Self-perception of professional competence in physical education pre-service teachers: study according to the teacher education institution and teaching experiences before practicum
RESUMEN COMUNICACIÓN/PÓSTER
The purpose of the present study was to analyze the pre-service teachers’ self-perception of competence on three dimensions: knowledge, skills and attitude. As independent variables we used the teacher education institution and practicum previous teaching experiences. Participated in these study 221 Physical Education pre-service teachers of four Portuguese Superior Institutions. A sample composed of 221 pre-service teachers (101 female and 120 male) filled the Scale of Professional Competence Self-Perception (adapted from Nascimento, 1999; Feitosa, 2002). The statistic procedures used included basic descriptive measures and T-test for independent Samples, One-Way ANOVA and the Post Hoc Tukey HSD. We noticed that the pre-service teachers had the higher value in attitude dimension and the low value in knowledge dimension. The teacher education institution emerges as a distinguishing factor of self perception of competence in all dimensions. The pre-service teachers with previous teaching experiences have higher levels of competence self-perception in attitude dimension.
ABSTRACT
O Estágio Profissional assume um lugar de relevo no coopto geral da formação inicial, porquanto a conexão entre a teoria e a prática encontra condições para acontecer. Segundo Mau, 1997 cit. por Hickson et al. (2006) esta ligação é decisiva no desenvolvimento profissional do professor. Segundo Jimenez (1997), ao longo deste trajecto, as percepções que surgem são fruto da interacção entre as crenças, entre aquilo que o entorno revela e aquilo que se pretende realizar. O mesmo autor refere que a percepção é efémera, que é um conhecimento que se apoia na memória pois percepciona-se mais rapidamente aquilo que já se vivenciou e incorpora-se na cognição sem que seja inteligível que é uma percepção. Varela et al. (2001) reconhecem que a percepção e a acção, se encontram ligados e evoluem conjuntamente. Deste modo, a nossa memória é muito mais que um fenómeno localizado e unicamente arquivador, é um processo específico que assimila informações e estímulos que permitem que o Ser Humano se adapte e se integre (Jensen, 2002).
Quando nos reportamos à competência, não obstante a dificuldade de consensos em torno do conceito, a literatura tende a considerar que esta incorpora conhecimentos habilidades e atitudes (e.g. Hager e Gonzi, 1996; Mirabile, 1997; Parry, 1996; Stoof et al., 2002). Outro aspecto que também é referenciado como importante na manifestação da competencia è a percepção que cada profissional faz da sua competência. Deste modo, a autopercepção de competência surge como um dos elementos que condiciona a sua manifestação. Neste sentido, e apesar da competência percebida não corresponder à verdadeira competência, em termos gerais, valores mais elevados de autopercepção de competência são um factor regulador da sua expressão, uma vez que condicionam a motivação, expectativas e grau de empenhamento do profissional. Deste modo, um professor que apresente valores elevados de autopercepção da competência tende a estar mais motivado para as suas tarefas e a desenvolver um maior esforço para o cumprimento dos seus objectivos, recorrendo mais eficazmente às habilidades que possui e consequentemente consegue obter níveis de envolvimento superiores dos seus alunos (Bandura, 1992).
Por conseguinte, podemos considerar que maiores níveis de competência tendem a aumentar os níveis de competência percebida que, por sua vez, conduzem a processos de autodesenvolvimento da competência. Importa ainda referir que, tal como a competência, a percepção de competência é específica e situacional.
Segundo Bandura (1986), nos profissionais com pouca experiência profissional, a percepção de competência pode ser modelada de forma relevante. Na etapa final da formação inicial em Educação Física (EF) é importante reflectir acerca da avaliação que cada estagiário faz das suas competências profissionais, isto apesar do conhecimento académico não ser directamente traduzível para a prática, esta requer uma interacção complexa com outros tipos de conhecimento (Calderhead, 1988).
No que respeita ao papel das instituições de formação inicial, Batista et al. (2008) consideram que estas instituições devem formar profissionais autónomos, confiantes e capazes de dar resposta às exigências que os contextos profissionais lhes colocam. Na procura deste objectivo, importa que os currículos dessas instituições estejam adaptados de modo a que o processo de aquisição e desenvolvimento da competência incorporem a sua complexidade e temporalidade. Segundo esta perspectiva, o estudo das autopercepções dos estudantes estagiários afigura-se como um conhecimento de enorme valia para a compreensão da forma como estes, enquanto estudantes, vão formando as suas concepções.
Tomando como referência estes dados oriundos da literatura, o propósito central deste estudo foi detectar os níveis de autopercepção de competência em estudantes estagiários de Educação Física. Foram ainda definidos os seguintes objectivos: – Verificar se os estagiários pertencentes a diferentes instituições de formação inicial percepcionam a sua competência de forma distinta nas dimensões conhecimento, habilidades e atitudes. – Verificar se as experiências de ensino anteriores ao estágio influenciam os níveis de autopercepção de competência dos estagiários nas dimensões conhecimento, habilidades e atitudes.
MATERIAL E MÉTODOS.
Amostra
A amostra foi constituída por 221 estagiários de Educação Física de ambos os sexos (101 feminino e 120 masculino) com idades compreendidas entre 22 e os 29 anos com uma média de idades de 23,48±2,31 anos. Ao nível da instituição de formação inicial foram considerados 4 grupos: Faculdade de Desporto da Universidade do Porto – FADEUP (n=49); Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa – FMH-UTL (n=65); Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro – UTAD (n=30) e Instituto Superior da Maia – ISMAI (n=77). No que concerne à variável experiências de ensino prévias ao estágio consideraram-se dois grupos: os detentores de experiência (101) e os sem experiência (120).
Instrumento
Para a recolha dos dados utilizou-se a escala de Auto-percepção das Competências Profissionais Específicas do Profissional do Desporto (adaptada de Nascimento, 1999 e Feitosa, 2002) constituída por 33 itens. Os itens estão agregados em três dimensões e respectivas categorias: dimensão conhecimento que inclui as categorias conhecimento conceptual e processual; dimensão habilidades composta pelas categorias planeamento, comunicação, avaliação, motivação e gestão e por último a dimensão atitude. A resposta a cada item é realizada numa escalade Likert de 6 níveis (0 a 5), em que 0 representa nenhum domínio da competência e 5 domínio total da competência.
Tratamento dos dados e procedimentos estatísticos
No tratamento dos dados recorreu-se às medidas descritivas básicas, média e desvio padrão e ao T-test for independent Samples para verificar se os estagiários com e sem experiências de ensino prévias ao estágio se percepcionam de forma significativamente diferente. Recorreu-se ainda à One-Way ANOVA e o Post Hoc Tukey HSD para verificar se a instituição de formação inicial é diferenciadora dos níveis de autopercepção de competência. O nível de significância foi mantido em p≤0.05.
RESULTADOS
O valor geral da auto-percepção da competência profissional ao nível das três dimensões apresenta valores médios elevados (3,55). O valor mais elevado surge na dimensão atitude (3,60±0,55), seguido da dimensão habilidades (3,57±0,48) e por último a dimensão conhecimento (3,48±0,41).
Auto-percepção da competência em função da instituição de formação inicial
Para analisarmos os níveis de competência percebida em função da instituição de formação inicial, tal como foi referido na caracterização da amostra, subdividimos a amostra em quatro grupos. Os resultados indicam-nos que a variável Instituição é diferenciadora da autopercepção de competência em todas as componentes (Quadro 1).
Quadro 1 – dimensões da competência em função da instituição de formação inicial
Ao nível da dimensão conhecimento verifica-se que existem diferenças com significado estatístico quando estamos perante estagiários de Educação Física com formação em diferentes instituições. Os estagiários formados no ISMAI percepcionam-se com mais conhecimentos enquanto que os formados na UTAD são os que se percepcionam com níveis menores. Na dimensão habilidades as diferenças também se revelam estatisticamente significativas entre os quatro grupos, sendo que são novamente os estagiários do ISMAI que apresentam valores mais elevados. Já os estagiários da FMH-UTL revelam o menor valor.
Quadro 2 – dimensões da competência em função da instituição de formação inicial – teste post hoc
Ao analisar entre que grupos existem as diferenças se revelam estatisticamente significativas (Quadro 2) estas ocorrem entre os estagiários formados na FADEUP e na FMH-UTL (p=0,011) e entre estes e os estagiários com formação no ISMAI (p=0,000). Na dimensão atitude a tendência è semelhante, registam-se diferenças de percepção da competência significativamente diferenciadas, sendo que os estagiários do ISMAI se percepcionam mais competentes nesta dimensão do que os homólogos formados na FMH-UTL (p=0,011). Em relação à dimensão conhecimento não se regista qualquer valor com significado estatístico.
Relativamente às categorias dentro de cada dimensão verifica-se que apenas em algumas categorias da dimensão habilidades existem níveis de percepção diferenciados com significado estatístico (Quadro 3).
Quadro 3 – categorias da competência em função da instituição de formação inicial
Quando observamos as categorias que compõem as dimensões da competência (Quadro 3), constatámos que existem diferenças de percepção de competência com significado estatístico, em quatro categorias da dimensão habilidades (planeamento, comunicação, gestão e motivação), sendo que os estagiários formados na ISMAI revelam uma percepção de competência superior comparativamente aos formados noutras instituições. De referir ainda que, é na categoria comunicação que os estagiários da FADEUP, UTAD e ISMAI se percepcionam mais competentes sendo que, na categoria avaliação que os estagiários da FMH-UTL se considerem mais competentes.
Quadro 4 – categorias da competência em função da instituição de formação inicial – teste post hoc
Através da análise da competência em função das suas categorias, foi-nos possível verificar que existem diferenças estatisticamente significativas entre a percepção de competência dos estagiários da FADEUP, ISMAI e UTAD em relação aos da FMH-UTL, no que respeita às categorias motivação, planeamento e comunicação. Para as categorias do conhecimento (processual e conceptual) e das habilidades (avaliação, gestão e motivação) não existem diferenças com significado estatístico.
Auto-percepção da competência em função das experiências de ensino prévias ao estágio
Os estagiários que tiveram experiências de ensino prévias ao estágio apresentam valores gerais de percepção de competência mais elevados em todas as dimensões, contudo apenas na dimensão atitude os valores assumem significância estatística (Quadro 5).
Quadro 5 – dimensões da competência em função experiência profissional
Através da comparação dos estagiários com e sem experiência profissional prévia ao estágio, verifica-se que há uma percepção de competência superior ao nível da dimensão atitude, seguida da dimensão habilidades e, por fim, da dimensão conhecimento. Esta hierarquia de autopercepção de competência repete-se no grupo sem experiência profissional, pese embora o sentimento de competência destes seja mais baixo que o grupo com experiências de ensino prévias ao estágio.
No Quadro 6 podemos observar os níveis de percepção de competência nas categorias que compõem a dimensão conhecimento e a dimensão habilidades.
Quadro 6 – categorias da competência em função da experiência profissional
Os estagiários com experiência e sem experiência não revelam diferenças significativas nas categorias conhecimento conceptual e conhecimento processual. No que concerne à dimensão habilidades, a situação reverte apenas para a categoria motivação dado que existem diferenças de percepção com significado estatístico. Estes resultados mostram que os estagiários com experiências prévias de ensino têm uma percepção de competência superior ao nível da categoria motivação quando comparados com estagiários sem experiências anteriores.
Discussão
Os estagiários de Educação Física possuem uma percepção de competência situada num nível médio elevado e sentem-se mais competentes na dimensão atitude, seguido da dimensão habilidades e, por último, a dimensão conhecimento. Neste mesmo sentido, Figueiredo et al. (2007), num estudo com 60 profissionais do desporto, encontraram resultados similares ao nível da ordenação das dimensões da competência. Por outro lado, a baixa percepção de competência ao nível do conhecimento que os estagiários possuem pode indiciar que a sua formação inicial não corresponde às exigências do exercício profissional ou a uma valorização do entendimento que estes possuem de competência profissional. A valorização do conhecimento reflecte a ideia defendida por vários autores, nomeadamente ao nível da formação de professores, que consideram que o conhecimento, nos seus vários domínios, é a base da competência (e.g. Flach, 1986; Shulman, 1987; Grossman, 1990). Esta valorização da dimensão conhecimento é apontada por Batista et al. (2007) como fundamental e presente à competência.
A instituição de formação inicial assumiu-se como factor diferenciador ao nível da percepção de competência. Os estagiários formados no ISMAI percepcionam-se significativamente mais competentes em todas as dimensões da competência, quando comparados com estagiários formados nas restantes instituições consideradas no estudo. Um estudo de Batista et al. (2006), também com estagiários, revelou resultados idênticos. Percebendo qual era a instituição que formava estagiários com maior autopercepção de competência, interessava saber quais as diferenças que existiam entre as instituições. Assim, pode-se verificar que, para a dimensão habilidades, os estagiários da FADEUP têm um percepção de competência significativamente maior que os estagiários da FMH-UTL. No mesmo sentido verificou-se que os homólogos formados pelo ISMAI também se autopercepcionam como mais competentes do que os estagiários da FMH-UTL. Esta última comparação também se aplica, com significado estatístico, para a dimensão atitude. Face aos resultados obtidos, e com base na aferição de Batista et al. (2008), as estruturas curriculares dos cursos de formação inicial das instituições consideradas, parecem ter impacto na percepção de competência dos profissionais que forma.
Como seria expectável, consequência da reflexão anterior, os estagiários oriundos da instituição ISMAI apresentam os valores mais elevados em todas as categorias da competência, pese embora, não fossem encontradas diferenças significativas para as categorias da dimensão conhecimento entre os quatro grupos. Pelo contrário, em quatro categorias da dimensão habilidades (planeamento, comunicação, gestão e motivação) os estagiários da instituição supracitada evidenciaram uma significativa superioridade em relação aos demais. Esta tendência poderá estar relacionada com o facto da instituição ISMAI ser privada, ao contrário de todas as outras serem públicas. Esta situação poderá contribuir para que os estagiários, desenvolvam uma maior percepção de competência durante a sua formação pela necessidade de rentabilizar o investimento que fazem em si próprios. Poderemos ainda acrescentar que a sua construção curricular quantitativa, durante a sua formação inicial, contribua para um estado mais elevado de autopercepção de competência.
No que concerne à exploração da variável experiência profissional, contrariamente ao esperado, apenas foram encontradas diferenças estatisticamente significativas na dimensão atitude. Esta dimensão apresenta o valor mais elevado seguindo-se a dimensão habilidades e, por último, a dimensão competência. Esta ordenação, embora com valores inferiores, é a mesma para o grupo sem experiência profissional. Segundo Schön (1987) a experiência, desde que seja objecto de reflexão é uma importante fonte de conhecimento. No mesmo sentido, Batista et al. (2008) referem que a experiência é um aspecto essencial nos processos de aquisição e desenvolvimento da competência. Desta forma, seria expectável que os estagiários com experiência profissional se percepcionassem como mais competentes relativamente aos estagiários sem qualquer tipo de experiência. Embora se verifique essa tendência, esta não tem relevância estatística. Uma interpretação possível poderá ser a baixa experiência profissional que os estagiários possuem e que não lhes permitem demarcar-se dos seus homólogos sem experiência prévias ao estágio. Já ao nível da categoria motivação, existem diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos, os estagiários com experiências de ensino prévias ao estágio sentem-se mais capazes de motivar os alunos comparativamente aos que não têm experiências de ensino. Este dado poderá ser lido à luz do que Dodds (1994) refere quando considera que os profissionais com mais experiência tendem a ter maiores níveis de autocontrolo e confiança em si mesmos, o que induz a níveis de autopercepção de competência superiores.
Conclusões
Tomando como referência os resultados obtidos, concluiu-se que os estagiários possuem valores de autopercepção de competência médios elevados. Ao nível das dimensões da competência os valores de percepção de competência são mais elevados na dimensão atitude, seguida da dimensão habilidades, sendo que é ao nível da dimensão conhecimento que os estagiários se sentem menos competentes.
Os estagiários formados em diferentes instituições de ensinos possuem uma autopercepção de competência diferenciada. Em todas as dimensões da competência os estagiários do ISMAI apresentam níveis de autopercepção de competência superiores comparativamente aos estagiários formados nas restantes instituições de ensino superior.
Relativamente à variável experiências de ensino prévias ao estágio verificou-se que os estagiários com experiência possuem uma autopercepção de competência superior comparativamente aos estagiários sem experiência em todas as dimensões da competência. Contudo, essas diferenças apenas se revelaram estatisticamente significativas na dimensão habilidades.
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