Auto-percepção do treinador de futebol acerca dos conhecimentos para o exercicio da atividade em função da experiência profissional
RESUMEN
O treinador desportivo assume um papel de relevo na formação pessoal, social e desportiva dos atletas. Para o desempenhar com eficácia contribui o conhecimento que possui, devendo este ser, a um tempo, eclético e especifico dada a multidimensionalidade funcional da actividade do treinador. O presente estudo teve como objectivo identificar a auto-percepção de treinadores de futebol acerca dos conhecimentos que possuem, em função da experiência profissional. A amostra foi constituída por 81 treinadores de futebol que atuaram em Portugal na época de 2008 Para a recolha de dados aplicou-se um questionário o qual obedeceu aos requistos de validação de construção e de conteúdo. Os resultados do estudo indicaram que os treinadores mais experientes apresentam maiores níveis de competência percebida, principalmente nos conhecimentos relacionados com a área do Treino (57% dos itens) e com a área do Papel de Formador (80% dos itens). Nas áreas relacionadas com a Competição (50% do itens) e com a Gestão Desportiva (33% dos itens), os treinadores mais experientes novamente apresentaram maiores níveis de competência percebida. Sendo assim, os treinadores mais experientes acreditam ser mais competentes na formação e gestão de treinadores principiantes e na formação pessoal e social dos atletas. Também indicam ser mais capazes que os treinadores menos experientes para gerir e avaliar as sessões de treino, assim como para definir as competições mais adequadas para os atletas. Dessa forma, concluimos que os anos de experiência influenciam positivamente nos níves de conhecimento dos treinadores desportivos.
El entrenador deportivo asume un papel relevante en la formación personal, social y deportiva de los deportistas. A su actuación con eficacia contribuye el conocimiento que posea, debiendo ser éste al mismo tiempo, ecléctico y específico, dada la multidimensionalidad funcional de la actividad del entrenador. El presente estudio tuvo como objetivo identificar la autopercepción de entrenadores de fútbol sobre los conocimientos que poseen, en función de la experiencia profesional. La muestra estuvo compuesta por 81 entrenadores de fútbol de Portugal, durante la temporada 2007/2008. Para la recogida de datos se aplico un cuestionario que cumplió los requisitos de validación de construcción y de contenido. Los resultados del estudio indican que los entrenadores con más experiencia presentan mayores niveles de competencia percibida, principalmente en los conocimientos relacionados con el área de Entrenamiento (57% de los items) y con el área del Papel del Formador (80% de los items). En las áreas relacionadas con la Competición (50% de los items) y con la Gestión Deportiva (33% de los items), los entrenadores con más experiencia nuevamente presentan mayores niveles de competencia percibida. De este modo, los entrenadores con más experiencia acreditan ser más competentes en la formación y gestión, que los entrenadores principiantes, así como en la formación personal y social de los deportistas. También indican tener más capacidad que los entrenadores con menos experiencia para dirigir y valorar las sesiones de entrenamiento, así como para definir las competiciones más adecuadas para los deportistas. De esta forma, concluimos que los años de experiencia influyen positivamente en los niveles de conocimiento de los entrenadores deportivos.
Introdução
A prática desportiva é uma oportunidade de desenvolvimento integral de crianças e jovens, tendo em conta os valores sócio-afetivos, psicológicos e motores que podem ser desenvolvidos através do desporto (Conroy & Coastworth, 2006). Tendo em conta o aumento crescente do número de praticantes no âmbito do desporto organizado (Vargas-Tonsing, 2007; McCallister, Blinde & Weiss, 2000), o papel do treinador desportivo surge com maior importância para o desenvolvimento pessoal de crianças e jovens.
De fato, dentro do ambiente desportivo, os treinadores possuem a oportunidade de influenciar positivamente a natureza e a qualidade das experiências desportivas (Souza Sobrinho, 2007). As suas escolhas, comportamentos, atitudes que adotam e preconizam, bem como os valores que procuram transmitir e a natureza de sua interação com os atletas podem, notadamente, influenciar os efeitos da participação desportiva de crianças e jovens (Smith, Smoll & Cumming, 2007).
Diferentemente da opinião geral do senso comum (Vargas-Tonsing, 2007; McCallister et al., 2000), o trabalho desenvolvido pelo treinador desportivo possui uma enorme complexidade (Rosado & Mesquita, 2007), ficando evidente na definição de desporto como “um fenômeno polissêmico e realidade polifórmica, múltipla e não singular” (Bento, 2004, pp. 3). O autor ratifica afirmando que “o desporto é o construto que se alicerça num entendimento plural e num conceito representativo, agregador, sintetizador e unificador de dimensões biológicas, físicas, motoras, lúdicas, corporais, técnicas e táticas, culturais, mentais, espirituais, psicológicas, sociais e afetivas” (Bento, 2004, pp.3)
Nesse contexto, os conhecimentos relacionados com as Ciências do Desporto adquirem uma enorme relevância, sendo determinantes face à complexidade do processo de treino. Sendo assim, o estudo dos conhecimentos dos treinadores desportivos tem ganho destaque entre os pesquisadores (Rosado & Mesquita, 2007; Rupert & Buschner, 1989; Abraham, Collins & Martindale, 2006; Côté, Salmela, Russel & Trudel, 1995; Jones et al., 2003; Resende, Mesquita & Fernandéz, 2007) da área do desporto. Há uma preocupação com o corpo de conhecimentos apresentado pelos treinadores desportivos, sendo reconhecido sua relevância para o exercício da função.
O conhecimento possui uma perspectiva direcionada para o domínio de conceitos, teorias, princípios, fatos e procedimentos sobre determinado assunto. Na literatura, o termo conhecimento está vinculado numa perspectiva de aquisição teórica. Em todos os casos é uma entidade estabilizada competindo ao sujeito da aprendizagem, relembrá-lo e reproduzi-lo (Kirschner,Vilsteren, Hummel & Wigman, 1997; Westera, 2001).
Preocupado com o processo de formação dos treinadores desportivos de crianças e jovens, o Projeto Aligning a European Higher Education Structure In Sport Science (AEHESIS), na área do treino desportivo enumera um conjunto de conhecimentos que servirão como base teórica para o aprendizado das competências relacionadas com a atividade profissional do treinador. Os conhecimentos indicados como primordiais são: (a) aspectos técnicos, táticos, físicos e mentais do desporto; (b) medicina, primeiros socorros, nutrição e prevenção de lesões; (c) metodologia e didática; (d) biomecânica; (e) periodização e planejamento; (f) teoria do treino; (g) estilo de vida; (h) modelo do desporto específico e desenvolvimento do atleta.
Dessa forma, é importante que os treinadores possuam uma base de conhecimentos que sustente suas ações e pensamentos. Essa base de conhecimentos é oferecida pelas diferentes áreas das ciências do desporto como as Biológicas, Pedagógicas, Psicológicas, Sociológicas, Treino Desportivo e Gestão Desportiva (Nascimento, Graça & Ramos, 2007).
A experiência profissional do treinador desportivo é identificada pela literatura (Coaching Association of Canada, 1996; Gould, Giannini, Krane, & Hodge, 1990; Salmela, 1995, Gilbert & Trudel, 2001; Bloom, Durand-Bush, Schinke & Salmela 1998) como uma importante fonte para a aquisição de conhecimentos e desenvolvimento de competências profissionais do treinador desportivo. Contudo, apenas os anos de experiência como treinador desportivo não garantem que um treinador possa adquirir elevados níveis de conhecimetos. O processo de evolução é oriundo do aproveitamento de experiências vividas, sendo que o processo de reflexão sobre os dilemas, com os quais os treinadores são defrontados na rotina profissional, é determinante na qualificação da intervenção do treinador (Gilbert & Trudel, 2001).
O presente estudo teve como objetivo identificar a auto-percepção dos treinadores de futebol acerca dos conhecimentos que possuem para o exercicio da actividade e verificar se a experiência profissional é diferenciadora desta variável.
Metodologia
A amostra do presente estudo foi composta por 81 treinadores de Futebol, sendo 20 da região centro de Portugal (Aveiro e Viseu) e o restante da região norte (Porto e Braga). O quadro 1 mostra que os treinadores da amostra são prioritariamente jovens, com uma expriência como atleta e como treinador extremamnete diversificada. Prioritariamente são licenciados em Educação Fisica e Desporto ou em vias de atingir a licenciatura e do sexo masculino. Atuam quase exclusivamente em escalões de formação como treinadores e possuem na sua maioria o curso de nivel I da Federação Portuguesa de Futebol.
Tabela 1:Caracterização da amostra
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Os anos de experiência foi a variável independente do presente estudo, sendo formado dois grupos de treinadores, os menos experientes (n=49) e os mais experientes (n=32). Para a definição da experiência profissional foi aplicada a classificação preconizada por Burden (1990), sendo que os treinadores experientes possuem a partir de cinco anos de exercicio profissional (fase de estabilização) e os não experientes menos que cinco anos (fase de iniciação ou de aperfeiçoamento).
A recolha de dados foi feita a partir de um questionário formulado com base na literatura (Rosado, 2000; Simão, 1998; Costa, 2005; Demers, Woodburn & Savard, 2006; Abraham et al., 2006; Vargas-Tonsing, 2007; Gould, Chung, Smith & White, 1990) e nos conhecimentos referenciados pelo relatório do Projeto AEHESIS (2006) como indispensáveis para o desenvolvimento profissional de um treinador desportivo. Dessa forma, a validade de constructo do instrumento foi feita através de análise dos instrumentos (Simão, 1998; Costa, 2005) apresentados na literatura anteriormente mencionada. Já para a validação de conteúdo, recorreu-se ao método de peritagem, tendo sido consultado três professores doutores especialistas na área. O instrumento avalia a auto-percepção dos treinadores em relação aos seus conhecimentos . O questionário ficou dividido por áreas, sendo que os conhecimentos foram categorizados como: (a) Conhecimentos relacionados ao Treino; (b) Conhecimentos relacionados a Competição; (c) Conhecimentos relacionados a Gestão Desportiva; (d) Conhecimentos relacionados ao Papel de Formador.
A recolha de dados foi feita de maneira presencial nos programas de formação de treinadores organizado pelas Associações de Futebol, com exceção do Porto, onde foi realizado no dia de um seminário de treinadores de futebol organizado por uma entidade privada. Os questionários foram entregues aos treinadores e devolvidos ao pesquisador durante os intervalos dos cursos de formação, acontecendo do mesmo modo no seminário. Na entrega do questionário, houve uma breve explicação sobre o inquérito por parte do pesquisador, sendo aberto período para responder a possíveis dúvidas dos treinadores.
Para a análise estatística das variáveis deste estudo, utilizou-se o programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 15.0. Recorreu-se a análise descritiva para verificar as médias, o desvio padrão e os valores mínimos e máximos. Recorreu-se ao estudo de normalidade com o teste de Komolgorov-Smirnov, e para o estudo da homogeneidade das variâncias o teste de Levene, tendo ambos preenchido os pressupostos exigidos para recorrer à estatistica paramétrica. Para a comparação entre grupos recorreu-se ao teste One-Way ANOVA. Para efeitos da interpretação e análise dos dados, adotou-se o nível de confiança assumido foi de 0.05 (p≤0.05).
Apresentação dos Resultados
Observando os quadros abaixo podemos verificar vários itens com diferenças estatisticamente significativas entre os treinadores tendo em conta os anos de experiência. No entanto, sempre que foi verificado diferenças estatisticamente significativas é de destacar que os valores superiores pertenceram aos treinadores desportivos com mais experiência. Dessa forma fica evidente o nível superior de auto-percepção no domínio de conhecimentos dos treinadores mais experientes em relação aos treinadores com menor experiência.
Nos conhecimentos relacionados com o Treino, a Gestão de treino – tempo de treino e de organização de atividades (p = 0,005), aAvaliação do treino pelo recurso a métodos de observação e de diagnóstico da performance (p = 0,022), as Intervenções de emergências e 1º socorros (p = 0,030) eFundamentos teóricos do treino (p = 0,040) apresentaram diferenças estatisticamente significativas, sendo os treinadores mais experientes aqueles que apresentam maiores valores.
Tabela 2: Análise comparativa da auto-percepção dos treinadores em relação aos conhecimentos relacionados com o Treino em função dos anos de experiência como treinador.
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Quando analisamos os conhecimentos relacionados com a Competição, verificamos que os treinadores mais experientes possuem valores superiores de competência percebida na Implementação e avaliação das competições, no que se refere à infra-estrutura (p = 0,017), assim como na Implementação e avaliação das competições, no que se refere a infra-estrutura.
Tabela 3: Análise comparativa da auto-percepção dos treinadores em relação aos conhecimentos relacionados com a Competição em função dos anos de experiência como treinador.
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Nos Conhecimentos relacionados com a Gestão Desportiva, os treinadores mais experientes novamente apresentaram valores superiores aos treinadores menos experientes, sendo essa diferença estatisticamente significativa no Planejamento e avaliação da gestão de carreiras desportivas dos atletas (p = 0,010) e naImplementação e avaliação de programas que envolvam especialistas em Ciências do Desporto (p = 0,025).
Tabela 4: Análise comparativa da auto-percepção dos treinadores em relação aos conhecimentos relacionados com a Gestão Desportiva em função dos anos de experiência como treinador.
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Já nos conhecimentos relacionados com o Papel de Formador, é possível verificar que existem quatro conhecimentos onde verifica-se diferenças estatisticamente significativas, sendo que nos três primeiros, existe também uma diferença de classificação, situando os treinadores mais experientes como “Muito Competentes” e os treinadores menos experientes como “Competentes”. Os conhecimentos são nomeadamente:Planejamento e avaliação de atividades com treinadores principiantes, Implementação de atividades com treinadores principiantes, Avaliação do desempenho de treinadores principiantes e Avaliação do desempenho de treinadores principiantes.
Tabela 5: Análise comparativa da auto-percepção dos treinadores em relação aos conhecimentos relacionados com o Papel de Formador em função dos anos de experiência como treinador.
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Discussão
Toda a relevância atribuída pela literatura especializada (Gould, et al., 1990; Salmela, 1995, Gilbert & Trudel, 2001, Bloom et al., 1998) à experiência dos treinadores foi justificada nos resultados do presente estudo, sendo os treinadores mais experientes aqueles que apresentaram maiores valores de competência percebida.
O maior número de diferenças significativas foi encontrado nos conhecimentos com o Treino (57% dos itens apresentaram diferenças estatisticamente significativas). Nos conhecimentos relacionados com o Treino, podemos destacar os Fundamentos teóricos do treino e a Gestão de treino (tempo de treino e de organização de atividades), sendo ambos conhecimentos de elevada importância para o treino e pressupostos relevantes para que os treinadores possam apresentar elevados níveis de competências para planejar, organizar e conduzir uma sessão de treino.
Nas áreas relacionadas com a Competição, Gestão Desportiva e Papel de Formador, podemos verificar que os treinadores menos experientes apresentam maiores dificuldades no trabalho exercido com o atleta. Isso é verificado na organização de competições adequadas às necessidades dos atletas e no papel de formador social e pessoal dos atletas. Os dois itens, apesar de estarem situados em áreas diferentes, possuem forte relação, pois a competição é o elemento de formação mais estruturante na atividade desportiva de crianças e jovens, e um aspecto determinante na educação e preparação para a vida (Marques, 2004; Mesquita, 2004). Também é possível identificar maior nível de competência percebida nos treinadores mais experientes quando se refere a atividades de gestão e formação de treinadores principiantes, o que é um resultado absolutamente natural.
Esses resultados nos conduzem a refletir o quanto os anos de experiência acrescentam na qualidade de trabalho do treinador. Nesse sentido, Gould et al., (1990) realizaram um estudo com 130 treinadores de jovens e concluiram que uma das mais importantes fontes de conhecimento era a experiência enquanto treinador, bem como a educação informal. O Projeto AEHESIS (2006) faz referência ao tempo de experiência na função de treinador como forma de desenvolver de modo mais eficaz as competências dos treinadores principiantes. Dentro dessa linha de pensamento, o projeto acredita ser fundamental a presença de um treinador mais experiente para auxiliar na aprendizagem do treinador principiante, sendo essa, uma forma de valorizar e acreditar na importância do tempo de exercício da função. Contudo, não se pode assumir como verdade absoluta a relação entre anos de experiência como treinador e qualidade de trabalho (Bell, 1997; Douge & Hastie, 1993), tendo sempre que se ter em conta a qualidade da experiência, bem como a dedicação dos treinadores desportivos para seu desenvolvimento pessoal, social e profissional.
Conclusões
Após a análise dos resultados do estudo é possível referir que os anos de experiência como treinador interferem positivamente no nível de competência percebida dos treinadores desportivos em relação aos seus conhecimentos. Na área do Treino se observa um grande número de itens com diferença significativa entre os treinadores mais e menos experientes. Os treinadores mais experientes acreditam que possuem mais fundamentos teóricos relacionados ao treino, o que lhes permite também acreditar que são mais capazes na gestão e organização de sessões de treino, bem como no processo de avaliação da performance dos atletas. Também é possível verificar uma maior competência percebida dos treinadores mais experientes na gestão e formação de programas de treinadores principiantes, na formação social e pessoal dos atletas e na identificação da adequação das condições de competição para os seus atletas.
Os resultados do presente estudo confirmam a importância da experiência profissional no domínio de conhecimentos e competências profissionais relacionados com a função do treinador desportivo, no âmbito do treino de crianças e jovens.
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