Motor coordination of children in school age
Motor coordination of children in school age
RESUMEN COMUNICACIÓN/PÓSTER
The present study seeks to compare the levels of motor coordination in scholar children in grades 5 and 6 (N=2004, 10-12 years age), one group involved and another one no taking part in extracurricular sports activities. Its major aims include: (i) Researching the levels of motor coordination… as a function of the type of practice (participants / non-participants); (ii) Researching levels of motor coordination as a function of age; (iii) Researching levels of motor coordination as a function of gender The assessment of motor coordination was performed by means of the KTK (Körperkoordination Test für Kinder-Schilling, 1974) battery of tests used in various studies (Gomes, 1996; Maia & Lopes, 2002, 2003; Graf et al., 2004). The SPSS 15.0(Statiscal Package for the Social Sciences) statistics program was used for the statistical processing of data. The significance level was set at p ? 0,05. Statistical procedures included descriptive statistics (mean and standard deviation) and inferential statistics (test t of independent measurements). .The main results and conclusions obtained in this research were as follows: (i) the group of participants shows higher levels of motor coordination that those of non-participants; (ii) the levels of motor coordination improved with age; (iii) the levels of motor coordination are better in males.
1. Introdução
O desenvolvimento motor das crianças é enriquecido pelas experiências psicomotoras que acontecem no dia a dia, pelo carácter lúdico e variado dos seus jogos, tendo que ter em conta, necessariamente a tarefa disciplinadora, estruturada e orientada da Educação Física, que incorpora uma das experiências mais ricas da cultura humana – o Desporto (Maia e Lopes, 2002). Dentro deste contexto, surge a necessidade de realizar um inventário dos níveis de coordenação motora (CMotora) das crianças e poder identificar com alguma precisão aquelas com insuficiência coordenativa. A insuficiência coordenativa refere-se à instabilidade motora geral que engloba os efeitos qualitativos da condução do movimento atribuído a uma interacção imperfeita das estruturas funcionais subjacentes: sensoriais, nervosas e musculares que provocam uma moderada alteração qualitativa do movimento e produzem uma diminuição do rendimento motor (Kipard, 1976; cit. Maia e Lopes, 2002). Segundo Maia & Lopes, (2002), o conceito de coordenação motora é abordado em diferentes âmbitos, contextos e áreas científicas (controlo motor, aprendizagem motora, desenvolvimento motor, biomecânica, fisiologia, etc.). Sendo importante referir que a coordenação motora pode ser perspectivada segundo três prontos de vista: (i) biomecânico, quando se refere à ordenação dos impulsos de força numa acção motora, ordenação de acontecimentos em relação a dois ou mais eixos perpendiculares (ii) fisiológico, quando se relaciona com as leis que regulam os processos de contracção muscular entre agonistas e antagonistas, bem como os respectivos processos nervosos que lhes são subjacentes; (iii) pedagógico, quando se refere à ligação ordenada das fases de um movimento ou de acções parciais da aprendizagem de novas habilidades (Meinel e Schnabel, 1976). Segundo Kiphard e Schilling (1970, cit. Lopes, 2003) a coordenação motora é uma interacção harmoniosa e económica do sistema músculo-esquelético, do sistema nervoso e do sistema sensorial com o fim de produzir acções cinéticas precisas e equilibradas (movimentos voluntários), e reacções rápidas adaptadas à situação (movimentos reflexos). Estes autores enunciam três condições ou características que satisfazem uma boa coordenação motora: (i) adequada medida de força que determina a amplitude e a velocidade do movimento; (ii) adequada selecção dos músculos que influenciam a condução e orientação do movimento; (iii) capacidade de alternar rapidamente entre tensão e relaxação muscular. O desenvolvimento das capacidades motoras fundamental para a formação de uma base motora na criança será muito mais ampla e rica quanto maiores e mais variadas forem o número de habilidades motoras praticadas e adquiridas.
2. Material e Métodos
2.1. Descrição e caracterização da amostra
A nossa amostra é constituída por 204 alunos do 2º ciclo do Ensino Básico, com idades compreendidas entre os dez e doze anos. Nesta amostra de alunos existe um grupo praticante de modalidades desportivas extra-escolares e um grupo de indivíduos não praticantes (Quadro 1).
Quadro 1: Distribuição dos indivíduos por ano de escolaridade, sexo e prática desportiva.
Quadro 1. Motor coordination of children in school age
2.2 Avaliação da coordenação motora
3. Resultados e Discussão
3.1. Coordenação motora em função do nível de prática por ano de escolaridade
Quadro 2. Motor coordination of children in school age
Quadro 3. Motor coordination of children in school age
3.3. Coordenação motora em função do nível de prática, género e idade
Quadro 4. Motor coordination of children in school age
Quadro 5. Motor coordination of children in school age
3.4. Coordenação motora em função do género por ano de escolaridade
Quadro 6. Motor coordination of children in school age
Quadro 7. Motor coordination of children in school age
4. Conclusões
Referencias
Gallauhue D. ; Ozmun, J. (2002). Compreendendo o Desenvolvimento Motor – Bebés,
Crianças, Adolescentes e Adultos. São Paulo, Phorte Editora Pp. 318-382.
Gomes, P. (1996). Coordenação Motora, Aptidão Física e Variáveis de Envolvimento.
Estudo em crianças do 1º ciclo de Ensino de duas Freguesias do Concelho de Matosinhos. Dissertação apresentada às provas de Doutoramento em Ciências do Desporto, especialidade de Pedagogia do Desporto. FCEEF – UP. Porto.
Kiphard, E, (1976). Insuficiencias de movimiento y coordinación en la edad de la escuela primaria. Editoral Kapelusz, Buenos Aires.
Maia, J.; Lopes, V. (2002). Estudo do crescimento somático, aptidão física e capacidade de coordenação corporal de crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico da Região Autónoma dos Açores. Porto: Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física da Universidade do Porto. Direcção regional de Educação Física e Desporto da Região autónoma dos Açores. Direcção Regional da Ciência e Tecnologia.