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6 May 2010

Programa de atividade funcional: um estudo comparativo entre força de membros inferiores e equilíbrio em idosos.

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El objetivo de este estudio fue identificar los valores de las variables de fuerza de miembros inferiores y el equilíbrio, identificar los valores de fuerza de miembros inferiores y el equilibrio, comparando el pre y post-test entre los años de práctica y comparar antes de la prueba (2004), después de la prueba (2007).

 
Autor(es): Juliana Miyaki da Silveira, Lenamar Fiorese Vieira, Vanessa Gracieli Kuwano, Vanildo Rodrigues Pereira
Entidades(es): Universidade Estadual de Maringá – Brasil
Congreso: III Congreso Internacional de Ciencias del Deporte y Educación Física
Pontevedra– 6-8 de Mayo de 2010
ISBN: 978-84-613-8448-8
Palabras claves: el envejecimiento, la fuerza muscular, el equilibrio y actividad motora.

Resumen

El objetivo de este estudio fue identificar los valores de las variables de fuerza de miembros inferiores y el equilíbrio, identificar los valores de fuerza de miembros inferiores y el equilibrio, comparando el pre y post-test entre los años de práctica y comparar antes de la prueba (2004), después de la prueba (2007). Los participantes fueron 15 personas, las mujeres con una edad media de 67,5 años. Como instrumentos de medida utilizados: ficha de identificación, pruebas de fuerza de las extremidades inferiores y el equilibrio (Rikli y Jones, 1999). Los datos fueron recolectados en el sitio de práctica para el análisis de datos se utilizó estadística descriptiva, de Shapiro-Wilk, Friedman con significación de p ≤ 0,05. Se concluye que las diferencias significativas en el mismo año 2005 para ambos física y se comparó la prueba preliminar (2004) y después de la prueba (2007). Así, las capacidades físicas de fuerza de miembros inferiores y el equilibrio mostró diferencias significativas debidas a la intervención mediante un programa de actividades funcionales.

INTRODUÇÃO

No horizonte futuro, está se armando contra os idosos uma das forças armadas mais exacerbadas de todas as épocas. Elas estão marchando contra nós, que temos hoje a idade de 20, 30 ou 60 anos, pois, quando a guerra começar, seremos nós os mais velhos. E a sociedade que criamos esta privando o indivíduo em processo de envelhecimento de tudo: de sua autoconfiança, seu posto de trabalho e sua biografia, soa dramático e assim é, uma vez que nossa condição se tornou realmente insustentável. (SCHIRRMACHER, 2005). Desta forma, é necessário agir agora, já que só um tempo muito curto nos separa da estigmatização. Afinal, como mostram as estatísticas, embora a fecundidade seja o principal componente da dinâmica demográfica brasileira, em relação à população idosa, é a longevidade que vem progressivamente definindo sua evolução. No Brasil, começa a acontecer este fenômeno observado mundialmente, que é o maior crescimento proporcional dos grupos etários mais elevados (maiores de 75 anos). Neste panorama,  envelhecer mantendo todas as funções significa menos problema para o indivíduo ou sociedade, sendo assim a capacidade funcional surge como um novo componente no modelo de saúde dos idosos Ramos (2003) e particularmente útil no contexto do envelhecimento. Os dados encontrados no estudo de Fiedler e Peres (2008) sugerem a importância de avaliar a capacidade funcional do idoso e transformar este fator como parte integrante da avaliação clínica. Para Alves et al (2007), a manutenção da capacidade funcional pode ter implicações para a qualidade de vida dos idosos, pode estar relacionada com a capacidade do indivíduo se manter na comunidade, desfrutando sua independência até as idades mais avançadas. Neste sentido, tem sido enfatizada a prática de exercícios para o desenvolvimento motor como estratégia de prevenir as perdas nos componentes da aptidão funcional. Para Santos, Dantas e Oliveira (2004), o movimento é primordial nas etapas iniciais da vida, durante o envelhecimento ele é imprescindível. Sendo assim, o interesse é manter o estímulo à aprendizagem e ao desenvolvimento motor. Afinal, quando se fala em idoso se esquece que o processo de aprendizagem pode ocorrer a qualquer momento da vida de um indivíduo, propiciando o aprendizado de algo novo e modificando o comportamento de acordo com o que foi aprendido. A idade não interfere na capacidade de aprender uma habilidade motora, pois tanto adulto jovens como idosos podem adquirir uma nova habilidade através da prática, porém para idosos, esse processo acontece de forma mais lenta do que para os jovens (GEHRING, 2008). O exercício físico é um dos instrumentos que podem ser utilizados para promover a aprendizagem e desenvolvimento motor e como conseqüência, a manutenção da capacidade funcional. Além disso, entre os muitos argumentos para o encorajamento da manutenção de um estilo de vida ativo durante a velhice, o praticante de exercícios físicos regulares pode contar com um aumento de contatos sociais, melhora da saúde física e emocional, um risco reduzido de doenças crônicas e a manutenção de suas funções (SHEPHARD, 2003). Entretanto, atualmente tem havido uma alteração na preferência dos exercícios físicos a serem realizados pelos idosos, talvez pelo aumento em atendimentos especializados e modalidades variadas. Cada vez mais a população idosa procura por atividades de qualidade e que alcancem os objetivos desejados. As modalidades novas no mercado já vêm com adaptações para atender o idoso e algumas vezes surgem modalidades especificas, principalmente com a preocupação na integração entre o corpo e a mente, com as noções de corporeidade, de respeito com o corpo e suas limitações. Neste contexto, surge a necessidade de se adaptar a estas realidades, assim foi elaborado o programa de atividade funcional da CEMS Academia, modalidade esta que surgiu com aspecto experimental tendo como objetivo principal estimular as capacidades neuromotoras que decrescem com a idade e a reestruturação corporal melhorando assim a capacidade funcional dos idosos. Dentro das capacidades neuromotoras trabalhadas, enfatiza-se a coordenação motora fina e global, flexibilidade, força, equilíbrio, tempo de reação e de movimento e esquema corporal, e além disso, o diferencial é a reestruturação corporal. Desta forma o objetivo deste trabalho foi identificar valores de força de membro inferior e equilíbrio, comparar os pré e pós-testes entre os anos de prática e comparar pré-teste (2004) com pós-teste (2007).

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Trata-se de uma pesquisa descritiva e longitudinal. Segundo Gil (1994) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial à descrição das características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre as variáveis, utilizando técnicas padronizadas de coleta de dados. A amostra foi composta, inicialmente por 20 alunos. Verificamos no decorrer do estudo que por algum motivo alguns sujeitos não realizaram todos os testes das variáveis neuromotoras sendo assim retiradas da amostra por desistência da modalidade, aspectos financeiros, doença e/ou mudança, desta forma a amostra presente foi de 15 indivíduos, todos do gênero feminino com idade média 67,5 anos. Instrumentos Teste de levantar da cadeira em 30 segundos: este teste tem sido recomendado como uma alternativa prática para medir indiretamente a força dos membros inferiores (Rikli e Jones in Matsudo, 2000), onde o indivíduo em pé, com os braços cruzados no peito, vai sentar e levantar da cadeira durante 30 segundos o máximo de repetições possíveis. Teste de equilíbrio: foi medido o equilíbrio estático com controle visual segundo a padronização da bateria citada por Spirduso in Matsudo (2000), onde o indivíduo permanece em apoio unipodal, quando relar o pé no chão, o cronometro pára. O tempo máximo do teste são 30 segundos, 3 chances, quanto ao pé de apoio fica a critério do indivíduo. Os testes foram realizados em horário de aula, com todos os indivíduos, desta forma, os dados foram coletados em aproximadamente 1 hora, onde os testes eram realizados de acordo com a seqüência acima. Estes eram realizados após certo período de tempo de descanso entre um teste e outro, variando de acordo com a necessidade de cada indivíduo. A coleta de dados aconteceu semestralmente: 20/09/04, 15/12/04, 23/06/05, 21/11/05, 20/06/06, 14/12/06, 26/06/07, e 19/12/07. Para análise dos dados utilizou-se a estatística descritiva, o teste de Shapiro-Wilk para verificar a normalidade, teste de Friedman para identificar a diferença entre mais de duas medidas, teste de Wilcoxon para identificar a diferença entre cada par de observações e a correlação de Spearman para análise da relação entre as variáveis com significância de p≤ 0,05.

RESULTADOS

Observou-se no Gráfico 1 que os valores do pré e pós testes referente à força de MMII do ano de 2005 apresentaram diferença estatisticamente significativa. Quando analisado os resultados da mediana comparando o primeiro pré-teste (13 repetições) com o último pós-teste (19 repetições) verifica-se que houve diferença estatisticamente significativa entre os escores.

Gráfico 1 – Valores medianos de força de membro inferiores (MMII) quando comparados o pré-teste (2004) com o pós-teste (2007). (P ≤ 0,05*).

Contenido disponible en el CD Colección Congresos nº 1

3.

 

O Gráfico 2 apresenta os resultados da mediana comparando o pré-teste de 2004 (22 segundos) com o pós-teste de 2007 (30 segundos) demonstrando que os valores são estatisticamente significativos.

Gráfico 2 – Valores medianos de equilíbrio quando comparados o pré-teste (2004) com o pós-teste (2007). (P ≤ 0,05*).

Contenido disponible en el CD Colección Congresos nº 1

3.

 

DISCUSSÕES

Quando analisamos os resultados comparando-os entre os anos (2004 pré com 2004 pós e assim sucessivamente) verificamos que houve diferença significativa (P≤0,05) no ano de 2005, fato este que pode ser explicado pela necessidade da continuidade do estímulo motor, principalmente quando se trata da capacidade física – força, Matsudo et al (2003) em seu estudo com mulheres fisicamente ativas também não encontraram resultados significativos antes do primeiro ano de treinamento. A diminuição da força que ocorre com o envelhecimento é um dos fenômenos mais amplamente estudados no que se refere às alterações fisiológicas induzidas pela idade (CARVALHO; SOARES, 2004). A literatura aponta que além da observação da diminuição da força muscular com a idade, as investigações têm abordado também os possíveis efeitos do exercício físico nesta capacidade. Segundo o Gráfico 1 os resultados demonstram diferença estatisticamente significativa quando comparados o pré-teste (2004) com o pós-teste (2007) referente à capacidade força de membros inferiores. A perda da massa muscular e conseqüentemente da força muscular é a principal responsável pela deterioração na mobilidade e na capacidade funcional do indivíduo que está envelhecendo (MATSUDO, 2002). Os resultados encontrados neste estudo vão ao encontro da literatura, Caromano et al (2006) onde a manutenção da prática de exercícios físicos aumentou ou preservou o desempenho físico de idosos. As alterações do equilíbrio na população idosa são problemas relativamente comuns e levam a importantes limitações na realização das atividades da vida diária e é a principal causa de queda nestes indivíduos. Maciel e Guerra (2005) relataram que identificar os fatores associados aos distúrbios do equilíbrio é fundamental para prescrição de programas de exercício físico para idosos. No Gráfico 2 pode-se observar que os valores são estatisticamente significativos quando comparamos o pré-teste (2004) com o pós-teste (2007) referente à capacidade equilíbrio. Esta é outra variável fundamental a ser desenvolvida na terceira idade, pois devido aos declínios naturais do processo de envelhecimento, este acaba se tornando um dos maiores fatores responsáveis pelas quedas nesta fase da vida. Oliveira et al (2001) apresentaram resultados similares aos encontrados no estudo atual com diferença significativa para a variável equilíbrio em um programa de Tai Chi Chuan.

CONCLUSÕES

Com base nos resultados encontrados o objetivo do estudo foi identificar os valores das variáveis força de membro inferior e equilíbrio, comparar os pré e pós-testes entre os anos de prática e comparar pré-teste (2004) com pós-teste (2007).   Desta forma, a manutenção ou melhora da saúde, da aptidão física e da qualidade de vida esta interligada à melhora da capacidade funcional. Nota-se que o envelhecimento não começa subitamente, mas é reflexo do comportamento durante toda a vida, isto é, para se alcançar uma velhice saudável tem-se que promover a saúde e o bem-estar durante toda a vida. Programas de exercícios físicos sistematizados e diferenciados parecem corroborar com os resultados apresentados quando comparamos os valores entre os anos de prática. No ano de 2005 tanto para as capacidades força de membros inferiores como para o equilíbrio observou-se resultados significativos, reforçando os pressupostos de que a prática de exercício físico precisa ser contínua e freqüente. Quando analisamos os resultados ao longo do estudo (4 anos) verifica-se que as diferenças entre os valores de 2004 para 2007 foram significativas para ambas capacidades físicas, estes resultados refletem a eficácia do planejamento desta modalidade, que influencia diretamente na capacidade funcional do idoso, mostrando assim, a necessidade de se investir e criar de maneira efetiva, programas e modalidades que atendam a real necessidade desta população, com objetivos específicos e diferenciados, sempre visando melhores condições de vida para esta população.

Dessa forma, é possível encorajar a adoção de um estilo de vida ativo durante o envelhecimento, ou melhor, durante a vida adulta, sensibilizando a população e os profissionais da área sobre a possibilidade de ser fisicamente ativo sem precisar ter muito tempo e habilidades, conhecimentos ou equipamentos específicos. Estimular, vivenciar e proporcionar experiências que desenvolvam a percepção de competência dos indivíduos para a prática de exercício é primordial para a sua adesão e manutenção nos programas de exercícios físicos.

Bibliografía

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