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23 Sep 2006

Relação entre a fadiga e a performance técnica e táctica em futebol

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Diversos investigadores tem procurado estudar e compreender o impacto fisiológico e funcional do jogo de futebol. Contudo, não tem sido analisado o efeito da fadiga sobre a performance nas habilidades inerentes à modalidade

Autor(es): Martins, P.
Entidades(es): Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, Portugal
Congreso: II Congreso Internacional de Deportes de Equipo
Pontevedra:21-23 de Septiembre de 2006
ISBN: 978-84-613-1659-5
Palabras claves: FUTEBOL, FADIGA, CONHECIMENTO DECLARATIVO, PASSE, VELOCIDADE DA BOLA.

RESUMO

Diversos investigadores tem procurado estudar e compreender o impacto fisiológico e funcional do jogo de futebol. Contudo, não tem sido analisado o efeito da fadiga sobre a performance nas habilidades inerentes à modalidade. O objectivo do presente estudo foi avaliar o efeito da fadiga, proveniente do jogo formal (Gr+10X10+Gr), no conhecimento declarativo (CD), na velocidade da bola no remate (VB) e na precisão de passe (PP). Foram igualmente avaliados a FC e os níveis de desidratação decorrentes do jogo. A amostra foi constituída por vinte e sete futebolistas (n=27; 25,4±5.1anos, 1.75±10cm de altura, 70,9±5.6kg, de peso e 8.25±1.91 IMC) pertencentes a cinco equipas que participaram nos campeonatos nacionais da 2ª e 3ª divisões da Federação Portuguesa de Futebol, na época desportiva de 2007/2008. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas de CD, VB e PP entre os dois momentos de avaliação (antes e após o jogo). A FC revelou no primeiro e o nos últimos períodos de quinze minutos do jogo os valores mais altos e mais baixos, respectivamente. O índice de desidratação após o jogo (4.3%) não se manifestou inibidor da performance nas habilidades avaliadas. Com base nestes resultados, podemos concluir que o jogo de futebol não induziu alterações de conhecimento declarativo, da velocidade da bola no remate e da precisão de passe.

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ABSTRACT

Several researchers have been trying to study and understand the physiology and functional impact of a football match. However, it hasn’t been analyzed the fatigue’s effect over the performance of the abilities regarding this sport. The gol of the present study it is going to evaluate the fatigue’s effect, out a formal match (Gr+10X10+Gr), in the declarative knowledge (CD), in the ball’s speed during the kick (VB) and in the pass precision (PP). They were equally evaluated the FC and the levels of dehydration recurring from the game. The sample was composed by twent seven football players (n=27; 25,4±5.1 years, 1,71±10cm height, 79,9±5.6kg and 8,25±91 IMC) belonging to five teams that participate in the national championship from second and third division of the Portuguese Football Federation during the season the second third division of the Portuguese Football Federation during the season 2007/2008. The most important results of this study were the following: there no statistically relevant differences found of CD, VB and HP in the two evolution moments (before and after the game). The F revealed that in the first and last periods of the games (15 minutes each) were the higher and lowest results. The dehydration results after the game (4.3%) weren’t affected by the evaluated skills. Based in these results, we can conclude that the football game didn’t display any changes in the declarative knowledge, the ball’s speed during the kick and in the pass precision.

KEY WORDS: FOOTBALL, FATIGUE, DECLARATIVE KNOWLEDGE, PASS, BALL’S SPEED

Introdução

Das exigências que o jogo de futebol coloca aos jogadores, destacam-se a competência técnica, a elevada compreensão táctica do jogo e excelente condição física (Soares 2005). Factores de natureza técnica revestem-se de extrema importância, pois permitem ao jogador responder aos problemas tácticos decorrentes do próprio jogo. Hugues (1980), a compreensão do que é necessário requer conhecimento e percepção; o excelente executante poderá não ser hábil porque poderá não compreender quando e onde usar a sua técnica. Diferentes trabalhos (Rebelo, 1999; Bangsbo e Krustrup et al., 2006) revelaram que o jogo de futebol é um exercício indutor de fadiga. Observa-se os níveis de desempenho dos atletas tende a diminuir na fase final do jogo, facto atribuído à fadiga (Bangsbo e Krustrup et al., 2006). Apesar da importância atribuída à fadiga para o desempenho dos futebolistas, são escassos os trabalhos no âmbito do futebol, que relacionam a influência da fadiga na performance mental, e habilidades técnicas específicas da modalidade. Diferentes investigadores, têm recorrido a protocolos de fadiga inespecíficos da modalidade desportiva para avaliarem a tomada de decisão, sendo esta uma das estratégias seguidas para avaliar a performance mental. São exemplos, o exercício em tapete rolante (McMorris e Gradyon, 1996) e em ciclo ergómetro Tenenbaum et al., 1993). Na avaliação do impacto da fadiga sobre o desempenho em habilidades técnicas é essencial que o método de indução de fadiga seleccionado seja específico da modalidade em estudo (Davey, et al., 2002). Objectivo centra-se na análise do efeito da fadiga induzida pela participação num jogo de futebol na performance de futebolistas em testes de conhecimento declarativo e em habilidades técnicas específicas do futebol (velocidade da bola no remate e precisão do passe).

MATERIAL E MÉTODOS

Este estudo foi realizado com uma amostra de vinte e sete futebolistas (n=27) pertencentes a cinco equipas que participaram nos campeonatos nacionais da 2ª e 3ª divisões da Federação Portuguesa de Futebol na época desportiva de 2007/2008. Os sujeitos foram distribuídos por dois grupos: o grupo de controlo (G1), constituído por 14 futebolistas e o grupo experimental (G2), constituído por 13 futebolistas. Foram formados dois grupos de estudo (Grupo de Controlo e Grupo Experimental); Ambos os grupos foram submetidos a dois momentos de avaliação intervalados por 7 dias; No primeiro momento de avaliação, os dois grupos de futebolistas foram avaliados em situação de repouso; No segundo momento de avaliação, o Grupo Experimental foi avaliado em situação de fadiga induzida pela participação em jogo formal de futebol (GR+10X10+GR).

Figura 3.1. Desenho experimental da investigação.

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Foram efectuadas avaliações em diferentes domínios, nomeadamente: conhecimento declarativo e habilidades de passe e remate. Foi também determinado o índice de massa corporal e analisada a frequência cardíaca e a taxa de desidratação no jogo. Para avaliação do conhecimento declarativo foi utilizado o protocolo adaptado por Mangas (1999). Apresentação de pequeno filme representativo de acções técnico – tácticas ofensivas; No final de cada filme aparecem quatro soluções de resposta à situação de jogo em causa. É seleccionada a resposta mais adequada à situação de jogo Para a avaliação da habilidade motor passe foi utilizado um dos testes da bateria utilizada pela Federação Portuguesa de Futebol (1986). Neste teste é utilizada uma baliza com dimensões regulamentares (2,44m de altura e 7,32cm de largura). Colocado no espaço exterior do campo de jogo, a uma distância de 9,15 m da baliza, numa linha central e perpendicular à linha de baliza, o atleta deverá procurar introduzir ou fazer tocar a bola nos espaços/alvos da baliza com maior pontuação (1, 2, 3, 5 pontos, ver fig. 3.1.). São concedidas cinco repetições a cada indivíduo, sendo o resultado final a pontuação obtida através da soma dos pontos registados em cada passe. A velocidade da bola no remate foi avaliada através de um radar (Radar Stalker, Profissional Sports Radar). O radar foi colocado atrás de uma baliza a 3 metros da linha de baliza. A bola a ser rematada encontrava-se a uma distância de 11metros do instrumento. Ao sinal do avaliador e após corrida de balanço de 5 metros, o rematador procura transmitir a maior velocidade possível à bola. O IMC designa a razão entre o peso (expresso em quilogramas) e o quadrado da altura (expressa em metros) do sujeito (IMC=Peso/Altura2). Para o cálculo do peso foi utilizada uma balança electrónica de bio-impedância da marca Tanita BF – 562. Os sujeitos foram pesados descalços e apenas em calções. A leitura dos valores foi realizada após estabilização dos dígitos da balança. A altura foi medida entre o vertex e o plano de referência do solo, usando uma fita métrica fixa num plano vertical. O resultado foi registado em metros. Para avaliação da FC foi utilizado o POLAR TEAM SYSTEMTM. Este equipamento é composto por 10 cárdio – frequencímetros portáteis Team Transmiter e uma unidade de interface / Recarga que permite o tratamento de dados em sofware específico. Durante o jogo os sujeitos da amostra tiveram ao seu dispor uma garrafa com 1,5l de água para beber durante os tempos de paragem. Foi solicitado aos indivíduos que não desperdiçassem água. No final recolheu-se e mediu-se a quantidade de água na garrafa de cada sujeito de forma a poder calcular o Índice de desidratação. O protocolo de fadiga utilizado consistiu num jogo formal de futebol de 11. Os jogos que serviram de protocolo para o estudo trataram-se de jogos particulares de preparação das equipas no período pré-competitivo, respeitando todas a formalidades inerentes aos regulamentos de um jogo oficial da Federação Portuguesa de Futebol. Os procedimentos estatísticos utilizados foram os seguintes:(i) estatística descritiva, nomeadamente medidas de tendência central e de dispersão, para conhecer aspectos gerais das diferentes distribuições de valores; (ii) teste t de medidas repetidas para comparar, em dois pontos no tempo e em cada um dos grupos, os valores médios de algumas das variáveis em estudo; (iii) teste t de medidas independentes para comparar os valores médios obtidos pelos diferentes grupos em algumas das variáveis em estudo; (iv) Análise de variância de medidas repetidas para comparar, em diferentes períodos do jogo, os valores médios da frequência cardíaca; (v) O nível de significância foi mantido em 5%; (vi) todas as análises dos dados foram efectuadas no software estatístico SPSS 16.0. Resultados: O valor mais elevado de FC média verifica-se entre os 15 e os 30 minutos da primeira parte do jogo, no entanto o valor mais baixo regista-se entre os 75 e os 90 minutos da segunda parte. Salienta-se que em todos os períodos da primeira parte se observaram valores superiores de FC média. As diferenças de médias na FC média entre os diferentes períodos de jogo evidenciam significado estatístico (0-15 vs 30-45; 60-75 vs 45-60; 75-90 vs 15-30 F=46.895, p=0.003). A identificação dessas diferenças é apresentada na matriz de múltiplas comparações (Quadro 1).

Quadro 1 Matriz de múltiplas comparações do comportamento dos resultados da FC média (parte superior da matriz) e máxima (parte inferior da matriz) de acordo com os diferentes períodos do jogo. A parte superior e inferior da matriz referem-se às diferenças para a FC média e máxima, respectivamente. Pela sua leitura constata-se a existência de diferenças significativas entre as FC médias obtidas entre os períodos.

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Quadro 2 Média (M) e Desvio Padrão (DP) dos valores do Índice de Desidratação (ID) após Jogo. Regista-se 3,16 ±0,72 como valor médio do índice de desidratação no final do jogo

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Quadro 3 Média (M), desvio padrão (DP), valor da estatística (t), valor de prova (p) e intervalo de confiança a 95% (IC95%) da diferença de médias entre as pontuações do teste CD. Não existem diferenças estatisticamente significativas em termos de tempo, grupo e interacção entre o tempo e os grupos em análise, respeitantes às respostas correctas e erradas identificadas no protocolo da tomada de decisão.

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Quadro 4 Resultados do modelo da análise de variância relativos ao protocolo da precisão de remate. Não existiram diferenças estatisticamente significativas em termos de tempo, grupo e interacção entre o tempo e os grupos em análise, respeitantes ao protocolo da precisão de remate.

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Quadro 5 Resultados do modelo da análise de variância relativos ao protocolo da precisão de remate. Não existem diferenças estatisticamente significativas em termos de tempo, grupo e interacção entre o tempo e os grupos em análise, respeitantes ao protocolo da velocidade de remate. Discussão: A diminuição da performance física no jogo tem vindo a ser relacionada com a acumulação de fadiga (Bangsbo et al., 2006; Krtustrup et al., 2006; Mohr et al., 2005). Porém, pouco estudos investigaram o efeito da fadiga na qualidade das habilidades cognitivas e técnicas em futebol. O estudo da hidratação em futebolistas tem merecido especial atenção por diversos investigadores (McGregoor et al. 1999; Mustafa e Mahmoud, 1973), observaram uma redução de 1.7% do da massa corporal de futebolistas após o jogo. Leatt (1986), e Krustrup et al. (2006) encontraram valores de 2,8%, 3,0% e 2.0%, respectivamente. Os valores apresentados anteriormente para a perda de fluídos corporais no jogo são inferiores aos registados no nosso estudo (3,16±0,7 litros, correspondentes a 4.3% do peso corporal), o que pode ser justificado pelo facto das nossas avaliações terem sido realizadas a temperaturas elevadas (27ºC). A qualidade do rendimento desportivo em desportos de equipa é fortemente influenciada pela tomada de decisão, sendo esta condicionada pela experiência. French e Thomas (1987) consideram o conhecimento do jogo como um elemento fundamental da qualidade de tomada de decisão. No presente estudo, os valores médios de respostas correctas dos futebolistas no teste CD, antes e após o jogo (G1 6,50±1,5 vs 6,71±1,7; G2: 7,0±1,2 vs 6,31±1,7) não apresentam diferenças estatisticamente significativas (P>0.05). Os resultados por nós encontrados estão de acordo com outros obtidos em estudos similares (Helsen e Pauwels, 1987; Tavares, 1993; Mangas, 1999;). Na área do futebol, os estudos biomecânicos incidiram predominantemente sobre o pontapear a bola, que suporta diversas acções de jogo (penalti, pontapé livre, passe e remate à baliza). Diferentes estudos verificaram que a variação da velocidade da bola no remate oscilava entre 20 e 35m/s. Os resultados obtidos no presente estudo enquadraram-se neste intervalo de variação. Os valores médios da potência de remate (m/s), medida antes e após o jogo, no G1 (29,30 m/s±1,40 e 29,82 m/s±1,33) e no G2 (29,77 m/s±0,44 e 29,22 m/s±1, 30), revelaram-se idênticos aos obtidos por Trolle et al. (1993), superiores aos encontrados por Jardim (2002) e inferiores aos valores registados por Saiba e Hrysinallis, (2001). Em estudos realizados por Seabra (1998), Aroso (2002), Coelho e Silva (2005) foram encontrados valores médios de pontuação no teste de precisão de passe (6.69±3,04; 7,3±3,3; 6,8±3,0 e 7.0±3,2) mais baixos do que os observados no presente estudo. Esta divergência de resultados poderá ter-se ficado a dever ao facto dos atletas dos estudos referidos serem de idades mais baixas (11,74; 13,3; 10,3 e 14,3, respectivamente) do que os avaliados no nosso estudo e, muito provavelmente, com idades de treino também diferentes. Segundo Zaichkowki et al. (1995), a experiência de treino é um factor crítico na aquisição das habilidades específicas. Conclusões: Com base nos resultados do presente estudo podemos apresentar a seguintes conclusões: A intensidade do exercício na primeira parte do jogo revelou-se mais alta do que a da segunda parte; A intensidade do exercício no jogo apresentou um carácter oscilatório, sendo o primeiro e o último períodos de quinze minutos do jogo os períodos de maior e de menor intensidade, respectivamente. No contexto da análise dos indicadores funcionais, podemos concluir que: A fadiga acumulada no decorrer do jogo não se evidenciou como factor de diminuição da performance, quer de conhecimento declarativo, quer nas habilidades de passe e de remate.

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BIBLIOGRAFIA

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