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14 Jun 2012

Injury patern in young Portuguese Football Players

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Soccer is the most popular sport worldwide, with about 265 million registered players. In Portugal, there are few epidemiogical studies on youth football making the problem of injuries in this population poorly characterized.

Autor(es): Fernandes, J., Massada, L., Estriga, M.
Entidades(es): University of Porto, Portugal
Congreso: II Congreso Internacional de Ciencias del Deporte
Pontevedra 2008
ISBN:9788461235186
Palabras claves: Injuries, Football, Youth

Injury patern in young Portuguese Football Players

RESUMEN COMUNICACIÓN/PÓSTER

Background: Soccer is the most popular sport worldwide, with about 265 million registered players. In Portugal, there are few epidemiogical studies on youth football making the problem of injuries in this population poorly characterized. To know the magnitude of the problem is essential to adopt efforts to reduce the risk of injury. Objective: To describe the injury profile of the young Portuguese football players of different age levels. Design: Descriptive epidemiologic study performed in the season 2006/2007 using a custom made questionnaire. Participants: 468 subjects, with ages between 13 to 19 years old, sampled from the national competition. 38 players (8%) had already represented the Portuguese national squad for their age group. Results: The overall injury incidence calculated was 1.5 injuries per 1000 player-hour exposure. In game, the injury incidence computed was much higher than in training (9.2 vs 0.98, respectively). Considering all the reported injuries (N=218), almost 92% were characterized as acute injuries. The lower extremity was the most commonly injured body region (86% of all injuries). The most injured sites were the thigh (30%), the ankle (28%) and the Knee (20%). About 25% of the injuries were considered severe injuries with more than 28 days of absence from practice. The five most common diagnosis found were sprains (33%), strains (24%), contusions (18%), fractures (5%) and Osgood- Schlatter disease (4%). 58% of all the injuries were suffered in practice and 39% in a match. Conclusions: Despite the injury incidence rate being smaller in youth football as compared with professional players, we found it to be somewhat significant, possibly affecting the skills development of the players.

I. Introdução

O Futebol é o desporto mais popular a nível mundial, com aproximadamente 200 associações nacionais a representar cerca de 265 milhões de jogadores no activo1. Só na Europa, calcula-se que cerca 20 milhões de pessoas praticam Futebol federado2. Os corpos governamentais do Futebol, em particular da FIFA e UEFA, têm vindo a expressar preocupação sobre as repercussões das exigências físicas e mentais do futebol moderno no aparecimento de lesões3. Tal como no Futebol profissional o impacto das lesões deve ser medido do ponto de vista financeiro e da influência da ausência dos jogadores lesionados na prestação da equipa. No Futebol jovem o impacto das lesões pode ser considerado em termos de prejuízo no desenvolvimento e aquisição de capacidades dos jogadores ausentes. Price et al.4 observaram que quando um jogador jovem se lesiona perde aproximadamente 6% do tempo de competição em cada época desportiva, pelo que uma larga proporção do seu tempo de desenvolvimento é prejudicada. A literatura acerca da problemática das lesões no futebol jovem é vasta, mas as diferenças e inconsistências metodológias entre os diversos estudos dificultam a sua comparação. Contudo, e de uma maneira geral, parece ser relativamente consensual que a grande maioria das lesões neste desporto ocorrem nos membros inferiores e que a taxa de incidência de lesão é predominantemente superior em jogo do que em treino 4,5,6,7,8. O presente estudo é um estudo de natureza epidemiológica, pretendendo-se contribuir para o conhecimento da magnitude do conhecimento das lesões no Futebol jovem. A caracterização da magnitude do problema das lesões nos jovens futebolistas e a correspondente identificação de factores de risco são premissas fundamentais na elaboração e implementação de medidas preventivas futuras.

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II. Material e Métodos

O presente trabalho é um estudo de natureza epidemiológica, retrospectivo, não experimental, exploratório e básico aplicado. Este estudo foi efectuado com uma amostra de 468 praticantes federados de futebol com idades compreendidas entre os 13 e os 19 anos. Estes atletas representavam cinco clubes dos distritos de Braga e do Porto nos escalões de Iniciados A e B, Juvenis A e B e Juniores. Salientamos que estes jogadores possuíam um elevado nível competitivo, sendo que 32.9% dos jogadores já tinham representado a selecção regional e 8% a selecção nacional. O questionário utilizado foi adaptado de um questionário elaborado e desenvolvido em vários trabalhos monográfios e de mestrado da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. Algumas questões foram modificadas por razões decorrentes de preocupações próprias desta pesquisa. Para verificar a qualidade das perguntas, a organização do questionário, a duração e a sua operacionalidade foi aplicado um pré-teste à versão provisória do questionário. No momento da entrega dos questionários foi explicado o propósito do estudo e à medida que iam surgindo duvidas estas eram esclarecidas sendo mantido sempre um contacto directo com o jogador aquando do preenchimento do questionário. Quanto à análise estatística a caracterização da amostra e das lesões desportivas foi efectuada com base em medidas estatísticas descritivas habituais. O cálculo do valor das incidências e prevalências foi efectuado pelas fórmulas descritas em Knowles (2006)9. O nível de significância foi mantido em 5%. Todas as análises dos dados foram efectuadas no software estatístico SPSS 15.0.

III. Resultados

A amostra do estudo é constituída por 468 jovens futebolistas divididos pelos escalões de iniciados (n=195), juvenis (n=182) e juniores (n=91). A média de idades da amostra é de 15.7 anos, a média de peso de 64.7 quilogramas e a média de altura de 173.6 centímetros (Tabela 1). É importante salientar que com o evoluir dos escalões, e consequentemente da idade, os atletas apresentam uma tendência a tornarem-se mais pesados, mais altos e maturacionalmente mais evoluídos.

Tabela 1. Caracterização da amostra

Tabla 1. Injury patern in young Portuguese Football Players

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Neste estudo, encontrámos uma taxa de incidência de lesão de 1.53 lesões por 1000 horas de exposição; sendo que a taxa de incidência é muito superior em jogo do que em treino (Tabela 2). Porém, os valores das prevalências de lesão são superiores em situação de treino do que em jogo.

Tabela 2. Valores de incidência e de prevalência

Tabla 2. Injury patern in young Portuguese Football Players

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Analisando os valores das taxas de incidência e de prevalência por escalão concluímos que, ao contrário do que supunha inicialmente, não são os juniores (o escalão da faixa etária mais avançada) que possuem a taxa de incidência mais elevada, mas sim os juvenis. Contudo, são os juniores que têm a prevalência e a prevalência clínica mais elevada, ou seja, é este escalão que tem uma maior proporção de atletas lesionados e que tem mais lesões por atleta. Na amostra em estudo, ao longo da temporada 2006/2007, foram sofridas 218 lesões, destas apenas 8.3% foram categorizadas como lesões crónicas. Neste estudo os diagnósticos mais comuns referidos pelos atletas foram a entorse, seguida da rotura muscular e da contusão (Tabela 3). Examinando o diagnóstico em função da sua gravidade verificamos que a entorse ocupa o principal lugar nas lesões graves. As roturas musculares foram o diagnóstico mais comum nas lesões de gravidade moderada e as lesões de gravidade menor (1-3 dias de ausência) têm como diagnóstico mais prevalente a contusão. É também importante referir que a maioria das lesões que não causaram interrupção da actividade desportiva provêm da doença de Osgood-Schlatter.

Tabela 3. Diagnósticos mais prevalentes em função da sua severidade

Tabla 3. Injury patern in young Portuguese Football Players

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Quando se observa o local de ocorrência da lesão sofrida em função do diagnóstico (Tabela 4), pode-se concluir que: (a) as lesões mais comuns foram a entorse do tornozelo e as roturas musculares da coxa; (b) as contusões não têm uma localização específica; (c) a coxa, o joelho e o tornozelo são os locais mais comuns de ocorrência de lesão; e (d) o membro inferior (coxa, joelho, perna, tornozelo e pé) contabiliza 86% do total das lesões. A tabela 4 revela também que as lesões de maior gravidade, as entorses e as roturas musculares, estão também incluídas dentro das lesões com uma elevada taxa de reincidência.

Tabela 4. Localização e reincidência das lesões com maior prevalência

Tabla 4. Injury patern in young Portuguese Football Players

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Na tabela 5 salienta-se que 40% de todas as lesões foram sofridas na prática do jogo treino, num contexto de treino conjunto entre os elementos da mesma equipa. Na mesma tabela percebe-se que há uma ligeira tendência para, durante os jogos, as lesões surgirem na segunda parte.

Tabela 5. Actividade na altura da lesão

Tabla 5. Injury patern in young Portuguese Football Players

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A figura 1 indica que os meses de Janeiro e de Maio de 2007 foram aqueles em que, durante a época desportiva 2006/2007, os atletas da amostra sofreram mais lesões. Realçamos que na segunda parte da época, ou seja, no ano de 2007, houve uma ocorrência mais elevada de lesões do que no período inicial da temporada. Figura 1. Prevalência de lesões ao longo da época 2006/2007

Figura 1. Injury patern in young Portuguese Football Players

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IV. Discussão

A taxa de incidência de lesão no nosso estudo foi de 1.53 lesões por 1000 horas de exposição. Para compararmos e interpretarmos as taxas de incidência de diferentes estudos, devemos considerar a duração do período de observação, a definição da lesão desportiva, assim como a forma de expressão da taxa de incidência e os critérios aplicados na selecção dos atletas. 14 O único estudo retrospectivo encontrado onde todos os critérios acima referidos foram semelhantes aos nossos foi um estudo de Massada6 em que se estudaram 580 futebolistas com idades compreendidas entre os 12 e os 17 anos. Neste estudo foi encontrada uma incidência de 1,6 lesões por 1000 horas de exposição. Este resultado é bastante similar ao nosso e inferior ao encontrado na maioria dos estudos no futebol sénior. No nosso estudo, os valores de incidência de lesão encontrados em jogo/treino foram de 9.22 lesões por 1000 horas de jogo e de 0.98 lesões por 1000 horas de treino. A justificação para esta elevada incidência de lesões em jogo poderá dever-se à intensidade com que os jogos são disputados. Sendo o Futebol um desporto intermitente de contacto, os choques entre jogadores e as quedas dão-se frequentemente a velocidade elevada, especialmente a partir dos 13 anos onde as dimensões do campo são iguais às dos seniores. 4 O tipo de lesão mais comum foi a entorse do tornozelo, com 23.9% do total. No estudo de Massada6 esta também foi considerada a lesão mais comum com 26.6% de todas as lesões. No nosso estudo as entorses foram as lesões com uma maior prevalência de severidade grave (mais de 28 dias fora de actividade) e estão associadas a uma elevada taxa de reincidência (28.8%). O segundo tipo de lesão mais prevalente foi a rotura muscular na coxa com 22.9% do total das lesões. Estas lesões estão também associadas a uma elevada taxa de reincidência (20.8%). Os músculos recto femural e isquiotibiais bem como os músculos adutores são os músculos mais frequentemente lesionados no futebol. Massada6 na sua amostra encontrou 50.5% das suas roturas musculares no músculo quadriceps femural. A maioria da investigação no futebol sénior aponta para os isquiotibiais como os músculos com uma maior prevalência de rotura.15,16,17 Tanto o quadriceps como os isquiotibiais apresentam características que os colocam em risco de rotura: são biarticulares, constituídos predominantemente por fibras tipo II (de contracção rápida) e possuem baixa concentração da proteína titina. 16 O quarto diagnóstico mais prevalente no nosso estudo foram as fracturas que contabilizaram aproximadamente 5% do total das lesões. Os estudos pesquisados demonstram que existe uma maior prevalência de fracturas no futebol jovem do que nos futebolistas seniores profissionais. 2, 4, 6, 15, 18, 19 Uma justificação para este facto poderá dever-se às propriedades dos ossos durante o crescimento, ou seja, os ossos das crianças e adolescentes são mais dúcteis e, apesar de mais resistentes a mecanismos de torção, eles podem falhar em compressão ou tensão. 20, 21 A lesão de overuse mais prevalente foi a doença de Osgood-Schlatter com 4.1% de todas as lesões. A causa exacta desta doença é desconhecida, mas pensa-se ser consequência de microtraumas repetitivos ou uma apofisite de tracção da tuberosidade tíbial. A doença de Osgood- Schlatter normalmente surge em crianças dos 10 aos 15 anos que participam em desportos intermitentes ou que envolvam saltos como o futebol, o basquetebol, ginástica e voleibol. 22 Massada 23 refere que a partir desta idade a doença de Osgood-Schlatter tem tendência a desaparecer, passando a ser o tendão o local de maior sofrimento – tendinite rotuliana. Em jogo, encontraram-se 47 lesões sofridas na segunda parte contra 39 lesões durante a primeira parte. Tanto no futebol jovem como no sénior têm sido encontradas mais lesões na segunda parte dos jogos e a responsabilidade para este facto tem sido atribuída à fadiga. 4, 15, 24. A fadiga também pode ser a justificação para, no nosso estudo, termos encontrado mais lesões na segunda metade da época (Janeiro a Junho) do que na metade inicial (Agosto a Dezembro).

V. Conclusão

O valor de incidência geral encontrado foi de 1.53 lesões por 1000 horas de exposição. Este valor, apesar de ser inferior ao encontrado normalmente no futebol sénior, não deixa de ser significativo, provavelmente afectando o desenvolvimento de aquisição de capacidades dos jovens futebolistas. As lesões mais comuns sofridas no futebol jovem são a entorse do tornozelo, as roturas musculares na coxa e as contusões. Apesar de em treino se sofrerem mais lesões, o valor de incidência por 1000 horas de exposição é aproximadamente 10 vezes superior em jogo quando em comparação com o treino.

 

Referencias

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