Actividad motora y deficiencia: Un programa de extensión de la universidad federal de amazonas
Actividad motora y deficiencia: Un programa de extensión de la universidad federal de amazonas
RESUMEN COMUNICACIÓN
El programa de actividades motoras para deficientes (PROAMDE), es un programa de extensión de la Facultad de Educación Física de la Universidad Federal de Amazonas. Objetivos generales: dar oportunidad a las personas con deficiencia para la práctica de actividades motoras; posibilitar el desenvolvimiento de sus potencialidades; proporcionar un mejor desempeño de su habilidad motora; mejorar la socialización, bienestar, auto estima y calidad de vida y capacitar académicos para que actúen con esta clientela. Metodología: dos polos – 1. POLO FEF – Faculdad de Educación Física: i) Actividades de educación física, dos veces por semana, divididos en 9 grupos. ii) Actividades deportivas (baloncesto en silla de ruedas, atletismo, boccia. 2. POLO HUGV – Hospital Universitario Getúlio Vargas (HUGV) – dos etapas: (1ª etapa): pacientes con lesión medular aún en la cama; (2ª etapa): dos veces por semana para pacientes que les dieron el alta. Resultados: POLO FEF – atendimiento de aproximadamente 240 alumnos; mejora significativa en el potencial motor; integración en grupo; mejora en la autoestima; importante independencia; integración entre acompañantes y alumnos y mejor forma física en actividades deportivas. POLO HUGV – 1ª etapa: atendimiento de aproximadamente 50 alumnos; mejora en el potencial motor y conocimientos sobre su nueva condición. 2ª etapa: atendimiento de aproximadamente 10 alumnos; mejora en el manejo de silla de ruedas, bien con las transferencias y mayor independencia en los medios de transporte. Conclusión: en estos años, se observó que las actividades motoras para personas con deficiencia proporcionan el desenvolvimiento de las potencialidades motoras favoreciendo la independencia y la autonomía. Tener una deficiencia no es el mayor problema, el problema se establece en la medida que no se buscan posibilidades de desenvolver las posibilidades que renacen, puesto que con el conocimiento/desenvolvimiento de ellas, esta persona puede resolver su vida de forma más satisfactoria.
Introdução
Ao longo da história, é possível identificar três concepções diferenciadas de deficiência: a teológica, a médica e a que considera a deficiência como um problema complexo, denominada de concepções da complexidade (Bianchetti, 1997). A concepção teológica prevaleceu durante a antiguidade e até meados da Idade Média na Europa. A médica passou a ser desenvolvidas com outras área (Biologia e Física), passando os profissionais da área médica reuniram esforços para compreender mas efetivamente as causas de cada deficiência. E por ultimo, a concepção da complexidade se concretiza pela condução de trabalhos multidisciplinares, nos quais profissionais de diferentes áreas reúnem esforços no intuito de capacitar ou reabilitar indivíduos com deficiência (Gimenez, 2001). Segundo Gorgatti & Bohme (2003), a prática de atividades físicas por pessoas com deficiência tem relatos desde a antiguidade, contudo as atividades competitivas para esta população são muito recentes. Apesar disso, especialmente nas duas últimas décadas, atletas com deficiência têm demonstrado resultados cada vez mais impressionantes, muitas vezes iguais ou próximos dos ditos “normais”, atraindo também a atenção de pesquisadores para esta área do esporte. Mais do que terapia, o esporte para a pessoa com deficiência caminha para o alto rendimento e encontrar o melhor método de treinamento para cada atleta está se tornando fundamental para obtenção do êxito competitivo.
O progresso da assistência e capacitação da pessoas com deficiência representa uma vida mais independente, saudável e ativa. O esporte permite a auto-afirmação, autoconhecimento, auto-desenvolvimento, auto-imagem mais positiva, maior disposição para a vida, melhora da força, melhora da resistência. “Facilitando assim, a transição de “doente” para “saudável” ou de “incapaz” para “apto” (Souza, 1994, p. 1). O PROAMDE foi criado em 2000 na Faculdade de Educação Física (FEF) na Universidade Federal do Amazonas (UFAM). O programa atua em dois pólos: PÓLO FEF – na Faculdade de Educação Física (FEF) e PÓLO HUGV no Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV); Tendo como objetivos: capacitar acadêmicos do curso de educação física e de outras áreas para atuarem com pessoas com deficiência; realizar um programa de atividades motoras para deficientes; elaborar atividades que promovam a sociabilização, contemplando a participação de pessoas com deficiência; formação de grupos de estudos sobre as questões da pessoa com deficiência; prática de atividades motoras, com a finalidade de desenvolvimento de pesquisas na área; publicação de trabalhos em congressos; divulgação do projeto com objetivo de recrutar mais participantes; criação de campanhas para conscientização da comunidade universitária e da sociedade em relação aos aspectos sociais da deficiência, através dos meios de comunicação; realização de cursos de atualização nos diversos âmbitos da deficiência. PÓLO HUGV No pólo do HUGV, o PROAMDE atua em associação com o Programa de Preparação para Alta (PAPS).
As atividades são desenvolvidas de acordo com uma agenda desenhada pela equipe a partir da avaliação individual realizada logo após a chegada do lesado medular ao hospital. Este pólo é composto por uma equipe multidisciplinar (neurologista, urologista, serviço social, psicologia, educação física, nutrição, enfermagem e fisioterapia), onde são abordadas as especificidades de cada área relacionadas com a deficiência, possibilitando assim um auto conhecimento, bem como o alcance de sua autonomia. O pólo tem como objetivos: realizar intervenções desde o estágio inicial da deficiência (período de internação hospitalar), continuando até o retorno do deficiente ao ambiente familiar; possibilitar atividades motoras com o fim de desenvolver suas potencialidades e obter conhecimentos sobre as características de sua nova condição, bem como o hábito pela prática de atividades físicas. O tempo de permanência de cada pessoa no hospital é de dois a três meses. São realizadas atividades comuns a todos, com o objetivo de manter a auto-estima, ajudar na manutenção e adaptação de funções físicas, motoras e fisiológicas e preparar para alta. O atendimento é realizado em duas etapas: 1ª Etapa – Ao entrar no hospital e ser diagnosticado como seqüelado de traumatismo raquimedular, bem como autorizado pelo médico neurologista, o paciente é encaminhado pelo serviço social, educação física, enfermagem, psicologia, terapia ocupacional, que elaboram as atividades a serem desenvolvidas no leito. 2ª Etapa – pessoas com seqüelas de lesão medular que foram atendidos na primeira etapa retornam ao hospital para um processo de reabilitação motora, psicológica e social, através de um atendimento multidisciplinar. Após passar pelo HUGV o paciente é encaminhado ao mini-campus para desenvolver outras atividades, se assim quiser.
PÓLO FEF Este pólo funciona na Faculdade de Educação Física e atua com acadêmicos e professores de educação física, pedagogos, acadêmicos de Letras e Psicólogos. São desenvolvidas atividades de educação física, esportes adaptados (basquete em cadeira de rodas, boccia, natação, atletismo e tiro com arco) e adaptação ao meio aquático (método Halliwick) De certa forma propomos oferecer a prática de educação física e esportes adaptados para pessoas com deficiência com o objetivo de melhorar o potencial funcional dessas pessoas, proporcionar uma melhor integração de pessoas deficientes na comunidade. Buscamos capacitar académicos para atuarem com pessoas com deficiência, bem com realizar pesquisas que envolvam essa população e suas interfaces na sociedade. O pólo possui 9 turmas: turma A (crianças de 2 a 6 anos); turma B (crianças de 7 a 11 anos); turma C (crianças com paralisia cerebral); turma D (adolescentes com deficiência mental); turma E (adultos com deficiência mental); turma F (adultos com síndromes neurológicas); turma G (adultos com AVE e TCE) turma H (adultos com deficiência física); turma I – adultos com deficiência mental avançados (possuem maior performance motora).
Material e Métodos
Amostra
O Proamde conta hoje com aproximadamente 300 alunos inscritos, com idades compreendidas dos 2 aos 80 anos, de ambos os sexos, conforme quadro 1:
Tabla 1. Actividad motora y deficiencia: Un programa de extensión de la universidad federal de amazonas
Resultados
Conclusões
References
BIANCHETTI, L. – Aspectos históricos da educação especial. Revista Brasileira de Educação Especial. Cidade. 40 (1997) 7-19.
Gimenez, R. Trabalho multidisplinar com portadores de deficiência mental: o papel do profissional de educação física. Revista de Educação Física da Cidade de São Paulo, 1, 51-70, 2001. ISBN 85-7473-068-8 [Online]: [Consultado em 20 Março de 2008].
Disponível:http://www.cidadesp.edu.br/old/publicacoes/revista_ed_fisica/ed_fisica.pdf Gogartti, M. & Bohme, M. (2003). Autenticidade científica de um teste de agilidade para indivíduos em cadeira de rodas. Revista Paulista de Educação Física, 17 (1), 41-50. Rodrigues, F. & Rocha, V. (2008). O impacto do basquetebol em cadeira de rodas no nível de colesterol-hdl de mulheres com lesão medular. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano. 10(1), 58-91. ISSN 1415-8426 [Online]: [Consultado em 26 Março de 2008].
SOUZA, P. A. – O Esporte na Paraplegia e Tetraplegia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. ISBN 85-277-0285-1.