos de golo sofrido, pelo que os restantes 90% (n=45) têm origem em acções defensivas terminadas com sucesso – faltas técnicas cometidas ou remates falhados pelo adversário. Esta ideia é corroborada por alguns autores (Germain et al., 1999; Mortágua, 1999; Barbosa e Garganta, 2002; Ferreira, D. 2006) que afirmam que a elevada percentagem de finalização do ataque na fase de AP, se deve ao facto de cerca de 50% das acções ofensivas se iniciarem após ter sofrido golo. Assim, tal como nas outras fases de jogo, a atitude defensiva influencia as possibilidades de realização do AR (Fonseca, 1999; Vasconcelos, 2003). Outro factor que poderá estar associado a uma maior utilização do CA/AR por parte das equipas vencedoras é o facto das equipas vencidas finalizarem mais ataques em IN durante a ocorrência dos MC. Segundo Garcia (2000) torna-se evidente que jogar no ataque ou na defesa com mais ou menos um jogador, poderá ter uma influência directa para o sucesso da equipa. Esta mesma constatação, já havia sido comprovada por Barbosa (1999) que concluiu que as equipas que se encontram em IN, finalizam uma percentagem muito reduzida dos seus ataques em CA/AR. Estas ilações são também confirmadas no nosso estudo, uma vez que, pelos resultados discutidos anteriormente, verificamos que durante os MC, as equipas vencidas atacam mais vezes em situação de IN. 3.2.2.1 Faltas sofridas durante os MC No decurso do processo de caracterização das sequências de acções que levam à ocorrência de MC, constatamos que existe um indicador que diferencia claramente as equipas vencedoras das equipas vencidas – número de faltas sofridas no ataque. De facto, verificamos que as equipas que vencem os MC, sofrem um número de faltas menor no ataque comparativamente com as equipas derrotadas (n= 55 vs n=104 faltas sofridas, respectivamente). É assim, evidente que as equipas derrotadas vêem mais vezes os seus ataques interrompidos, relativamente às equipas vencedoras, o que prejudica naturalmente a sua eficácia ofensiva. Por um lado, o facto de terem muitas dificuldades em dar continuidade ao ataque (por sucessivas faltas sofridas) não lhes permite criar situações de vantagem; por outro lado, esta intenção óbvia de “parar ataques” através de faltas constitui-se como uma vantagem para as equipas vencedoras, permitindo-lhes a reorganização do sistema defensivo e o aumento da eficácia defensiva. Esta constatação é corroborada por Mortágua (1999), quando afirma que, no jogo de Andebol, o contacto físico que dá origem à falta ocorre, frequentemente, fruto do confronto entre o ataque e a defesa, e este facto provoca inevitavelmente a interrupção do processo ofensivo do adversário. O autor refere ainda que apesar do objectivo actual do processo defensivo, ser simultaneamente, o de evitar a progressão do adversário, o de induzir o antagonista em erros e o de recuperar o mais rapidamente possível a posse de bola, quando ocorre uma interrupção, a equipa defensora tem mais probabilidades de beneficiar dessa situação. Os nossos resultados sugerem assim, que o número de faltas sofridas no ataque está associado à eficácia do modelo ofensivo e defensivo utilizado pelas equipas durante os MC. 3.2.3 EFICÁCIA OFENSIVA – TOTAL DE ATAQUES/ FALTAS TÉCNICAS/ REMATES / GOLOS 3.2.3.1 Faltas técnicas cometidas A Figura 4 expressa graficamente os resultados referentes à percentagem de Remates e Faltas Técnicas efectuadas pelas equipas durante os MC.

Figura 4: Resultados referentes à percentagem de Remates e Faltas Técnicas efectuadas pelas equipas vencedoras (VCD) e vencidas (VCID), durante os MC.

Figura 4 Resultados referentes à percentagem de Remates e Faltas Técnicas efectuadas

A partir da análise efectuada podemos, desde já, perceber que um dos indicadores que melhor evidencia as diferenças entre as equipas que efectuam e as que perdem os MC, é o número de faltas técnicas (FT) cometidas. Quando uma equipa perde a bola nestas circunstâncias fica muitas vezes em dificuldade, já que permite a imediata exploração do CA adversário, sem que consiga efectuar uma recuperação defensiva eficaz. Estes resultados vêm confirmar as deduções anteriores, evidenciando que, durante os MC, as equipas vencedoras têm defesas mais eficazes e provavelmente mais agressivas, o que ocasiona maior probabilidade de as equipas adversárias cometerem um maior número de FT (Cuesta, 1991; Silva, J. 2000, Silva A. 2002). Desta constatação podemos admitir que nestes momentos decisivos os jogadores das equipas vencedoras são capazes de actuar com segurança e eficácia, conseguindo por isso ser mais eficazes na concretização do ataque. A realização de um maior número de FT por parte das equipas vencidas, pode ajudar igualmente a explicar a maior utilização do CA/AR pelas equipas vencedoras (ver ponto 3.2.2). Por fim, importa destacar um aspecto que pode condicionar a realização de futuros trabalhos na investigação na área da análise do jogo. Não existe na literatura revista, uma opinião consensual relativamente ao contributo do número ou percentagem de FT cometidas para o sucesso das equipas. De facto, apesar deste indicador (FT) ser estudado na maioria dos trabalhos realizados em Andebol, apenas no estudo de Volossovitch (2004) foi constatado uma relação entre o número de erros ofensivos (FT) e a evolução do marcador, facto também confirmado no presente estudo. Nos restantes estudos não foi estabelecida uma relação entre este indicador e a vitória e a derrota em jogos de Andebol ou com a classificação final das equipas (Czerwinski, 2000; Silva, J. 2000; Silva, A. 2002). Torna-se assim, claro que a ocorrência de um determinado evento, num dado momento do jogo pode contribuir de forma decisiva para o resultado final, sem que, no entanto, essa relação seja evidenciada quando analisadas as estatísticas finais. 3.2.3.2 Análise aos ataques finalizados com remate – zona e resultado dos remates A Figura 5 representa graficamente os resultados referentes à percentagem das Zonas de remate utilizadas pelas equipas.

Figura 5: Resultados referentes à percentagem das Zonas de Remate utilizadas pelas equipas vencedoras (VCD) e vencidas (VCID), durante os MC.

Figura 5 Resultados referentes à percentagem das Zonas de Remate utilizadas

A Figura 6 expressa os resultados referentes à percentagem do resultado dos remates efectuados pelas equipas durante os MC.

Figura 6: Valores referentes à percentagem do resultado dos Remates efectuados pelas equipas vencedoras (VCD) e vencidas (VCID), durante os MC.

Figura 6 Valores referentes à percentagem do resultado dos Remates efectuados

Como podemos constatar, durante a realização dos MC do jogo, as equipas vencedoras utilizam maioritariamente a zona de 6m (2ª linha) para finalizar, ao contrário das equipas vencidas que rematam preferencialmente de 9m (1ª linha). Estes resultados vêm na continuidade dos aspectos já anteriormente identificados, ou seja, durante estes períodos do jogo as equipas vencedoras possuem sistemas defensivos muito eficazes nas zonas próximas da baliza, não dando por isso espaços a remates aos 6 metros e permitindo maior número de remates de 9 metros, que terão naturalmente menos probabilidade de terminar com golo. Ainda de acordo com os resultados apresentados anteriormente, estes remates serão finalizados na sua maioria em defesas do guarda-redes e em remates para fora ou à trave/poste. Estas circunstâncias parecem dar vantagem às equipas vencedoras para desenvolverem CA/AR e finalizarem em situações do rematador com oposição do guarda-redes. Este será provavelmente, um dos aspectos que explicará a maior percentagem de remates aos 6m efectuados pelas equipas vencedoras durante os MC, uma vez que como vimos anteriormente estas fases do ataque (CA/AR), são utilizadas mais vezes pelas equipas que vencem os MC. Num jogo de Andebol, o facto de uma equipa ter fraca eficácia nos remates de 1ª linha poderá conduzir à sua derrota (Czerwinski, 2000; Silva, J. 2000; Silva A. 2002). Estas constatações confirmam os nossos resultados uma vez que durante os MC as equipas vencidas: i) utilizam mais vezes o AP comparativamente às vencedoras; ii) não apresentam uma grande eficácia de 1ª linha, já que o resultado de grande parte dos remates efectuados (78%) resultaram em defesas do GR, remates para fora ou bloco. Este quadro de resultados permite-nos sugerir que, a eficácia das equipas em remates de 1ª linha será um factor decisivo para a vitória. Relativamente aos JD e devido à grande desigualdade das equipas nesta categoria de jogo, parece-nos que este indicador será apenas mais um de entre os diversos que definem os MC. Igual conclusão podemos sugerir para os JN, uma vez que poderão ser vários os indicadores que definem os MC nesta categoria de jogos. No entanto, partindo do pressuposto que nos JE as equipas apresentam um valor técnico e táctico muito semelhante, a eficácia de remates de 1ª linha será, provavelmente, um factor crucial na determinação do resultado final. Estes resultados vêm de encontro ao estudo efectuado por Volossovitch (2004) onde a autora, analisou 10 jogos do 18º Campeonato do Mundo de Andebol de Seniores Masculinos – 2003, e concluiu que o número de assistências, número de erros ofensivos e a eficácia do guarda-redes são os indicadores que mais frequentemente influenciam a evolução da diferença pontual, independentemente da categoria de jogo; seguidos da eficácia de 1ª linha, eficácia do remate da ponta e eficácia do remate da 2ª linha. Assim, e apesar da metodologia utilizada ser distinta, podemos afirmar que os nossos resultados corroboram as conclusões obtidas pela autora. Desta forma, e de acordo com os resultados obtidos podemos perceber que a fraca eficácia de remate de 1ª linha das equipas vencidas resulta, como já referimos, em defesas do guarda-redes, remates para fora ou à trave/poste ou ainda, remates defendidos pelo bloco. No que diz respeito a este último indicador (bloco), Czerwinski (2000) e Silva, J. (1998) em estudos efectuados à relação entre a vitória e a derrota e a classificação final das equipas, afirmam que as equipas classificadas nos primeiros lugares, são aquelas que apresentam os melhores valores relativamente ao número de blocos efectuados. Por outro lado, os nossos resultados mostram diferenças no número de defesas do guarda-redes relativamente às equipas vencedoras e vencidas. De facto, tal como referido anteriormente (ver ponto 3.2.2) para a realização de qualquer resultado parcial e particularmente para a obtenção do MC, a eficácia do guarda-redes é um indicador fundamental. Facto confirmado por diversos autores (Silva, J., 1998; Magalhães, 1999; Volossovitch, 2004; Rodrigues, 2005; Ferreira, D. 2006), quando afirmam que a eficácia do guarda-redes é um dos indicadores que mais vezes influencia a evolução da diferença pontual, independentemente da categoria de jogo. Em suma, os resultados para este conjunto de indicadores evidenciam claramente que o facto de uma equipa ter elevada eficácia de guarda-redes e em remates de 1ª linha e poderá levar à vitória, o que confirma a importância destes indicadores para a ocorrência do MC do jogo.

5. CONCLUSÕES

O Momento Crítico, tal e qual o definimos e tratamos no presente estudo, parece resumir de uma forma muito concreta a essência do jogo, constituindo-se como um espaço temporal do jogo relativamente curto onde se estabelece um nítido desequilíbrio entre a performance desportiva das equipas em confronto. Em suma, no contexto do presente estudo concluímos que: 1. Existem parciais que, a partir da definição que utilizámos, determinam o momento crítico do jogo: i) nos jogos equilibrados, os minutos finais revelaram ser os mais críticos para a decisão do resultado final; ii) nos jogos normais, os MC ocorrem mais vezes na 1ª parte dos jogos, no entanto, esta diferença não é tão clara como nas restantes categorias; iii) nos jogos desequilibrados os MC ocorrem, maioritariamente, nos minutos iniciais dos jogos (primeiros 15 minutos). 2. Relativamente à análise da situação numérica concluiu-se que durante os momentos críticos, os ataques são finalizados maioritariamente em igualdade numérica mas, apesar de tudo, são as equipas vencedoras que se encontram mais vezes em superioridade numérica absoluta e menos em situação de desvantagem nestes momentos particulares do jogo. 3. Quanto à caracterização das sequências ofensivas e à descrição dos seus conteúdos técnico/tácticos é possível afirmar o seguinte: 4.1 as equipas finalizam os seus ataques, maioritariamente em ataque posicional, e são as equipas vencedoras que utilizam mais vezes o contra-ataque/ataque rápido; 4.2 as equipas vencidas, efectuam mais ataques com perda de posse de bola por falta técnica; 4.3 as equipas vencedoras utilizam mais a zona de 6 m para finalizar (remates de 2ª linha), ao contrário das equipas vencidas que rematam preferencialmente de 9m (remates de 1ª linha); 4.4 as equipas vencidas sofrem mais faltas no ataque comparativamente às equipas vencedoras.

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