Ingestão de electrólitos em jovens futebolistas do sexo masculine electrolyte intakes in young male soccer players
SUMMARY
The different functions that each soccer player performs on the field as well as the climatic conditions – temperature and humidity environment – are factors that interfere in total energy and electrolytes intakes, susceptible to affect the performance. The purpose of this study is the assessment of the natural electrolytes in the diet of adolescent male soccer players. The sample is constituted by 129 male soccer players, aged between 15 to 18. The assessment of total energy and electrolytes intakes was determinated by a food frequency questionnaire, developed by the Hygiene and Epidemiology Department of the Faculty of Medicine of Porto University, Portugal. With the exception of sodium, whose intake is above recommendation (2,898g Na+ vs 1,5g DRI), in the total energy and calcium, magnesium, chloride and potassium intakes, the values are below recommendations: 2845kcal, 1145mg Ca2+, 345mg Mg, 0,93g Cl–, 3,813g K+. Of all electrolytes, the chloride intake is the lowest, followed by potassium, magnesium and calcium. It is important to take preventive measures as far as the nutritional education of adolescent soccer players is concerned, in which the diet besides attending the energetic cost of sport practice, must still supply an adequate amount of electrolytes.
INTRODUÇÃO
O futebol como modalidade desportiva intermitente, de gestos realizados a elevada intensidade, exigindo do praticante um grande envolvimento dos sistemas músculo-esquelético durante longo período de tempo (80-90 minutos), é também exigente no que concerne ao aporte energético em geral e à ingestão de minerais electrólitos para fazer face às despesas do balanço hídrico negativo em particular. As necessidades energéticas diárias para futebolistas do sexo masculino situamse em torno das 3500kcal (Williams, 1994). Porém, o consumo energético total depende do número de treinos diários (1 ou 2) e da possibilidade de efectuar jogos a meio da semana (Shephard, 1999), bem como da contribuição do metabolismo basal, do efeito térmico dos alimentos, do efeito térmico da actividade e do crescimento (Manore e Thompson, 2006). Num jogo de futebol, o aumento considerável da temperatura corporal interna, provoca uma perda hídrica, pelo processo da transpiração, acima dos 3 litros (Ekblom, 1986). A perda de líquidos corporais tem um efeito negativo na capacidade de realizar trabalho físico e na regulação da temperatura corporal (Consensus Statement, 2006). É aceite que uma desidratação que atinja 1% do peso corporal produz apenas uma reduzida perda da capacidade física, mas que a diminuição da performance é proporcional ao défice hídrico (Maughan et al., 2004). Os efeitos nefastos parecem sentir-se a partir da redução de 1,8% de peso corporal por acção da desidratação, especialmente em exercício de alta intensidade (?90% VO2max) em ambientes quentes (Walsh et al., 1994). Porém, o mecanismo pelo qual a substituição de fluidos atenua o efeito da hipertermia durante o exercício carece de resolução. Enquanto alguns investigadores registaram que o efeito da ingestão de líquidos mantém uma alta taxa de suor quando comparado com a não ingestão (Ekblom et al., 1970), outros demonstraram a ausência de diferenças (Candas et al., 1986). A perda de fluidos durante o exercício é determinada principalmente pelo suor e influenciada pela temperatura e humidade ambiente, com consequências negativas na capacidade cardiorespiratória e na função termoreguladora (Gonzalez Alonso et al., 1999). O cloro e o sódio, presentes nos compartimentos extracelulares, são os principais iões perdidos na sudação (Shirreffs et al., 2006), dependendo as suas concentrações do nível e estado de aptidão física do sujeito e da capacidade de aclimatação a temperaturas quentes, podendo a perda de sódio no suor atingir os 60% (Kirby e Convertino, 1986). Por sua vez, a reposição de fluidos deverá ser proporcional a alguns factores, tais como a intensidade do exercício, as condições climatéricas, aclimatação do atleta, o estado de aptidão física e as características fisiológicas e biomecânicas individuais (Maughan e Leiper, 1994). Na sua posição sobre exercício físico e reposição de líquidos, o Colégio Americano de Medicina Desportiva (ACSM, 1996) declarou que durante o exercício físico os atletas deveriam iniciar cedo a ingestão de fluidos e em intervalos regulares durante a prática desportiva, em quantidades toleradas, de modo a repor a água que se vai perdendo na transpiração. Todavia, dada a natureza acíclica do jogo de futebol, as duas únicas ocasiões que pode ser garantida a ingestão de fluidos são antes da partida e durante o intervalo. Com este estudo pretendemos avaliar a ingestão de electrólitos naturais da dieta em adolescentes futebolistas do sexo masculino.
MATERIAL Y MÉTODOS.
A amostra é formada por 129 sujeitos, do sexo masculino, de idades compreendidas entre os 15 e os 18 anos (16,3±1,11 anos), praticantes de futebol há mais de 1 ano, com diferentes níveis competitivos. A participação foi voluntária, no estrito respeito pelas directrizes do ACSM (1989). A avaliação dos hábitos de ingestão de electrólitos foi efectuada pelo questionário semiquantitativo da frequência do consumo alimentar, desenvolvido pelo Serviço de Higiene e Epidemiologia da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Portugal. Os procedimentos estatísticos utilizados foram a média (?), o desvio-padrão (s), valores mínimo (Mín) e máximo (Máx) e erro de estimativa amostral (SEM).
RESULTADOS
Quadro 1 – Caracterização da amostra: média, desvio-padrão, valores mínimo e máximo e erro de estimativa amostral das variáveis relacionadas com a prática futebolística, das medidas biométricas e do aporte energético total e de electrólitos.
DISCUSSÃO
As necessidades energéticas para futebolistas do sexo masculino situam-se em torno das 3500kcal/dia (Williams, 1994). No presente estudo, o aporte energético total foi inferior a esta recomendação, verificando-se que 81% da amostra registou aporte abaixo das 3500kcal. Também a amostra do estudo de Iglesias et al. (2005), não obstante apresentar um consumo energético superior ao nosso estudo (3014 vs 2845kcal), situa-se também abaixo do valor recomendado. Outros estudos, efectuados com grupos de adolescentes futebolistas, apresentaram valores mais elevados e acima do recomendado (Leatt e Jacobs, 1988; Rico-Sanz et al., 1998). Por sua vez, os 3 grupos que compõem a amostra de Leblanc et al. (2002) registaram valores compreendidos entre 2352 e 3395kcal. Comparativamente a grupos de futebolistas portugueses, os jovens que integraram o trabalho de Silva (2003) registaram valores ligeiramente mais altos (3028kcal), ao passo que os seniores das I e II Ligas, 2ª divisão B e 3ª divisão do estudo de Guimarães (2003), assim como os futebolistas da I Liga do trabalho de Ribeiro, Santos e Silva (2005) apresentam valores semelhantes ao presente estudo (2771 e 2700kcal, respectivamente), mas todos abaixo das recomendações. Estes dados reforçam a ideia defendida por Bar-Or e Unnithan (1994) que as necessidades dietéticas gerais dos jovens futebolistas são similares às dos futebolistas adultos. Alguns estudos com adultos mostram o baixo aporte energético total: 3066kcal (Caldarone et al., 1990), 3127kcal (Reilly, 1994) e 3086kcal (Craven et al., 2002). Mesmo quando o intervalo de recomendação é alargado de 3150 a 4300kcal/dia (Nordiska Naringsreikommendation, 1989) continuam a observar-se as mesmas deficiências energéticas, sendo ainda mais notórias se atendermos às recomendações de Leblanc et al. (2002): 3819 a 5185kcal/dia. Relativamente aos hábitos de ingestão de electrólitos, os atletas do presente estudo apresentam face às recomendações, um insuficiente aporte de cloro, potássio, magnésio e cálcio e excessivo consumo de sódio (quadro 2).
Quadro 2 – Recomendações das Dietary Reference Intakes (DRI), percentagem das DRI e percentagem de sujeitos que se situam abaixo (%AbR) e acima (%AcR) das recomendações.
%AbR – percentagem de sujeitos da amostra abaixo do valor recomendado. %AcR – percentagem de sujeitos da amostra acima do valor recomendado. [1] Dietary Reference Intakes (1997) [2] Dietary Reference Intakes (2004) Durante a adolescência torna-se importante a satisfação das necessidades diárias de cálcio, dada a importância na contracção muscular bem como a ligação deste mineral à formação óssea, aumentando a sua densidade e prevenindo o risco de formação prematura de osteoporose (Maughan, 2000). Tal como presente estudo, também nos trabalhos de Rico-Sanz et al. (1998), Boisseau et al. (2002) e Leblanc et al. (2002) a ingestão de cálcio foi inferior à recomendação (1300mg) (DRI, 1997). O sódio, o cloro e o potássio são os principais electrólitos dos líquidos extra e intracelulares, indispensáveis ao bom funcionamento orgânico, particularmente durante a prática desportiva, dada a activa participação na contracção muscular e no equilíbrio hidroelectrólitíco. É conhecido o importante papel do potássio na função neuromuscular, assim como na manutenção da pressão osmótica intracelular, sendo a par do magnésio os mais importantes minerais activadores enzimáticos. O potássio é ainda essencial para a contracção muscular, a condução nervosa e produção de ácidos nucleicos, proteínas e energia (Bouvard e Peres, 1988). A insuficiência na ingestão de potássio da amostra do presente estudo é também observada no trabalho de Rico-Sanz et al. (1998). Importa referir que o desportista necessita mais de potássio do que o sedentário (Bouvard e Peres, 1988). Os jogadores de futebol podem perder 3 ou mais litros de água durante um jogo realizado sob condições climatéricas quentes (Shephard, 1999). O cloro e o sódio são os principais iões perdidos na sudação (Shirreffs et al., 2006). O sódio é necessário na fase de recuperação fisiológica para reduzir a produção de urina e restituir o equilíbrio hídrico, prevenindo a hiponatrémia durante o exercício (Noakes, 2004); o cloro participa, conjuntamente com o sódio (extraceleular) e o potássio (ntracelular), na repartição da água do organismo e na manutenção do equilíbrio electolítico (Curtay e Lyon, 1996). A nossa amostra regista um baixo consumo de cloro e alto de sódio. Do mesmo modo, o trabalho de Silva et al. (2003), registou entre adolescentes desportistas e não-desportistas, baixo consumo de cloro (39% e 36% DRI, respectivamente) e alto de sódio (212% e 186% DRI, respectivamente). Adicionalmente a grande amplitude de variação registada na ingestão de sódio (1,206 a 7,611g) e de cloro (0,062 a 2,324g), também está directamente ligada à grande variabilidade individual nas perdas de electrólitos na sudação, particularmente de sódio e cloro (Luetkemeier et al., 1997; Shirreffs et al., 2006). O magnésio desempenha um papel essencial numa vasta gama de reacções celulares. É necessário para a contracção muscular, e para os principais processos biológicos, a partir da síntese de proteínas e ácidos nucleicos para o metabolismo glicídico como fonte (Shils, 1994). Os baixos valores de consumo registados no presente estudo são susceptíveis de condicionar toda esta eficácia. A deficiência tornase ainda mais acentuada se atendermos à prescrição de 400 a 1000mg/dia no quadro da preparação desportiva (Discount Sports Nutrition, 2004). O baixo aporte de magnésio é também observado no trabalho de Boisseau et al. (2002), porém dentro das recomendações no estudo de Silva et al. (2003). O ratio sódio/potássio nos fluidos intra e extracelulares é responsável pelo transporte de iões através das membranas celulares, na regulação da pressão osmótica no interior da celular, na transmissão nervosa e em outras funções electrofisiológicas (Drueke, 1999). As propostas das DRI (2004) para o sódio é de 1,5g/dia e para o potássio de 4,7g/dia, logo o quociente produz uma valor recomendável de 0,32g/dia. Pelos resultados do nosso estudo constatamos a existência de valores acima da média, sendo que no intervalo de variação, o valor mínimo (0,33g) encontra-se ao nível da recomendação; já o valor máximo (1,45g/dia) excede o valor recomendável em mais de 400%!. A inflação do valor médio do ratio sódio/potássio é claramente motivada pelos elevados valores de consumo de sódio. Daí que a óptima concentração de electrolítica, particularmente do sódio, não obstante os avanços verificados na última década, não é ainda totalmente conhecida (Burke e Read, 1993). Todavia, as insuficiências electrolíticas registadas são suceptíveis de comprometer a capacidade aeróbia e anaeróbia, colocando em causa o rendimento desportivo (Fogelholm, 1994).
CONCLUSÃO
O baixo aporte energético total verificado, a par dos baixos valores de consumo de cálcio, magnésio, cloro e potássio, conduz-nos para a necessidade de promover a educação nutricional em geral e electrolítica em particular junto da comunidade de jovens futebolistas, que para além do normal processo de crescimento e maturação, são habitualmente submetidos a programas de treino intenso visando o rendimento desportivo. A dieta deve atender aos gastos energéticos da modalidade e fornecer uma adequada quantidade de electrólitos.
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