Perspectivas da dança na universidade: uma abordagem etnográfica de identidade e cultura
Resumo perspectivas da dança na universidade
Este artigo tem como objetivo realizar uma análise genérica acerca dos conceitos de cultura, gênero e identidade, para estabelecer ou não uma relação entre a resistência que pode ser encontrada no sujeito do sexo masculino e a Dança. Como abordagem metodológica foi escolhida a pesquisa etnográfica, e para a análise dos dados foram agrupados os fatos de maior relevância. Tais dados foram confrontados com a visão dos autores consultados, bem como com a observação da autora. Porém não se pode concluir que existe influência do gênero para a rejeição a essa matéria, pois houve tanto resistência como adesão de ambos os sexos.
Abstract
This article has as objective to carry through a generic analysis concerning the culture, gender and identity concepts, to establish or not a relation between the resistance that can be found in the citizen of the masculine gender and Dance. The research method selected was the ethnography research, and for the analysis of the data had been grouped the facts of bigger relevance. Such data had been collated with the vision of the authors consulted as well as the comment of the author. However if it cannot conclude that influence of the sort for the rejection to this subject exists, therefore had as much resistance as adhesion of both genders.
Introdução
Para iniciar este artigo serão elencados os conceitos de identidade e cultura, bastante presentes ao longo do trabalho de pesquisa de campo. O primeiro conceito a ser apresentado é o de cultura, que pode ser entendido como um certo número de atributos que cada sociedade determina acerca do que é e como o homem deve ser no que concerne aos aspectos morais, intelectuais e físicos. GEERTZ (1989, p. 24) afirma que a cultura, característica intrínseca do ser humano, consiste em um aglomerado de estruturas psicológicas que servem de guia para o comportamento dos indivíduos em uma sociedade. Uma das visões mais comuns sobre a cultura, de acordo com BUONO LUIZ, constitui no fato de que esta é algo distinto da natureza, ou seja, é transmitida através das gerações. Não nascemos com uma cultura, aprendemo-la convivendo com as pessoas que nos criam. Um segundo conceito de Duranti1 para a cultura envolve uma visão cognitiva de cultura. A cultura é então, pensada como conhecimento de mundo, não devendo ser vista somente como a capacidade de reconhecer objetos, lugares e pessoas, mas como a capacidade de compartilhar certos padrões de pensamento e modos de compreender o mundo, fazendo inferências e predições. Neste processo o conhecimento não é algo que mora nas mentes individuais, mas é socialmente distribuído. Isso significa, para Cox e Assis-Peterson2 citados por BUONO LUIZ, que certas soluções são construídas através do concurso de várias mentes e corpos voltados para o mesmo fim. Se pensarmos no conhecimento como algo distribuído, vamos ter que ressignificar o conceito de membro de uma cultura, pois, ser membro de uma mesma cultura, neste caso, não significa ter conhecimento idêntico. Pessoas de uma mesma comunidade e até de uma mesma família podem ter idéias diferentes sobre crenças culturais, habilidades diferentes nas práticas cotidianas e estratégias diferentes para interpretar e resolver problemas. A cultura corporal, com este enfoque no cognitivo ganha uma contundente crítica à forma como a escola trabalha com o corpo e o movimento das crianças. Para FREIRE a escola tradicionalmente tem desconsiderado a cultura infantil, rica em movimentos, jogos, brinquedos e fantasia e tem optado por deixar a criança imóvel, na expectativa de que ela aprenda conceitos teóricos de forma disciplinada, castrando sua liberdade e criatividade. Um terceiro conceito, apontado por BUONO LUIZ, traz uma visão semiótica, que define cultura como um produto de interação humana, pública, produzida pelos e disponível à interpretação dos homens. Uma cultura corporal pode aqui ser entendida valorizando os aspectos simbólicos das condutas humanas, aspectos estes que muitas vezes se apresentam inconscientes para os próprios atores sociais, além de serem diferentes de grupo para grupo, de bairro para bairro, de cidade para cidade. Estes conhecimentos produzidos pelo ser humano ao longo de sua história vão sendo atualizados e ressignificados na dinâmica cotidiana de suas vidas. Num quarto sentido, a cultura é vista como um sistema de mediação, onde a interação humana com o ambiente físico ou social é mediada pelo uso de instrumentos e artefatos produzidos pelo trabalho humano.
Se os sistemas de mediação variam de acordo com os grupos que os usam e de acordo com as diferentes situações em que são usados, o conceito de cultura perde sua força para representar uma população inteira ou um grupo. Podemos observar nestas falas que o igualitarismo “atropelaria” este conceito de cultura. Complementando este conceito de mediação, GEERTZ (1989, p.58) afirma que a cultura tem o impacto de um conjunto de mecanismos de controle para governar o comportamento do indivíduo e ele precisa destes mecanismos para ordenar suas ações, sob o risco de seu comportamento tornar-se um caos de atos sem sentido e sua experiência não teria qualquer forma. “A cultura, a totalidade acumulada de tais padrões, não é apenas um ornamento da existência humana, mas uma condição essencial para ela (…)”. Outra forma de se conceituar a cultura seria como um sistema de práticas, onde o sujeito ou ator humano existe culturalmente e funciona como um participante numa série de atividades que são pressupostas e reproduzidas pelas suas ações individuais sem serem, porém, totalmente deterministas. Cultura, desta forma, não é algo simplesmente externo ao indivíduo (como por exemplo, em rituais ou símbolos passados pelos mais velhos) nem algo simplesmente interno (na mente individual), mas, é algo que existe através da ação rotineira que inclui condições materiais e experiência dos atores sociais em usar seus corpos enquanto se movimentam num espaço familiar. DAOLIO (2001, p.37), complementando esta linha de pensamento afirma que as regras e valores de uma sociedade chegam até o ser humano através do seu corpo por ele ser o primeiro meio de contato entre o sujeito e o ambiente que o cerca. “O homem, por meio de seu corpo, vai assimilando e apropriando-se dos valores, normas e costumes sociais, num processo de inCORPOração (…)”. Partindo da premissa que os seres humanos são animais incompletos, complementados pela sua cultura e capacidade de aprendizagem, pode-se afirmar que os valores, atos e emoções são produtos culturais, podendo interferir na identidade do indivíduo como afirma GEERTZ (1989, p. 64): “Quando vista como um conjunto de mecanismos simbólicos para controle do comportamento (…), a cultura fornece o vínculo entre o que os homens são capazes de se tornar humanos (…) e tornar-se humano é tornar-se individual (…) sob a direção dos padrões culturais (…) um conjunto particular de noções sobre como são os homens e as mulheres (…)”. O corpo e a cultura são envolvidos no estabelecimento de fronteiras que fundamentam quem o indivíduo é e, por conseguinte, sua identidade. A cultura neste quadro seria responsável por dar sentido à experiência vivida e tornar possível a escolha, entre várias identidades, por um modo específico de subjetividade (WOODWARD, 2000, p.15). O segundo conceito a ser caracterizado é a identidade que para BURITY (2001) pode ser entendido como “enraizamento numa realidade sócio-cultural particular e, no plano individual como autoconhecimento, autoconceito e presença de si”, tendo, portanto, estreitas relações com a cultura, podendo ser influenciada por ela. Erickson3, citado por MARTINS (1999), considera a identidade como um continuum, que se estrutura e reestrutura no decorrer da vida do sujeito, sendo uma das causas deste fenômeno as relações sociais, pois a identidade se forma a partir de um processo de reflexão e observação pelo qual o indivíduo julga a si mesmo baseado no julgamento de outros. Para Erickson4 (MARTINS, 1999), é a vida social que proporciona o quadro de trocas afetivas que vão construindo a identidade através de estruturas culturais. WOODWARD (2000, p. 9) complementa este conceito ao afirmar que a identidade é relacional, ou seja, para existir uma identidade esta depende de algo externo, como por exemplo, outra identidade. Para Aguiar5, citado por SIQUEIRA (2004, p. 33), a criança ao nascer encontra o ambiente familiar estruturado, com suas regras, inseridos em um coletivo maior, a sociedade. A identidade se estabelece da relação entre o individual e o coletivo, não se limitando à identificação pela autopercepção de semelhança a alguém, mas através do reconhecimento de especificidades no processo de introdução e articulação na família e suas extensões. Em relação ao gênero, a matriz de identidade oferecida a indivíduos de ambos os sexos por sua família é diferenciada, pois as expectativas e exigências sociais são diferenciadas conforme o gênero.
Cultura, Identidade e Gênero
Juntamente com a cultura, outro aspecto que pode influenciar a identidade é o gênero, que para HANNA (1999, p. 32) são os correlatos dos aspectos cultural, psicológico ou social, tais como as normas, as expectativas e o comportamento adequado aos indivíduos de ambos os sexos dentro da sociedade. O gênero também pode ser conceituado como a construção social que uma cultura elege em relação aos indivíduos de ambos os sexos, ou ainda como um elemento pertencente às relações sociais baseadas nas diferenças entre o masculino e o feminino, fornecendo meios de compreender as complexas relações humanas (SOUSA e ALTMANN, 1999, p. 54). O papel sexual, que define as ações e comportamentos esperados de um indivíduo de um determinado sexo, seria a evolução sócio-cultural do sexo ao longo da vida do sujeito, como meio de conhecer a si mesmo e aos outros e também como base de dominação, subordinação, inclusão ou exclusão (HANNA, 1999, p. 32). “Dessa maneira, a ênfase dada pelo conceito de gênero à construção social das diferenças sexuais não se propõe a desprezar as diferenças biológicas existentes (…), mas considera que com base nestas, outras são construídas” (SOUSA e ALTMANN, 1999, p. 54). Bourdieu6 colabora com esse pensamento afirmando que a sociedade constrói o corpo e imprime nele um programa de percepção, apreciação e ação. No decorrer desse processo as diferenças construídas pela sociedade acabam sendo consideradas naturais, biológicas, legitimando uma relação de dominação. Essa visão vem a contribuir com a imagem do sujeito do sexo feminino na sociedade, citada anteriormente, de fragilidade, aspecto associado ao biológico dos indivíduos e não como uma construção social.
Partindo da premissa de que as expectativas e exigências sociais são diferenciadas para cada sexo, pode-se afirmar que os gestos e movimentos corporais concebidos como técnicas criadas pela cultura são impregnadas de significados específicos (DAOLIO, 2001, p. 38, citando Mauss7). Esta afirmação leva à reflexão da cultura brasileira na qual meninos “nascem sabendo jogar futebol” e meninas, além de não ter essa condição “inata” não têm a oportunidade de aprender, denotando que as aptidões motoras também são parte da cultura e possuem determinada simbologia. O mesmo pode acontecer com a Dança, que seria considerada como prática feminil na sociedade atual, ou seja, um reflexo de fragilidade e sensibilidade, não sendo, portanto, aplicável aos indivíduos do sexo masculino, por não compactuar com as características deste gênero. HANNA (1999, p. 29) estabelece um paralelo entre cultura, identidade e a dança sendo que esta parece ser o resultado de processos selecionados na evolução humana como o comportamento exploratório, um senso de ritmo, capacidade simbólica e a aptidão do cérebro para fazer distinções finas. As ações instintivas dos animais foram substituídas nos seres humanos por ações em que o aprendizado proveniente da cultura e a escolha individual têm predominância. Por conseguinte, a dança pode englobar as emoções e pensamentos humanos, abrangendo um conceito na maior parte das vezes desconfortável para o indivíduo do sexo masculino, pela questão da fragilidade e emotividade feminina. HANNA (1999, p.35) explicita a possibilidade dos papéis sexuais serem programados com base em indicadores e símbolos religiosos, ou seja, elementos culturais e conforme esses reagem às pressões sociais.
Tal fato poderia ser associado às pressões sociais que o indivíduo sofre ao assumir uma atitude dita feminina na sociedade atual, pois a efeminação nos indivíduos do sexo masculino é motivo gerador de uma grande pressão social, que não se iguala às pressões sofridas pelos indivíduos do sexo feminino que tomam para si atitudes masculinas. Estes estereótipos parecem legitimar a discriminação contemporânea contra os indivíduos do sexo feminino e os sexos ainda são educados para serem antagônicos, sendo o masculino superior ao feminino. SOUSA e ALTMANN (1999, p.55) revelam que os sistemas escolares refletem a ideologia sexual dominante da sociedade e produzem uma cadeia de masculinidades e feminilidades heterossexuais diferenciadas e ordenadas hierarquicamente. Esta ideologia associada à divisão do repertório motor pelo gênero cria a situação vivenciada no âmbito escolar, onde meninos não dançam e meninas não praticam desportos, devido a pouca habilidade para estas modalidades. Esta não é uma regra geral, pois segundo a opinião de DAOLIO (1995, p.100), nem todos os meninos são hábeis e nem todas as meninas são inábeis. Esta diferenciação entre meninos e meninas não é calcada em diferenças biológicas somente, mas principalmente em diferenças criadas pela sociedade, interferindo nas aulas de educação física como explicita o trecho a seguir: Sendo o gênero uma categoria relacional, há de se pensar sua articulação com outras categorias durante as aulas de educação física, por que gênero, idade, força e habilidade formam um “emaranhado de exclusões” vivido por meninos e meninas na escola. Não se pode concluir que as meninas são excluídas de jogos apenas por questões de gênero, pois o critério de exclusão não é exatamente o fato de elas serem mulheres, mas por serem consideradas mais fracas e menos habilidosas que seus colegas, ou mesmo que outras colegas (SOUSA e ALTMANN, 1999, p. 56). Esta situação poderia explicar a grande dificuldade enfrentada pelos indivíduos nas aulas de Rítmica, pois eles não tiveram durante sua vida escolar a vivência desta matéria. Porém esta visão dicotomizada do masculino e do feminino não se aplica inteiramente à realidade que foi observada, explicitando uma hibridação cultural. CANCLINI (2000, p. 22) ilustra essa hibridação ocorrida com o tradicional e o moderno, onde o segundo não eliminou o primeiro, mas associou-se a ele criando uma terceira conceituação, que tem as características de ambos. O mesmo ocorre com a relação dança – sexo masculino. O sujeito não deixa de ter características e ações masculinas se praticar a dança, ocorre apenas uma hibridação de suas ações com ações femininas, sem descaracterizá-lo e diminuí-lo em sua masculinidade.
Conclusão
Em uma pesquisa etnográfica realizada no ano de 2005 no Centro Universitário Positivo com as turmas matutinas da disciplina Rítmica I, procurou-se saber se o indivíduo masculino apresentava algum tipo de rejeição à referida disciplina e se essa se dissiparia no decorrer do primeiro semestre de trabalho, evidenciando uma mudança de atitude em relação à matéria. Essa metodologia foi selecionada por se caracterizar como um tipo específico de pesquisa para estudar a cultura e a sociedade (ANDRÉ, 1995, p.27). MATTOS (2001) complementa afirmando que a etnografia como abordagem de investigação científica contribui para o campo das pesquisas qualitativas que têm como foco o estudo das desigualdades e exclusões sociais. Essa conceituação vem contribuir para a pesquisa realizada, pois se preocupa com uma análise dialética da cultura, percebendo que essa não é um mero reflexo das estruturas sociais, mas como um sistema de significados que mediam as estruturas sociais e as ações humanas. O foco principal do estudo foi a coleta de dados sobre valores, comportamentos e práticas apresentados pelos indivíduos, obtidos através da observação participante, e sua descrição densa. Essa coleta é característica da pesquisa etnográfica, por meio do estudo por observação direta por um período de tempo, das formas de agir de um grupo particular de pessoas, procurando um significado para essas ações (MATTOS, 2001). Após essas observações, os dados coletados foram organizados em categorias. No entanto notou-se que essa rejeição bem como a aceitação não era somente do sexo masculino, acometendo os sujeitos do sexo feminino também.
Isso mudou o rumo da pesquisa, principalmente as observações realizadas, focando a descrição densa dos fatos observados, não centralizando somente no problema levantado. Assim como a resistência foi comum a ambos os sexos, foi também a questão da aceitação da disciplina, fazendo com que o conceito de preconceito masculino não seja aplicável a todos os sujeitos, fato que pode ser atribuído à hibridação das culturas, que não pressupõe que existam atividades exclusivas para determinado sexo e que realizar atividades vistas como exclusivamente femininas, por exemplo, não afetaria a identidade sexual de um indivíduo do sexo masculino. Existe, portanto, nessa teoria uma possibilidade de interpolação das atividades para ambos os sexos, sem que afete a identidade e as relações do sujeito. Do confronto dos dados obtidos com os autores consultados, somando-se a visão da autora, foi possível realizar a discussão dos fatos, percebendo que ocorreu um processo de zona de contato entre as culturas masculina e feminina em alguns sujeitos da turma observada e que aparentemente não existe mais resistência ou inculcações nesses indivíduos acerca da prática da Dança. Porém em outros alunos esse processo ainda não se manifestou, explicitando a resistência que ainda perdura nesses sujeitos. E, por fim, foi possível determinar mudanças atitudinais nos indivíduos de ambos os sexos e não somente nos indivíduos do sexo masculino, como era o esperado. Esses sujeitos tornaram-se mais receptivos às propostas, conseguiram uma melhora no aproveitamento das aulas, devido a uma maior permissividade em relação aos exercícios, melhoraram seu senso rítmico e se permitiram uma exploração de movimentos mais consciente, fatos que colaboraram para um aprendizado mais rico e significativo.
Bibliografía
- ANDRÉ, M. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995.
- BUONO LUIZ, T. R. in : A respeito das questões de identidade e linguagem sob as perspectivas da corporeidade. Campinas –SP; no prelo.
- BURITY, J. Globalização e identidade: desafios do multiculturalismo. Disponível em: <www.fundaj.gov.br> Acesso em: 9 jun. 2005.
- CANCLINI, N. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. SãoPaulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2000.
- DAOLIO, J. A construção cultural do corpo feminino ou o risco de transformar meninas em antas. In Romero, Eliane (org.). Corpo, Mulher e Sociedade. Campinas, Papirus: 1995.
- DAOLIO, J. Da cultura do corpo. Campinas, Papirus: 2001.
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- GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1989.
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- MATTOS, C. A abordagem etnográfica na investigação científica. Disponível em < ; Acesso em: 25 set 2005.
- SIQUEIRA, M.L. Educação e gênero: uma leitura psicodramática. Campinas, 1999. 112 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas.
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- WOODWARD, K. Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. In Silva, Tomaz. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000.