Análise univariada do perfil motor de escolares.
Resumen
The motor development of an individual is a process that involves on changes to the environment, the carried through hereditary succession and tasks. Each child presents its characteristic standard of development, for the suffered influence, mainly, for the environment. During the first years of life the progress in relation to the development custom to obey a commanded sequence, however considerable individual variability exists, in accordance with each child. Therefore, the present study pretends to investigate/to compare the difference of the motor profile of children of the public and private net of education of the city of Curitiba – Brazil.
The used methodology was of comparative/quantitative nature. The sample was constituted of 30 children of 7-8 years of childhood education, being 15 of private and 15 of the public net school. The measure instrument was used Motor Development Scale (MDS) of Rosa Neto. As complement, a questionnaire was applied on life habits. For analysis of the data it was used descriptive statistics, and test t of repeated measures, having been used statistical software SPSS 15,0, adopting always a level of significance of 5%. The gotten results had not presented significant differences. However one better level of the motor profile was concluded that the children of the public net school had had of general form, for to a large extent presenting slightly higher answers of the evaluated capacities.
1.INTRODUCCIÓN:
O desenvolvimento motor é um processo contínuo e demorado e, pelo fato das mudanças mais acentuadas ocorrerem nos primeiros anos de vida, existe a tendência em se considerar o estudo do desenvolvimento motor como sendo apenas o estudo da criança. É necessário enfocar a criança, pois, enquanto são necessários cerca de vinte anos para que o organismo se torne maduro, autoridades em desenvolvimento da criança concordam que os primeiros anos de vida, do nascimento aos seis anos, são anos cruciais para o indivíduo (Tani, 1988). As experiências que a criança tem durante este período determinarão, por grande extensão, que tipo de adulto e pessoa se tornará (Tani, 1988). Mas não se pode deixar de lado o fato de que o desenvolvimento é um processo contínuo que ocorre ao longo de toda a vida. Este, é um processo através do qual o indivíduo sofre transformações no seu comportamento motor, isto é, adquire e melhora as diversas habilidades motoras. É caracterizado por uma modificação contínua baseada na interação entre o processo de maturação neuromuscular, que é, provavelmente, controlado geneticamente, o crescimento, os efeitos residuais da experiência motora anterior e de novas experiências motoras (Lopes, 1998).
A maioria dos autores caracteriza o Desenvolvimento Humano como o estudo científico dos modos qualitativos e quantitativos nos quais as pessoas mudam ao longo do tempo. O desenvolvimento focaliza a descrição, a explicação, a previsão e a modificação do desenvolvimento. O processo do desenvolvimento humano inicia-se na concepção e avança fase após fase até a morte, cada fase representa um nível de maturidade ao longo do desenvolvimento. Cada aspecto do desenvolvimento não ocorre isoladamente, sendo que um é conseqüência do outro. As influências no desenvolvimento são tanto internas/hereditárias quanto externas/ambientais (Gallahue e Ozmun, 2003).
Segundo Rezende e Montenegro (1999) o desenvolvimento inicia-se no meio materno e as modificações gerais visam atender as solicitações metabólicas e formação dos tecidos fetais. Esse desenvolvimento é contínuo e não geral, ou seja, não podemos dizer que porque uma pessoa possui um grande desenvolvimento em certas habilidades que ele terá também em outras; cada habilidade sofre uma sobrecarga de influências que farão com que certas habilidades sejam mais desenvolvidas que outras (Gallahue e Ozmun, 2003). O desenvolvimento (incluindo o desenvolvimento motor) está entre os processos mais plásticos que podem ser observados na natureza, talvez a mais plástica das nossas características hereditárias, pois existe uma adaptação bastante rápida à influência de vários fatores do envolvimento.
Um envolvimento particular é essencial para suportar o desenvolvimento normal, sendo assim realizado o potencial genético do indivíduo. O desenvolvimento pode, assim, ser inibido ou facilitado, evidentemente dentro dos limites estabelecidos pelo genótipo do indivíduo. A criança em desenvolvimento tem que adaptar-se às exigência impostas pelo seu envolvimento, isto é, tem um impacto nos progressos da criança, assim, o desenvolvimento pode ser encarado como um produto da interacção e, talvez, da covariância entre o indivíduo e o seu envolvimento (Malina, 1980b). O primeiro propósito ao estudar o desenvolvimento humano é acrescentar conhecimentos acerca do processo de desenvolvimento e esclarecer como os factores genéticos e do envolvimento afectam o seu curso. Qualquer tentativa para predizer a magnitude das modificações das características humanas requer a compreensão da natureza e da individualidade do desenvolvimento humano e o esclarecimento dos efeitos que os diferentes envolvimentos têm no desenvolvimento dos traços e capacidades humanas (Rarick, 1973). Como o desenvolvimento é um processo contínuo necessitamos dividir em faixas etárias para podermos destacar as habilidades predominantes a cada faixa etária.
As crianças de 7 e 8 anos nesta fase têm a capacidade de relacionar logicamente, organizar os pensamentos em estruturas coerentes e totais (Bee, 1986). Nessa idade a criança se encontra em fase de assimilação, ordenando, acumulando e relacionando experiências adquiridas na sua aprendizagem e também adquirindo características de suas respectivas idades. Nesta faixa etária, qualquer criança saudável é capaz de executar com facilidade os movimentos considerados padrões, como: andar, correr, saltar, arremessar, chutar, trepar, largar, pegar, etc; realizando esses movimentos no seu dia-a-dia (Bee, 1986). As crianças se sentem fortes e capazes de realizar atividades, e também de participar, sem timidez, com mais interesse de jogos de correr e pegar, pois nestes se manifestam muita energia para a atividade (Bee, 1986).
Piaget (1980) defende que nesta idade a criança perde o interesse por jogos simbólicos, interessando-se mais por jogos com regras, o período operacional concreto, justifica este interesse. A respeito da motricidade nesta faixa etária, ela se resume na educação dos movimentos das crianças, visando uma melhor utilização de suas capacidades físicas e favorecendo assim seu desenvolvimento (Bee, 1986). De acordo, com as necessidades e características das crianças nesta idade, nota-se como a aprendizagem motora pode auxiliar no desempenho dos movimentos, provocando nelas o prazer em participar de atividades, onde elas livremente poderão mover-se (Gallahue e Ozmun, 2003; Bee, 1986).
O processo do crescimento e desenvolvimento, por ser comum a todas as crianças, nos dá a idéia de que esse desenvolvimento ocorre de forma ordenada e de acordo com determinados padrões gerais, crianças normais progridem através da mesma seqüência de crescimento e de desenvolvimento (Neto, 2001). Seguindo esse princípio podemos considerar a idade escolar como sendo a fase áurea da vida. É nesse período que o organismo se torna estruturalmente capacitado para o exercício de atividades físicas e psicológicas mais complexas. Para o desenvolvimento das habilidades primárias é necessário levar em consideração os fatores que norteiam o bom desenvolvimento motor. Sabemos que a hereditariedade é um fator determinante aos limites do crescimento, mas os fatores ambientais junto com alimentação e atividade física são de enorme influência ao bom desenvolvimento motor fundamental (Gallahue e Ozmun, 2003; Bee, 1986). Portanto o objetivo deste estudo foi analisar a validade de construção dos testes motores em equilíbrio, propostas por Neto (2001), observando sua ordenação e relacionando com os graus de dificuldade da tarefa a faixa etária das crianças.
2. Objectivos
Objectivo Geral: Avaliar as habilidades motoras fundamentais de dois grupos de crianças de contextos escolares diferentes. Objectivos Específicos: Comparar os resultados dos testes entre os dois grupos. Procurar identificar os principais agentes causadores de mudança (caso essa exista) de ambos os contextos, nas diferentes habilidades motoras.
3. Material e Métodos
Amostra A amostra foi constituída por 30 meninos de 7 e 8 anos, sendo 15 de uma escola da rede pública da rede de ensino e 15 de uma escola da rede privada de ensino de Curitiba – Brasil. Procedimentos Metodológicos Depois de obtida a devida autorização para a aplicação dos testes junto aos alunos, seus pais e escola, demos início ao nosso trabalho. Instrumentos • Escala de Desenvolvimento Motor (EDM) Para a avaliação das diferentes habilidades motoras, aplicamos os testes propostos por Rosa Neto nessa escala desenvolvida por ele, no qual consiste nos seguintes testes motores:
1) IM1-Motricidade fina, refere-se à actividade manual, guiada por meio da visão, ou seja, coordenação visuomanual, com emprego de força mínima, a fim de atingir uma resposta precisa à tarefa; 2) IM2-Motricidade global, refere-se aos movimentos dinâmicos corporais, envolve um conjunto de movimentos coordenados de grandes grupos musculares; 3) IM3-Equilíbrio, capacidade do organismo de manter posturas, posições e atitudes, compensando e anulando todas as forças que agem sobre o corpo; 4) IM4-Esquema corporal, capacidade de discriminar com exactidão as partes corporais e a habilidade de organizar as partes do corpo na execução de uma tarefa; 5) IM5-Organização espacial, envolve tanto a noção do espaço do corpo como o espaço que o rodeia, referindo-se à habilidade de avaliar com precisão a relação entre o indivíduo e o ambiente; 6) IM6-Linguagem/Organização Temporal, refere-se à percepção do tempo, envolvendo o conhecimento da ordem e duração dos acontecimentos.
Para chegarmos às médias de idade cronológica (IC) e idade motora geral (IMG), usamos o software proveniente do próprio kit de EDM. Procedimentos Estatísticos Realizamos o tratamento dos dados através do programa estatístico SPSS – Statistical Package for the Social Sciences, versão 15.0. Usámos a estatística descritiva, média (x) e desvio padrão (dp), para a análise do grupo. Recorremos ao teste-t de Student para medidas independentes e adoptamos o nível de significância em 5%.
4. Apresentação e Discussão dos Resultados
Com o objectivo de levantar dados para esta pesquisa foram realizados testes de capacidade motora. Testes estes, que visam identificar em que nível de desenvolvimento motor cada criança se encontra, e as capacidades motoras presentes no desenvolvimento motor destas crianças, levando sempre em consideração que este teste tem por norma as medidas em meses e não em anos. Os resultados que serão apresentados a seguir em forma de tabelas estão todos dispostos em meses. Os resultados encontrados através das análises do software EDM demonstraram a seguinte sequência de médias para a comparação dos grupos (Quadro 1): apresentaram média de idade motora geral de 80,8±11,0 para escola particular e de 90,8±5,8.
O Quadro 2 apresenta os resultados da análises estatística onde IM1 que corresponde à motricidade fina, a média encontrada para a comparação dos grupos foi de 79,6±1,3, a IM2 que corresponde à motricidade global foi encontrada a média de 86,012,4, para a IM3 que é correspondente ao equilíbrio foi encontrada a média de 83,8±5,9, a IM4 que é correspondente ao esquema corporal foi encontrado a seguinte média 92,4±1,7, para a IM5 que corresponde à organização espacial foi encontrada a média de 80,8±4,5, e finalmente para a IM6 que é correspondente à linguagem/organização temporal foi encontrada a média de 81,6±1,1. Quadro 1 – Resultado das médias de idade segundo o software EDM.
Nenhum dos resultados apresentou valores significativos para todas as capacidades testadas, sendo que para a IM1, IM6 e IM4, foram encontrados os valores mais significativos: 0,06; 0,06 e 0,08; respectivamente. Quadro 2 – Resultados do teste-t sobre cada habilidade motora testada.
Na comparação entre as médias de idade motora geral, pode-se perceber que os sujeitos pertencentes à escola pública apresentaram uma idade motora superior. Nesse sentido, este fato pode ser considerado normal, pois alunos de escolas públicas recebem uma maior carga de estímulos e vivências. Segundo Gesell (1999), as influências decorrentes do dia-a-dia são totalmente estimulantes ou limitadores para o desenvolvimento de uma criança. Por ser inerente a criança à vontade de pular, correr, dançar, saltar, arrastar-se, enfim, brincar é que o meio possui total influência sobre o desenvolvimento de cada criança; lembrando também que cada criança depende também de factores intrínsecos para que esse desenvolvimento seja satisfatório, mas jamais acharmos que todas as crianças terão o mesmo nível de desenvolvimento motor por serem crianças e brincarem. Os estudos feitos por Silveira et al (2006) utilizaram o EDM e focaram seu estudo apenas em comparar o equilíbrio das crianças de 2-11 anos. Seus achados apresentam que há diferenças significativas em todas as faixas e não há diferenças significativas, segue apenas uma escala normal do desenvolvimento.
E que há uma melhora progressiva do desempenho com o passar dos anos. Se caracteriza por um processo dinâmico e não linear (Caetano et al, 2005). Destacou apenas a faixa etária os 7-9 anos que não apresentaram diferenças significativas. Porém ele não cita no seu estudo de onde provem a amostra. O que defronta com nossos estudos pois há diferenças significativas justamente nesta faixa etária quando comparamos principalmente crianças da rede pública com as da rede privada, que é o grande objectivo do nosso estudo. Como os diferentes estímulos podem contribuir para desenvolvimento motor das crianças nesta faixa etária. Já os estudos feitos por Caetano et al (2005) destacaram que não há linearidade no crescimento humano e caracteriza o desenvolvimento motor como um processo dinâmico. No seu estudo, sua amostra foi constituída de crianças dos 3-7 anos e foram aplicados também todos os itens do EDM diferente do estudo citado anteriormente. Porém se detém mais nas diferenças ocorridas entre as faixas etárias e não o ambiente como agente transformador.
O quotidiano de cada criança reflectirá em si, no futuro, o nível de desenvolvimento em que ela atingirá, para um bom desenvolvimento tanto físico como mental. Ao mesmo tempo em que existem actividades ou estímulos fundamentais para um bom desenvolvimento, todas as experiências como: jogar bola com pés descalços, soltar pipa, jogar berlinde, subir em árvores, todas essas actividades assim como diversas outras são peças chave também existem algumas actividades que irão atrasar esse bom desenvolvimento, como: passar algum tempo à frente de um computador, jogar bola calçado. Ao mesmo tempo em que esses estímulos citados anteriormente podem atrasar o desenvolvimento normal estimulam muito o desenvolvimento neurológico, mas prejudicam o desenvolvimento motor.
E por existir um certo equilíbrio desses estímulos em escolas públicas é que foi constatado que as crianças da escola pública em média possuem um melhor desenvolvimento motor que as crianças da escola particular, lembrando bem que existem as crianças que são excepções a essa constatação, pois possuem um grande estímulo por parte dos pais no período em estas estão fora da escola. Esses estímulos extras são de extrema importância para o desenvolvimento de crianças que não possuem a oportunidade de praticarem actividades livremente.
5. Conclusões
Após a análise dos dados e verificação das respostas do questionário, foi percebido que as crianças da escola rede pública se destacaram e obtiveram melhores resultados em todas as capacidades motoras na qual foram avaliadas. Foi possível observar que todas as capacidades motoras sofrem forte influência do meio em que vivem e das atividades em que praticam e das qual lhes são propostas. Apesar das crianças da escola da rede pública não terem tido um resultado com uma larga diferença no fator motricidade global onde os alunos da escola rede privada obtiveram um melhor resultado de forma geral estavam todos dentro do padrão aceitável e esperado para a idade.
Através deste estudo pudemos perceber que por mais que as crianças sejam estimuladas a praticarem determinadas atividades, e ocuparem o seu tempo com atividades que nem mesmo eles sabem por que estão fazendo não conseguem superar o estímulo que o ambiente trás e exerce sobre cada indivíduo. Todos os estímulos que o ambiente trás para o desenvolvimento do indivíduo são mais acentuados em regiões que as crianças possuem ampla área para brincar e desenvolver suas habilidades motoras e cognitivas, deixando- os livres para criar o seu ambiente, a sua área de lazer e recreação. Por mais que os estímulos sejam diversos nada substitui o ser livre que deve ser a criança. Devemos nos atentar para o fato de que nossas crianças estão cada vez menos desenvolvidas devido ao fato de estarem cada vez mais ligadas a atividades estáticas, onde estão se tornando obesas e descoordenadas.
Detectamos que as crianças da escola da rede pública devido ao fato de possuírem vários estímulo e estarem livres para poder reproduzir e construir o seu próprio ambiente. O perfil motor dessas crianças obteve um valor bem acima do valor obtido pelas crianças da escola da rede privada, devido a todos os fatores ambientais que lhes eram propostos e proporcionados. Vale salientar que estudos feitos utilizando o EDM com foco em diferenças ambientais são poucos e por isto não há como comparar nossos achados com outros estudos.
Bibliografía
- Gallahue, D.L. & Ozmun, J.C. (2003). Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes, e adultos. 2° Ed. São Paulo: Phorte.
- Lopes, V. (1998). Desenvolvimento Motor (Inidicadores bioculturais e somáticos do redimento motor em crianças de 5-6 anos de idade). Tese de Mestrado em Ciências da Educação. FMH.
- Malina, R.M. (1980b). Environmentally Related Correlates of Motor Development and Performance During Infancy and Childhood. In: C.B. Corbin (ed.), A Textbook of Motor Development, 2ªed. Wm C. Brown Company Publishers. Dubuque, Iowa.
- Rarick, G.L. (1973). Stability and Change in Motor Abilities. In: G.L. Rarick (ed.). Physical Activity: human growth and Development. Academic press. Nova Iorque.
- Bee, H.L. (1986). A criança em desenvolvimento. 3° Ed. São Paulo: Harbra.
- Neto F.R. (2001). EDM – Escala de Desenvolvimento Motor. 1° Ed. Florianópolis: Edição própria.
- Tani, G. O conceito de movimento humano. Fonte:
- Lakatos, E.M. e Marconi, M.A. (1999). Técnicas de pesquisa, 4ª Edição, São Paulo: Atlas.
- Caetano, M.J., Silveira, C.R.A., Gobbi, L.T. (2005). Desenvolvimento de pré-escolares no intervalo de 13 meses. Rev Bras Cin e Des Hum, 2005; 7(2): 05-13.
- Silveira, C.R.A., Menichi, M.R., Simões, C.S., Caetano, M.J., Gobbi, L.T. Validade de contrução em teste de equilíbrio: Ordenação cronológica na apresentação das tarefas. Rev Bras Cin e Des Hum, 2006; 8(3): 66-72.
- Rezende, J., Montenegro, C.A.B. (1999). Obstetrícia fundamental. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
- Piaget, J. (1896-1980). A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. Rio de Janeiro: Zahar.
- Gesell, A. (1999). A criança do 0 aos 5 anos. 5. ed. São Paulo: M. Fontes.