Percepção de adolescentes com sobrepeso ou obesidade sobre melhoria da saúde e qualidade de vida
Autor(es): Érika Fernandes de Almeida; Vanildo Rodrigues Pereira
INTRODUÇÃO
A obesidade é considerada como um dos principais problemas de saúde em nível mundial, sendo que os altos índices de obesidade e sobrepeso estão relacionados atualmente a fatores genéticos e ambientais. Para muitas pessoas o alto consumo é visto como normal cujo estilo de vida habitual pode ser decisivo, influenciando diretamente na manutenção e no consumo alimentar, sem uma preocupação com o controle da qualidade e da quantidade no consumo de certos alimentos. De acordo com Anjos et al. (1992) apud Almeida (2005) não se explica o crescente aumento da obesidade no Brasil pelo consumo energético, mas pela redução no gasto energético associado ao sedentarismo. A compreensão do efeito das atividades físicas ao consumo nutricional é imprescindível para considerá-las como uma ferramenta adicional para prevenção e o tratamento de doenças, a prática de atividades físicas em nível prolongado apresenta um faturamento total da energia global, conduzindo a uma perda de peso corporal, ou a um aumento da ingestão de alimentos (MELZER et al. 2005).
Assim, o objetivo do estudo foi o de identificar o comportamento e os hábitos diários de jovens e adolescentes com sobrepeso e obesidade e as medidas preventivas utilizadas por eles para melhoria da qualidade de vida. Os objetivos específicos são : entender o estilo de vida dos sujeitos do estudo; relacionar os hábitos de dois grupos de adolescentes com sobrepeso e obesidade; verificar a intensidade da prática de atividades físicas de academia e outras.
MÉTODO
O estudo foi do tipo descritivo, tendo como sujeitos 10 adolescentes selecionados por classificação dos índices de sobrepeso e obesidade em academias e também o mesmo número de adolescentes de um projeto da Universidade Estadual de Maringá, voltado a melhoria no estilo de vida e promoção da saúde, em adolescentes com sobrepeso e obesos, onde as atividades são realizadas em 3 dias semanais, constituídos de 5 horas e meia, divididas e, 1 hora de exercícios físicos a cada dia , 1 hora com uma nutricionista, 1 hora com a psicóloga e meia hora de teoria específica sobre obesidade. A avaliação antropométrica foi realizada através do cálculo sobre o índice de massa corporal (IMC), medidas de circunferência e relação cintura-quadril (RCQ). Foram utilizados dois pontos de corte dos estudos de Must et al. (1997) e Cole et al. (2000), onde o percentual de sobrepeso esta entre os percentis de 85-95 e o de obesidade acima de 95. O registro do consumo alimentar e estilo de vida foi realizado sob forma de questionário validado por especialistas submetido a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Maringá. A relação Cintura/Quadril RCQ é uma medida que mostra a distribuição da gordura corporal, e por conseguinte revela indicativos prováveis para o aparecimento de diversas patologias, que em conjunto hoje sinalizam a Síndrome Metabólica (LOPES 2003). Um questionário complementar, contendo o nível de cuidados com a importância na promoção das saúdes psicológica, física e social, foi aplicado de modo a conhecer as modalidades praticadas em academias e outras, bem como a sua intensidade, período e duração.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Para compreender o estilo de vida dos adolescentes, e entender qual o nível de importância, para cada um deles com sua própria saúde, e se estes conseguem administrar os três domínios definidos como saúde física, saúde psicológica e saúde social, delimitado pela OMS, foi realizado uma coleta de dados referente a um questionário de Nevid, Rathus e Rubenstein (1998), In: Health in the millenium. (New York, Worth Publishers). Além de coletar medidas de altura, peso corporal, relação RCQ, sexo e faixa etária, divididos em dois grupos 10 alunos pertencentes a uma academia e outros 10 alunos que fazem parte de um projeto voltado a melhoria da saúde de adolescentes obesos. Os dados sobre faixa etária ,sexo, altura peso, IMC, medidas da cintura e quadril, (RCQ), dos alunos do projeto, estão descritos na Tabela 1, a seguir:
TABELA 1 – Faixa etária, IMC e RCQ, dos alunos e alunas do projeto.
Nos dados obtidos, oito são do sexo feminino e apenas dois do sexo masculino; a média de peso corporal ficou em 74,5 Kg e a de altura 158 Cm, perfazendo o IMC de 29,98 kg/m2 e a média da RCQ 0,80, mas precisamos verificar que a média da faixa etária ficou em 13 anos, ou seja estes valores apresentados já para indivíduos adultos seria uma porcentagem alta com relação à média do IMC, por serem adolescente e pela faixa etária apresentada , todos estão com o nível de obesidade considerado II, comparando com os dados fornecidos por Cole et al. (2001). Segundo Lamounier apud Instituto Danone (2000) o IMC recomendado e que devem ser utilizados entre 2 à 18 anos são os de Must et al. (1991) Cole et al. (2000), para sobrepeso e obesidade. Na cidade de Natal- RN, a Danone avaliou 323 alunos dentro de 36 escolas públicas, sendo 145 do sexo masculino e 178 do feminino e encontrando na correlação de IMC a prevalência de sobrepeso, de 17,9% nos meninos e 10,1% nas meninas entre os 16 aos 20 anos Na Tabela 2, temos os mesmos dados, porém alguns com porcentagem diferente pertencentes aos dos alunos e alunas, freqüentadores de uma academia.
TABELA 2 – Faixa etária, IMC e RCQ, dos alunos e alunas da Academia.
Além da relação do IMC para descobrir o índice de massa corpórea, recomenda-se o cálculo da relação cintura-quadril ou RCQ utilizando sendo igual a divisão da medida da cintura pela medida do quadril em centímetros, para os homens deve ficar abaixo de 0,8 e para as mulheres abaixo de 0,95. Medidas acima desses números estão associadas ao aumento de risco de morte por doenças cardíacas, além de problemas como diabetes, hipertensão e taxa elevada de lipídeos no sangue (ALLSEN, apud CRISPIN, 2006). A opinião de alguns especialistas com relação ao percentual que caracteriza um indivíduo com quantidade de massa de gordura corpórea considerada normal, está entre 15 à 20% em homens e 20 à 25%em mulheres, fazendo o cálculo junto a estatura do indivíduo; quando estes níveis ultrapassam os percentis apresentados o indivíduo pode ser considerado obeso. Algumas adaptações foram realizadas no questionário de Nevid, Rathus e Rubenstein (1998).
TABELA 3 – Perfil do estilo de vida, dos alunos e alunas do Projeto.
A média apresentada pelos alunos e alunas no geral, não foi muito favorável entendemos que os resultados demostram a média total ficou em 22,7 pontos assinalados, constituindo todos os requisitos, para saúde física a média ficou em 20 pontos, prática de exercícios físicos e preocupação com uma boa forma atingiu 21,8 pontos, o controle de peso e nutrição 21 pontos, saúde psicológica 23,6 pontos e a maior média está na saúde social apresentando a média de 27,1 pontos. A maior média apresentada foi de 26,2 pontos. A adolescência , justamente por ser o período onde a estruturação mental permite uma ruptura acentuada com a realidade concreta e também, por ser a fase da vida na qual a consciência de si mesmo entra em crise buscando encontrar o próprio caminho, faz com que muitas vezes, o jovem não estabeleça de forma tranqüila a ponte entre os sistemas lógicos e os de significação, mas ao contrário, procure afirmar se através de um caos aparente ou de uma negação ostensiva na forma de lidar com o tempo e suas coisas por exemplo. Está questionando os valores de seus pais, da geração passadas e, muitas vezes por temer adotá-los de forma passiva rejeita-os por principio sem sequer analisá-los.(DE OLIVEIRA e BOSSA,1998). O estilo de vida moderno é caracterizado pela diminuição da prática de exercícios físicos; além de mudanças nos hábitos alimentares da população em geral. Muitas destas mudanças desfavorecem e acaba comprometendo a saúde, pois ocasionam o aumento do número de indivíduos com sobrepeso e obesidade. Isto acontece pois estas mudanças se referem ao aumento do consumo de comidas rápidas ou fast-foods onde muitas vezes não possuem valores nutricionais recomendados, além da diminuição ou falta total da prática de exercícios físicos justificado pela falta de tempo, períodos insatisfatórios de sono descrevendo assim uma insuficiência da qualidade de vida comprometendo a saúde do indivíduo.
TABELA 4 – Perfil do estilo de vida, dos alunos e alunas da Academia.
A média geral dos alunos e alunas da academia também não foi considerada como exemplo de saúde; de todos os itens questionados a média situou-se em 23,7 pontos, a média da saúde física f em 23,1 pontos a prática de exercícios físicos e preocupação com uma boa forma, foi maior neste grupo, atingindo 25 pontos, o controle de peso e nutrição 20 pontos; saúde psicológica 24,3 pontos e a maior média situou-se na saúde social, apresentando a média de 25,9 pontos. Na comparação dos dados coletados dos dois grupos verificamos que no grupo do projeto um dos alunos atingiu 26,2 pontos, porém entre o grupo da academia obtivemos duas somas consideráveis 28,6 e 28,2 pontos. Alguns aspectos psicológicos relacionados à personalidade são característicos em indivíduos obesos. Retondo e Battistoni (1998) identificaram em vários estudos o equivalente aos seis mais perceptíveis, relatados de uma forma sistemática como : agressividade, sexualidade , imagem Corporal, relações objetais, significados psíquicos e alexitimia Devido a todos os fatores que poderão influenciar, na promoção da saúde tanto física, como psicológica e social , foi questionado o motivo que os levou a prática de exercícios físicos, onde a numeração ficou de 1 à 3 do mais para o menos importante, resumidos na média dos dois grupos a seguir:
TABELA 5- Comparação das respostas enumeradas pelo dois grupos:
Entendemos que entre os resultados três do grupo do projeto realizam atividades físicas e exercícios para o bem-estar e condicionamento físico, quatro para a perda de peso, o número foi diferente no outro grupo onde oito deles dão maior importância para a perda de peso, apenas um deles dão importância maior para o bem-estar ou o condicionamento físico. Entre as atividades realizadas dentro do grupo de alunos e alunas do projeto, estão basquetebol, handebol, natação, futsal e um deles pratica kik boxe. Já os alunos e alunas da academia usufruem das modalidades de musculação e ginástica, muitas vezes, com combinações de exercícios de nível aeróbio e anaeróbio. Compreendendo as atividades realizadas pelos dois grupos distintos, houve um questionamento sobre a quanto tempo estes alunos realizam estas atividades descritas por eles, quantos dias da semana e o tempo em horas, relatados na tabela 6., do grupo pertencente ao projeto e tabela 7 do alunos e alunas da academia.
TABELA 6- Descrição de tempo, quantidade de dias semanais e duração das modalidades.
A duração ficou indicada que pela maioria revela apenas que praticam as atividades do projeto no total de 1 hora por dia, quatro deles relataram que praticam exercícios também no horário da educação Física Escolar, e um pratica a modalidade do judô. Todos possuem acompanhamento de 1 hora semanal com a nutricionista, dentro do projeto, não houve relato de um acompanhamento nutricional específico para com cada aluno ou aluno vinculados ao projeto. Segundo o ACSM (1994), a fórmula para que possa ser controlada a obesidade consiste de uma dose de 4 a 6 dias por semana fazendo da prática de exercícios físicos com a duração de 40 a 60 minutos diários, utilizando de 60 a 90% da capacidade cardíaca ou FCM = 220 – idade, além do cuidado com o excesso alimentar, predispondo como um mecanismo de controle e prevenção da patologia.
A seguir, os dados do grupo de alunos e alunas da academia na tabela 7 :
TABELA 7- Descrição de tempo, quantidade de dias semanais e duração das modalidades.
Muitos adolescentes procuram a prática da musculação por razões estéticas, melhora da performance, aceitação por um grupo específico de amigos e também por fatores psicológicos como auto-afirmação e estima. Ao realizar um trabalho de musculação para adolescentes este deve ser realizado de maneira diferente ao prescrito a um adulto, pos deve-se ficar atento de que o adolescente está m fase de crescimento ósseo, portanto suas estruturas tanto ósseas, musculares, ligamentos e articulações estão em período de formação. (BITTENCOURT, 1986). Para Bean (1999), o treinamento de força ou resistência ajuda na melhoria da aparência física, simetria, força e no bem-estar, entre os benefícios de sua prática estão: aumento da massa muscular, força e densidade óssea; fortalecimento de tendões e ligamentos; evita a perda da massa muscular decorrente da idade; aumenta a taxa metabólica, redução da gordura corporal, melhora o metabolismo de glicose; reduz a pressão sangüínea, colesterol e outras gorduras no sangue; melhora a postura; reduz lesões e melhora o bem-estar psicológico. Para Brooks (2000), o treinamento variado melhora o seu nível geral de aptidão física, diminui o risco de lesões, evitando a mesma sessão de exercícios todos os dias e mantém o entusiasmo nas sessões de exercícios, pois nenhum exercício sozinho pode oferecer todos estes benefícios: fortalecimento do coração, dos ossos, dos músculos e das articulações; redução do risco de cardiopatia; aumento muscular e de força; diminuição da gordura corporal; controle de peso; flexibilidade. Dentro da comunidade científica, no âmbito da Educação Física e Ciências do Esporte a grande preocupação da atualidade está vinculada na elaboração das propostas de promoção de saúde e da qualidade de vida da população. Este entendimento fundamenta-se em pressupostos elaborados dentro de um referencial teórico, que associa o estilo de vida saudável ao hábito da prática de atividades físicas e, consequentemente, a melhores padrões de saúde e qualidade de vida. (ASSUMPÇÃO, 2002).
CONCLUSÃO
Devido, aos costumes e hábitos vinculados ao dia-a-dia, predisposto pelo avanço tecnológico, oferta de uma alimentação estilo fast-food, contendo valores altamente calóricos e a falta habitual de atividades físicas dentro do cotidiano, muitas são as armadilhas e os desafios enfrentados permeiam a vontade dos adolescentes em buscar soluções que auxiliem na prevenção e manutenção, de um estado de sobrepeso quanto da obesidade. Através das respostas dos dois grupos de adolescentes questionados, podemos identificamos seus comportamentos, relacionados com a sua própria saúde. Fazendo uma relação entre as respostas, compreendemos que não houve diferença considerável entre os grupos que demostraram estar ainda na fase de entendimento sobre a importância do equilíbrio entre a saúde física, social e psicológica. Porém deveriam apresentar-se mais conhecedores pois são de grupos específicos, que procuram de uma forma geral, auxílio, de professores para a prática de atividades e exercícios físicos junto a prática de modalidades desportivas, na prevenção do estado de sobrepeso e obesidade.
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