Tv versus print media: how they influence our body Physical perceptions
Despite the many possible ways to transmit the ideal of a slim shape, mass media is probably the most powerful conductors of social-cultural ideals.
Tv versus print media: how they influence our body Physical perceptions
Resumen
Despite the many possible ways to transmit the ideal of a slim shape, mass media is probably the most powerful conductors of social-cultural ideals. The term “thin-ideal media” is applied not only explicit media content that promote the ideal of thinness, but to any other type of messages that expose slim characters in an attractively, desirable or positive way, having being during decades a growing tendency that present at each time a slimmer body shape stereotype on television. Many studies show consistent evidences that expositions to thin-ideal media, are associated with problems in adult and adolescent women body perceptions, a negative impact on mental and physical health of individuals. Magazines and televisions programs that helps to diffuse dieting and exercise information with the objective of improve body shape, reflect the distorted perception of reality of their receptors, making their concerns justifiable and giving practical information to keep losing weight andor keeping away of gain it. Although we verified that magazines and television do not impact our body perceptions at the same way, having some divergences and similarities pointed and discussed along this paper
Introdução
A evolução das formas de comunicação ao longo do tempo transformou as diferentes mídias em grandes expositoras e reprodutoras de idéias e valores sociais simbolizados corporalmente (Pedretti e Vasconcelos, 2006). A despeito dos inúmeros mecanismos possíveis para a transmissão de um ideal corporal magro, os meios de comunicação de massa são provavelmente os mais poderosos condutores de ideais sócio-culturais (Tiggemann, 2003).
O termo “ideal de magreza midiático” definido como aquele que focaliza o corpo magro é associando a características desejáveis por si só ou por diversos outros motivos, além da representação da obesidade como um atributo indesejável por si só ou acompanhada de outros atributos depreciativos (Harrison, 2000; Fouts e Burggraf, 1999; Fouts e Burggraf, 2000). Este termo é aplicado não somente às veiculações da mídia que explicitamente promovem o ideal de magreza, mas também a qualquer tipo de mensagem que apresente personagens magros de forma atraente, desejável e positiva (Harrison e Cantor, 1997; Harrison e Fredrickson, 2003).
Groesz et al., (2002), verificou que adolescentes menores de 19 anos são os mais vulneráveis às mensagens midiáticas, tendo Herbozo e tal., (2004) notificado a presença de mensagens sobre magreza e beleza em livros e vídeos destinados a população infantil, com a magreza como precedente a outras características individuais para as mulheres, e associada a personagens mais espertos, bem sucedidos, capazes e sociáveis.
Desenvolvimento
Muitos estudos oferecem evidências consistentes de que as exposições ao ideal corporal midiático, são associadas com problemas na percepção corporal de mulheres adolescentes e adultas, atuando de forma deletéria sobre a saúde física e mental dos indivíduos, caracterizando males como a insatisfação corporal, internalização do ideal de magreza, preocupação com o peso e desordens alimentares (Harrison e Fredrickson, 2003; Harrison, 2000; Harrison e Cantor, 1997; Prosavac et al., 1998; Vaugahn e Fouts, 2003; Myers e Biocca, 1992).
O estudo de Davies et al., (2002), mostrou que a exposição a esteriótipos midiáticos pode afetar a performance cognitiva e a confiança das mulheres, também sendo verificado que assistir somente 30 minutos de propagandas e programações televisivas pode alterar a percepção da forma do próprio corpo em mulheres jovens (Myers e Biocca, 1992).
Stephens, Hill e Hanson (1994), afirmam que a vulnerabilidade aos anúncios publicitários é diretamente proporcional a insatisfação corporal. E em seu estudo, Berry e Howe (2004), mostram que indivíduos sedentários, em comparação aos ativos, apresentam piores atitudes em relação ao exercício, em detrimento a exposições publicitárias direcionadas à aparência física e uma diminuição da ansiedade física social nos indivíduos ativos, em virtude de anúncios publicitários baseados em questões de saúde
Revistas e programas televisivos que ajudam a propagar conhecimentos para realizar dietas e exercícios no intuito de “melhorar o corpo”, refletem a percepção distorcida da realidade do receptor, justificando suas preocupações e provendo informações práticas para que continuem perdendo e/ou evitando o excesso de peso (Harrison, 2000). A maioria das pesquisas sobre o impacto da mídia, segundo Halliwell e Dittmar (2005), assume que uma auto-avaliação motiva comparações sociais, decorrendo possivelmente a inconsistência dos resultados sobre a exposição midiática, dos diferentes motivos apresentados pelas mulheres em suas comparações sociais (Mills et al, 2002).
Groesz, Levine e Murnen (2002) e Halliwell, Dittmar e Howe (2005), verificaram que mulheres jovens sentiam-se piores após a exposição a imagens com mulheres magras do que a outros tipos de imagens. Verificando ainda Harrison (2003), uma maior aprovação para intervenções cirúrgicas, alteração do volume dos seios e retirada de gordura corporal em virtude de um alto consumo midiático.
Harrison e Cantor (1997) encontraram relações positivas para a sintomatologia das desordens alimentares e negativas para a insatisfação corporal, para a leitura de revistas, enquanto que para a exposição à televisão, as relações encontradas foram inversas. Já Harrison (2000), observou aumentos de bulimia em mulheres, devido a exposição televisiva com personagens obesos, e aumentos de anorexia e bulimia em adolescentes dos 9 aos 12 anos, em detrimento da exposição a revistas que promovam o ideal de magreza.
Vaughan e Fouts (2003) sugerem que as mulheres mais novas são mais suscetíveis as mensagens midiáticas do meio impresso a longo prazo, em relação a televisão, e que exposições repetidas a diferentes revistas promovem um efeito negativo para a maioria delas, por promover um maior investimento emocional e comparações culturais na possibilidade de análise detalhada de seu conteúdo (Vaughan e Fouts, 2003; Halliwell e Dittmar, 2005), podendo estas comparações sociais surtirem efeitos positivos a curto prazo (Mills e tal., 2002), que se tornam negativos com a percepção da impossibilidade de atingir tais ideais (Myers e Biocca, 1992), internalizando atitudes negativas em relação a aparência, maiores níveis de ansiedade corporal focalizadas em auto-avaliações, interesse pela magreza, restrições alimentares, sintomatologia de distúrbios alimentares, maiores níveis de insatisfação corporal, baixa auto-estima e confiança, sentimentos de culpa, vergonha, depressão e insegurança (Fouts e Burggraf, 1999; Bissell e Zhou, 2004; Tiggemann, 2003; Pinhas et al., 1999; Vaughan e Fouts, 2003; Harrison, 2000; Harrison e Cantor, 1997).
A exposição midiática televisiva específica a programas veiculadores do ideal de magreza apresenta efeitos negativos significativos sobre diversas variáveis e comportamentos relacionados a saúde física e mental dos indivíduos, influenciando de forma consistente sua qualidade de vida. Tal exposição é relacionada como inversamente proporcional as desordens alimentares e a percepção de pressões sociais para ser magro, e diretamente proporcional a insatisfação corporal, obesidade e IMC (índice de massa corporal), grande ansiedade física social e baixa auto-estima (Vaughan e Fouts, 2003; Harrison e Cantor, 1997; Tiggemann, 2003; Berry e Howe, 2004).
Segundo Tiggemann (2003), uma possível razão para as contradições encontradas nos diversos estudos, principalmente no que diz respeito às desordens alimentares e à insatisfação corporal, é o tratamento amplo dado à mídia pelos investigadores, conceitualizando todos os fenômenos midiáticos de forma unidimensional. Embora análises de conteúdo de revistas e mensagens televisivas mostrem a presença de idealizações culturais, esta autora sugere fortemente que a forma como cada uma é processada e a resposta advinda delas é diferente.
Em sua investigação, Tiggemann (2003), constatou que as revistas e a televisão não operam da mesma forma, sendo ambos relacionados a insatisfação corporal mas não as desordens alimentares. Harrison e Cantor (1997), já ressaltavam que os suportes midiáticos impressos parecem predizer mais consistentemente a insatisfação corporal e as desordens alimentares do que assistir televisão. Tiggemann (2003) tenta explicar a constatação dos autores acima, devido ao fato de as mensagens que enfocam o ideal magro como norma de beleza serem, para televisão, de caráter mais implícito do que explícito já que o foco de sua intenção é o entretenimento. Entretanto, se contradiz ao supor que tal diferença, apóia-se em uma intencionalidade e comportamento ativo de se procurar o material midiático impresso, já que a teoria utilizada como base para sua deliberação “Uses and Gratification Theory”, se aplica tanto ao conteúdo áudio-visual citado quando ao impresso.
Verificando portanto as similaridades e divergências presentes entre a televisão e o impresso, encontramos em congruência de influências, para os dois suportes, a insatisfação corporal e uma baixa auto-estima, enquanto a relação dos distúrbios alimentares mostrou-se inversamente e diretamente proporcional, respectivamente para a exposição televisiva e para o meio impresso. Em suas discordâncias, a mídia áudio-visual supracitada ainda foi associada a maiores níveis de obesidade, IMC e ansiedade física social, além de inversamente proporcional a percepção de pressões sociais para ser magro. Já para o material impresso, associam-se diretamente o interesse pela magreza, as restrições alimentares, sentimentos de culpa, vergonha do próprio corpo, depressão, ansiedade e insegurança, além de patologias como a bulimia e anorexia. Tiggemann (2003) verificou que a internalização do ideal de magreza atua como mediadora dos efeitos da leitura de revistas, mas não do consumo de televisão, e que a auto-estima e o peso corporal foram também identificados como potenciais moderadores da relação entre as mídias e algumas facetas da imagem corporal.
Até o momento, a grande maioria dos estudos utilizou exposições supraliminares do ideal de magreza, nos quais o material de estímulo avaliado pode ser conscientemente percebido. Em interessante estudo, Jansen e Vries (2002), verificaram que uma exposição subliminar não alterou os comportamentos alimentares dos indivíduos, demonstrando que tal exposição midiática aos ideais de magreza e beleza não apresenta efeitos deletérios sobre o bem-estar, humor e auto-estima das mulheres.
Expandindo o olhar desta abordagem para outro campo midiático, Harrison e Fredrickson (2003), questionaram a possibilidade da mídia esportiva apresentar algum caráter promotor do ideal de magreza, por veicular imagens de atletas com corpos magros, que como nos recortes midiáticos mais tradicionais com esta característica, tem sua exposição relacionada empiricamente com as percepções corporais de seus receptores. Bissell e Zhou (2004) e Harrison e Fredrickson (2003) neste sentido, ressaltam que a mídia apresenta profundas diferenças na maneira como os corpo são retratados.
A participação esportiva de mulheres adolescentes e adultas tem sido geralmente associada a benefícios como aumento da auto-estima, diminuição de desordens alimentares e uma imagem corporal mais positiva (Harrison e Fredrickson, 2003). Em relação à exposição à mídia espotiva os resultados de Bissell e Zhou (2004), sugerem que estes benefícios são possivelmente relacionados ao tipo de esporte a que as mulheres foram expostas, pelo qual a noção de similaridade (social comparison theory) pode ser relevante, principalmente no caso de os receptores das mídias esportivas não serem praticantes freqüentes da atividade em questão. Alguns pesquisadores esportivos distinguem entre esportes “lineares” e “não lineares”, sendo os primeiros aqueles em que o peso e a aparência são importantes para o sucesso (ginásticas, mergulho, etc), enquanto que para os segundos estas relações não são focalizadas (futebol, voleibol, etc).
Altos níveis de auto-objetificação (Objectification Theory) foram associados com exposições a esportes lineares e não lineares para adolescentes brancos e negros, respectivamente. Encontrando também uma súbita tendência para os dois grupos raciais em listar mais atributos de competência física ao serem expostos a esportes que retratavam corpos mais volumosos (Harrison e Fredrickson, 2003). Sugerem estes autores que a exposição aos esportes não lineares apresenta um valor terapêutico potencial para adolescentes brancas, e que uma saída para adolescentes negras seria a retratação das atletas femininas de esportes não lineares de maneira menos objetificada. A leitura de revistas esportivas foi associada em mulheres em fase final da adolescência, a uma maior satisfação com o corpo e menores sintomas de desordens alimentares, independentes da massa corporal, grupo racial, participação esportiva (Harrison e Fredrickson, 2003) e aumentos na insatisfação corporal de adolescentes do 12º ano escolar (Harrison, 2000).
É importante que se possa isolar os efeitos da exposição da mídia esportiva, entre a que enfatiza como as atletas são e a que enfatiza o que são capazes de fazer (Harrison, 2000). O tipo de esporte a que se é exposto, assim como a quantidade e tempo de partes corporais veiculadas dos atletas poderiam então determinar se tal exposição irá encorajar o receptor a se sentir melhor consigo mesmo ou incentivá-lo a sentir-se ainda mais insatisfeito com o próprio corpo (Bissell e Zhou, 2004).
Uma ênfase nas capacidades corporais físicas ao invés de estéticas pode levar os receptores a pensar em seus corpos mais como instrumentos e não como objetos, relacionando a mídia esportiva a percepções corporais positivas. Se o tipo de esporte que um indivíduo pratica pode influenciar suas cognições corporais é razoável esperar que o tipo de esporte que se veja na mídia possa ter efeitos semelhantes (Harrison e Fredrickson, 2003).
Conclusão
Verificamos que nas mídias de entretenimento e esportiva, os atores e atletas magros são normalmente alvos de grandes recompensas, retratados não somente através de representações do magro como atrativo e virtuoso, mas também com o obeso como repugnante e merecedor de ridicularizações, são freqüentemente representados como bem sucedidos profissional e socialmente, possuindo, e geral, fama e saúde, sendo ainda objeto de desejo de outros.
Praticamente todo recorte midiático, cenas e roteiros, transmitem mensagens acerca de comportamentos “normais” a serem esperados de homens e mulheres. Através destes recortes, muito pode ser aprendido sobre que tipo de mulher é considerada atraente, qual comportamento masculino é visto com desprezo e que tipos de escolhas de vida são recompensadas. Estas caracterizações freqüentemente oferecidas pela mídia representam uma visão limitada sobre o papel dos gêneros em suas inter-relações pessoais e sociais.
Concluímos que a saúde física e mental de mulheres jovens pode ser dramaticamente e negativamente impactadas pelo uso na comunicação de massa de modelos representantes dos padrões culturais de magreza e atratividade. É razoável de se esperar que mulheres procurem moldar seus comportamentos, no intuito de assemelharem-se aos ídolos midiáticos, esperando reconhecimentos pessoais e sociais por tornarem-se magras
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