Pedagogia do Esporte e Métodos de ensino: entre a especialização e a iniciação precoce.
Considerar o esporte um fenômeno sócio-cultural plural é uma questão contemporânea que envolve uma série de mudanças pedagógicas, como a consideração não apenas do referencial técnico-tático, mas em agregar a este o referencial sócio-educativo, em especial no oferecimento de modalidades esportivas na infância.
Resumo:
Considerar o esporte um fenômeno sócio-cultural plural é uma questão contemporânea que envolve uma série de mudanças pedagógicas, como a consideração não apenas do referencial técnico-tático, mas em agregar a este o referencial sócio-educativo, em especial no oferecimento de modalidades esportivas na infância. O esporte pode ser parte importante no processo de educação global das crianças se o mesmo for tratado como fenômeno, e não como evento. Se o foco das aulas for em quem joga, com modalidades esportivas adequadas ou adaptadas para as crianças, respeitando suas fases de desenvolvimento físico, mental, moral e emocional, iniciar uma criança precocemente nas práticas esportivas pode ser benéfico, e tal fenômeno é chamado de iniciação precoce, o qual deve ser diferenciado da especialização precoce, que consiste na especialização esportiva prematura, cujos sujeitos são crianças que ainda não estão prontas para vivenciarem a carga de treinamentos, responsabilidades e conflitos, que recaem sobre eles.. A escolha do método de aplicação prática apresenta-se como um dos fatores mais controversos neste âmbito da discussão, recorrendo no embate entre aqueles pautados na técnica e os focados no jogo; neste estudo, apontamos os métodos focados no jogo e em situações problema como mais favoráveis ao desenvolvimento dos JECs tendo em vista a formação integral de quem joga.
Abstract:
Consider the sport a plural socio-cultural phenomenon is a contemporary issue that involves a series of educational changes, like considering the tactical-technical reference as much as the socio-educational reference, particularly in terms of offering Sports in childhood. In this phase, if the physical, mental, moral and emotional stages are respected, start a child early in sports can be beneficial, and this phenomenon is called early initiation, which should be differentiated from early specialization. Considering the teaching method choice a very important issue in this process, we point out the methods focused in the game on problem situations as more appropriated for the development of the integral formation of children involved on team sports teaching and learning process.
INTRODUÇÃO
A ciência encontra-se em constante evolução, por representar a constante busca da humanidade em solucionar seus problemas. Os problemas mudam, as realidades também mudam, trazendo a necessidade de que a ciência vá se adequando às mesmas, de maneira a nos alimentar com informações atualizadas e necessárias aos novos contextos que vão surgindo. Para atender aos problemas emergentes dos processos de ensino, vivência e aprendizagem do esporte, vêm consolidando-se a Pedagogia do Esporte, ramo das Ciências do Esporte caracterizada por sua abrangência, que traz diversas possibilidades de investigação e interpretação do fenômeno em estudo: o esporte.
Para Paes (2001), o esporte é um fenômeno sócio-cultural em ascensão, cada vez mais valorizado e presente no cotidiano de diferentes povos, diversificados personagens, e estes atribuem ao fenômeno múltiplos significados, que se moldam de acordo com os cenários e contextos que os envolvem.
Considerar o esporte um fenômeno sócio-cultural é uma questão contemporânea que envolve a revisão de paradigmas relacionados aos aspectos conceituais e da prática pedagógica. Neste texto, abordamos aspectos conceituais que tem ressonância junto aos desafios daqueles que atuam na prática diária nos ambientes que oferecem a iniciação esportiva na infância, em uma perspectiva que busca integrar a dimensão acadêmica da prática.
Discussão:
Nem sempre os agentes envolvidos na iniciação esportiva para crianças têm conhecimento dos problemas e das possibilidades pedagógicas e formativas deste processo. A escolha do método de aplicação prática apresenta-se como um dos fatores mais controversos neste âmbito da discussão, e, para que fiquem claras as diferentes abordagens, bem como as razões da divergência de opiniões, faremos uma breve elucidação dos dois principais modelos utilizados no processo de iniciação esportiva. Um modelo centrado na técnica e outro centrado em jogos e situações problema..
No modelo centrado na técnica, as habilidades motoras são apresentadas e treinadas fora do contexto do jogo e de forma analítica, na qual o princípio de funcionalidade está na possibilidade de que a ação efetiva do gesto seja transferida adequadamente para qualquer situação de jogo. Neste modelo o principal procedimento de ensino-vivência e aprendizagem é a execução repetitiva da técnica de modalidades específicas e posterior associação das mesmas a situações pré-determinadas de jogo. Neste contexto são pobres as oportunidades para que a criança estabeleça relações entre gestos aprendidos e as situações problema de jogo, estas de caráter imprevisível, podendo ser denominadas por demandas problematizadoras do jogo e que não são contempladas por este modelo centrado na técnica, restrito ao princípio metodológico analítico-sintético. Tal conduta pode resultar na dificuldade de alguns alunos em conseguir selecionar e utilizar seu repertório técnico diante das diferentes e imprevisíveis situações que o jogo possa vir a apresentar.
Frente a tal procedimento, a iniciação esportiva pode passar a ter um caráter estático, mecânico, caracterizado pela aquisição de conhecimentos e habilidades através da repetição de gestos até que haja a automatização dos mesmos, em detrimento da motivação do aluno na prática daquela modalidade. A exacerbação do como fazer, caracterizada pela falta da prática do porque fazer poderá levar os alunos a adquirirem o hábito de realizarem uma leitura parcial e conseqüentemente deficiente do jogo, apresentando soluções pobres e possivelmente insuficientes para as inúmeras situações e possibilidades que o jogo tem em sua essência.
Aliado ao reducionismo deste modelo, está o continuísmo de procedimentos pedagógicos que primam pela verticalidade na relação professor-aluno, estando este subordinado aquele. Rubio (2001, p.193) ilustra esta perspectiva: “As exigências impostas pela prática da modalidade devem ser cumpridas, sem contestação, perpetuando um procedimento de ensino-aprendizagem que determina: ‘assim eu aprendi, assim eu ensino, assim você executa’, tão comum no mundo esportivo.
A decomposição dos gestos técnicos isoladamente em relação ao contexto do jogo representa a anulação de algo significativo e divertido para as crianças: o próprio jogo da forma como as mesmas o vêem. Nesta fase, de maneira equivocada, já lhes foi apresentado um novo jogo: o jogo que existe no mundo dos adultos, no qual o único tópico relevante se mostra por ser a vitória. Frente a tal perspectiva as crianças podem desenvolver visões incompletas do jogo e de suas possibilidades, tendo sua individualidade potencializada e a importância do coletivo diminuída, descaracterizando ainda a essência dos JEC, que é a relação de cooperação entre os companheiros e de oposição com os adversários, na finalidade de proteção de seu alvo e conversão de pontos/gols no alvo adversário. Uma vez inseridos no mundo esportivo adulto, a competição passa a ser aplicada nos moldes das dos adultos, desafiando as fases de desenvolvimento maturacional, motor e psicológico de cada um dos praticantes. Além disso, a prevalência da perspectiva coercitiva como ilustrado por Rubio (2001) e sinalizados também por Santana (2005) e Ferreira (2009) tende a excluir possibilidades de interação entre as crianças, prejudicando também a ampliação de redes sociais.
Tratada desta maneira, a competição adquire um caráter reduzido de produto que evidenciará o resultado dos treinamentos, no qual aquele que vence obtém sucesso e aquele que perde, experimenta o fracasso, gerando uma competitividade, por vezes, exacerbada, com discrepância na importância do individual em relação ao coletivo, e a que gravidade pode chegar a competitividade desmedida. É comum, porém não saudável, que tais situações sejam encontradas em equipes profissionais e seleções nacionais. No entanto, é um clima extremamente desfavorável aos jogos coletivos, que precisam da coesão e união do grupo para que se atinja o sucesso (BALBINO, 2005), e mais desfavorável ainda às crianças que possivelmente não estão preparadas para enfrentar este tipo de conflito, para torcer contra um colega de equipe, ou até mesmo contra um amigo.
A concepção do esporte – e, em especial, dos JECs – atrelada ao método centrado na técnica deriva em uma visão restrita do fenômeno, ou seja, de uma visão que não o considera como tal, podendo restringir também o envolvimento das crianças com o esporte ou até mesmo afastá-las de forma permanente de sua prática. Para Paes (1997), este modelo de iniciação esportiva pode ser responsável pelo problema da especialização precoce. A especialização precoce consiste na prematura exigência feita às crianças de que as mesmas realizem as ações técnico-táticas adequadas a atletas adultos desde a infância, sendo ainda exigido rendimento nas mesmas proporções. Apresentamos depoimento colhido por RUBIO (2001, p.193) para ilustrar a perspectiva:
Quando ela me pede pra fazer alguma coisa muito difícil, a gente concentra, pensa bem e faz. É só não ter medo, tirar o medo da gente (…). Não pode roubar no preparo, sinal que poucas fazem, ter flexibilidade, não chorar. (Por que não chorar?) Por causa que dói. E se chorar depois dói mais. E não pode fazer força contra, senão dá cãibra. ( A. – praticante de ginástica olímpica, 10 anos).
A associação deste modelo com procedimentos pedagógicos que priorizem o rendimento e não as características próprias da infância, mais relacionadas com a diversidade, a experimentação e o lúdico (PAES, FERREIRA e GALATTI, 2006; GALATTI e FERREIRA et.al. 2007) resultam em treinamentos cada vez mais constantes e crescentes em dificuldade, envolvendo as crianças em rotinas tão ou mais cansativas quanto às de adultos profissionais do esporte, ficando o direito de brincar e a opção a compromissos além da escola submetidos aos treinamentos esportivos. A pesquisa de Rubio (2001, p.190) nos auxilia, mais uma vez, a ilustrar estas afirmações:
A gente acorda logo cedinho, aí até arrumar o cabelo, tomar café…Aí você arruma tudo, coloca o colan (…) Aí já vem direto pra cá. Tira a roupa, fica só de colan, aí depois começa a correr, faz o preparo, tudo. Treina tudo, trave solo, seja o que for, faz flexibilidade e sai. Aí depois já vai pro vestiário, toma banho, almoça, espera um pouquinho e vai pra escola. Aí depois chega em casa, faz lição e vai dormir. ( A. 10anos – praticante de ginástica olímpica- Pg. 190)
Os treinamentos e competições infantis nos moldes dos adultos levam crianças a uma rotina similar a dos mesmos, o que geralmente traz compromissos e responsabilidades de uma vida madura, para pessoas que ainda não se encontram nessa fase. Segundo RUBIO (2001), o mundo infantil diverge do mundo dos adultos através da quantidade e da qualidade das responsabilidades que cada um tem, e esta aquisição de responsabilidades esportivas adultas na infância pode ser um indício de que a Especialização Precoce já está instaurada. Segundo Paes (1989), esse tipo de conduta por parte dos pais e professores visa uma alta e competitiva eficiência de forma prematura, e pode resultar, dentre vários problemas, a evasão precoce das práticas esportivas.
Em oposição a este modelo sinalizamos que, sobretudo nos JECs – considerando suas características de coletividade e imprevisibilidade – a prática pedagógica deve estar associada com ações que não se repetem e que permitam aos jogadores, desde a infância e sobretudo nesta fase, articular habilidades técnico-táticas com possibilidades de vivenciar situações abertas que favoreçam a tomada de decisões. Neste sentido propõe-se que a organização e sistematização de procedimentos pedagógicas se dê a partir de um modelo centrado em jogos e situações problema.
O modelo centrado em jogos e situações problema reflete o conhecimento científico de uma linha de pesquisa derivada da Pedagogia do Esporte e que consideram o esporte um fenômeno sócio-cultural significativo no processo educacional, através do qual podem ser desenvolvidos não só os aspetos técnicos e físicos da modalidade, fator que se vê explicitado no modelo centrado na técnica, mas também aspectos táticos e socioeducativos. Este modelo é defendido por PAES (2001) como uma forma mais adequada no ensino da iniciação esportiva, que tem as atenções voltadas para quem joga, e não exclusivamente para o jogo. Assim, o aluno tem uma participação atuante no processo de ensino-vivência-aprendizagem, aprendendo a compreender e atender as exigências problemáticas do jogo. Tal modelo, se associado a procedimentos pedagógicos que contemplem tanto o referencial técnico-tático como o sócio-educativo, facilita às crianças que procuram os ambientes de iniciação esportiva a oportunidade de crescer e aprender com o esporte através do compromisso de que as crianças usufruam tanto quanto for possível do caráter social e educativo que o esporte pode trazer consigo.
Nesta concepção a competição não é tratada mais como produto, mas como parte do processo de formação do jogador e, sobretudo, da pessoa que joga, deixando de ser considerada um mero teste de competência que contribui para o afastamento de alguns de seus participantes e passa a ser considerada como uma estratégia para o aprendizado e aperfeiçoamento dos alunos. Para tanto, o professor deve estar ciente e ser responsável por organizar competições que tragam aos alunos a oportunidade de desenvolver habilidades de interpretação e condução do jogo (PAES e FERREIRA et.al. 2007). Desta forma, a competição passa a ser concebida como uma maneira de auto-aperfeiçoamento e de socialização, uma fonte de fortalecimento da cooperação na busca do melhor desempenho coletivo, na qual a derrota representa um obstáculo a ser transposto, sendo, portanto um importante exercício necessário ao desenvolvimento do aluno e deixando de ter características punitivas ou representativas de fracasso.
A atividade esportiva deixa, portanto, de ser vista como algo que existe externa e independentemente da criança, com o objetivo da eliminação dos menos fortes, para passar a ser vista como expressão cultural e social da humanidade, devendo ser transformada para satisfazer as necessidades humanas, assumindo diversos sentidos condizentes com cada contexto social e histórico, podendo assim fazer parte do processo educativo como um todo. Desta forma o processo de ensino-aprendizagem da iniciação esportiva volta-se para quem joga, conforme sinalizado por PAES (1989), e torna-se um facilitador para que se desenvolva nas crianças a capacidade de resolver problemas, estimulando a criatividade, a cooperação, o fortalecimento da co-responsabilidade e da solidariedade.
Tomando esse segundo modelo metodológico como agente balizador das aulas de iniciação esportiva e associando-o a procedimentos pedagógicos que valorizam a infância em sua complexidade (SANTANA, 2005, GALATTI e FERREIRA et. al. 2008; FERREIRA 2009), torna-se possível proporcionar a aprendizagem de habilidades motoras, melhoria das capacidades físicas, aperfeiçoamento da capacidade de jogo em uma modalidade específica, sem contudo negligenciar a expressão de quem joga, a compreensão de valores, o estabelecimento de relações sociais.
Considerações Finais
O presente estudo evidencia que o esporte pode ser parte importante no processo de educação global das crianças se o mesmo for tratado como fenômeno, e não como evento isolado. Se o foco das aulas for em quem joga, com atividades condizentes e adaptadas para as crianças, respeitando suas características e possibilidades, iniciar uma criança precocemente nas práticas esportivas pode ser benéfico, ao contrário do processo de especialização precoce, que tende a ser maléfica na medida em que aumenta as possibilidades de evasão do esporte ainda na infância ou adolescência (SILVA, 2009).
O esporte enquanto fenômeno complexo e plural pode e deve transcender ao aprendizado das capacidades físicas e das habilidades técnico-táticas. Aspectos de natureza afetiva, social, cognitiva e moral precisam ser contemplados no processo, aproximando as crianças de situações cotidianas, estimulando-as a vivenciar em conjunto a resolução de conflitos. O que se deseja é que todas as crianças, talentos esportivos, ou não, possam desfrutar do caráter educacional do esporte e de todas as contribuições que o mesmo pode ofertar nos aspectos físicos, afetivos, cognitivos, sociais, entre outros, a partir da compreensão de sua dimensão fenomênica e complexa.
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