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6 May 2010

Evaluación de habilidades motoras fundamentales de los escolares de 2 º serie de la enseñanza fundamental

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El objetivo de este estudio fue diagnosticar la etapa de las habilidades motoras: caminar, correr, lanzar, saltar, recibir, bote/rebote y tiro, de estudiantes de la 2ª serie de la enseñanza fundamental en la franja de edad de siete a ocho años, participantes de clases…

 
Autor(es): Aline Della Torre; Michelli Zacarias; Jelmary Cristina Guimarães de Rezende; Vanildo Rodrigues Pereira
Entidades(es): Universidade Estadual de Maringá – UEM
Congreso: III Congreso Internacional de Ciencias del Deporte y Educación Física
Pontevedra– 6-8 de Mayo de 2010
ISBN: 978-84-613-8448-8
Palabras claves: Niños; desarrollo; habilidades motoras fundamentales; Educación Física.

Resumen

El objetivo de este estudio fue diagnosticar la etapa de las habilidades motoras: caminar, correr, lanzar, saltar, recibir, bote/rebote y tiro, de estudiantes de la 2ª serie de la enseñanza fundamental en la franja de edad de siete a ocho años, participantes de clases de educación física y, relacionar los resultados obtenidos con los estándares de la literatura referentes a la edad y hacer el mapa de los posibles desfases entre ellos. Participaron 110 niños, siendo todos los estudiantes de escuelas públicas. Como instrumento de investigación fue utilizada la observación directa de las habilidades motoras a través de parámetros organizado por Gorla (1997), a través de un informe de análisis. Los resultados indican que el desarrollo obtenido por los alumnos, separados por edad, tuvo un promedio de 33,3% para 8 años y 32% para 7 años, en el nivel medio alto, el 63,3% para 8 años y 56% para 7 años y, en el nivel alto, el 3,3% para 8 años y 12% para 7 años. Las comparaciones aisladas de las habilidades motoras presentaron solamente una diferencia significativa (p <0,05) con relación al movimiento saltar (P <0,049), no contrariando la literatura estudiada. Delante a estos resultados, fue posible concluir que sólo los sujetos ubicados en el alto nivel se encontraron en el nivel de desarrollo motor ideal, entre las etapas de primaria y maduro, y que, la actividad física orientada para niños de esta edad posibilita una mejor estimulación del desarrollo motor, demostrando que las experiencias motoras trabajadas en la infancia pueden tener una influencia significativa.

INTRODUCCIÓN

O desenvolvimento motor é um processo contínuo de mudanças na capacidade funcional do ser humano. Sofre influências genéticas e ambientais, sendo que nas ambientais, devem ser criadas condições adequadas para o exercício de habilidades motoras. Para Tani (2009), o ser vivo que interage em um mundo em constante alteração necessita mudar, para conseguir manter-se num estado estável, mas dinâmico. No decorrer da vida do ser humano ocorre gradativamente um aumento quantitativo na massa corporal, denominado crescimento, que começa na concepção e termina no fim da adolescência, envolvendo mudanças na capacidade funcional e levando à maturidade física. A isto, junta-se de acordo com Schmidt (1993), a excepcional capacidade humana adquirida de executar habilidades é um importante aspecto na nossa existência,traduzidas em comportamento motor que pode ser classificado em categorias, constituindo estas, os domínios cognitivo, afetivo e motor. O aspecto motor está relacionado com o desenvolvimento dos movimentos. É esse domínio que nos permite correr, andar e saltar além de outras habilidades motoras relacionadas ao desenvolvimento humano. Desde a mais tenra infância, Krebs & Neto (2007) consideram que a motricidade e a percepção são as características evidenciadas na criança e que, gradativamente, a linguagem e os movimentos vão emergindo, tornando o desenvolvimento humano mais complexo. Deste modo pode-se dizer que o comportamento motor observado e real de um indivíduo favorece uma abertura para o processo de desenvolvimento motor, assim como indicações para os processos motores subjacentes. Para Connolly (2000), esse desenvolvimento é caracterizado por duas mudanças fundamentais: o aumento de diversificação e o aumento de complexidade das habilidades motoras. De um modo particular, Gallahue (2000) considera que o desenvolvimento acontece na relação dinâmica do indivíduo e todos os ambientes nos quais ele está inserido direto ou indiretamente e que a educação física desenvolvimentista reconhece que existe uma relação entre o biológico, o ambiente e a tarefa em que a criança está engajada. Segundo Domiciano (2003), o desenvolvimento motor pode ser estudado de duas formas diferentes: como produto e como processo. Como produto, podendo ser considerado como descritivo e normativo. Como processo, envolvendo as necessidades biológicas subjacentes, ambientais e ocupacionais, influenciando o desempenho motor e as habilidades dos indivíduos, do nascimento à velhice. Cada indivíduo tem seu ritmo de desenvolvimento, passando por fases em sua motricidade e explorando os estímulos que o ambiente lhe possibilita, visando a maturação de suas habilidades motoras fundamentais, sem nem mesmo perceber. Seguindo esta linha de raciocínio, pode-se perceber que parte considerável das crianças não recebem estímulos necessários para o desenvolvimento de suas habilidades motoras básicas, compatíveis com a sua fase de desenvolvimento. Assim, decidiu-se por diagnosticar os estágios motores em que se encontram crianças pertencentes a uma faixa etária de sete e oito anos, face aos padrões motores básicos ou habilidades motoras fundamentais, propostos por Gallahue & Ozmun (2001).

MATERIAL Y MÉTODO

A amostra foi constituída de 110 crianças de sete e oito anos de idade, de ambos os sexos, escolares da 2ª série do ensino fundamental, participantes de aulas de educação física, matriculadas na Escola Municipal Eurípedes Pregídio, na cidade de Paranacity – PR. O instrumento utilizado foi a observação dos padrões motores por meio de parâmetros organizados por Gorla (1997), os quais estão subdividos em três níveis de desenvolvimento: inicial, elementar e maduro, dispostos em uma ficha proposta pelo autor. Os dados foram coletados nos meses de Maio e Junho de 2009, por meio de observação direta da amostra, registrando os dados para posterior tratamento. Os padrões observados foram andar, correr, arremessar, saltar, receber, driblar/ quicar e chutar. Para esta análise foi atribuida a seguinte pontuação: para o nível inicial 1 ponto, para o nível elementar 2 pontos e no nível maduro 3 pontos. Para verificar o nível de desenvolvimento motor de cada criança, adotou-se a seguinte classificação: nível de desenvolvimento muito baixo, de 0 a 20%, nível de desenvolvimento baixo, de 21 a 40%, nível de desenvolvimento médio, de 41 a 60%, nível de desenvolvimento médio alto, de 61 a 80% e nível de desenvolvimento alto, de 81 a 100%. Foram efetuados cálculos da mediana (Md), intervalo interquartil (Q1-Q3), e teste “U” de Mann-Whitney.

RESULTADOS E DISCUSÍON

Os resultados obtidos são apresentados a seguir.

A tabela 1 apresenta o desempenho percentual obtido pelos alunos, separados por idade, cujos resultados encontrados, mostraram que os sujeitos pesquisados, em relação ao nível de desenvolvimento médio, tiveram proporções semelhantes. No nível de desenvolvimento médio alto o percentual obtido mostrou uma pequena diferença, de 7,3%, revelando que os alunos de oito anos tem uma melhor maturação neste nível. Entretanto, no nível de desenvolvimento alto, os sujeitos de sete anos apresentaram um percentual maior que os sujeitos de oito anos, demonstrando um maior amadurecimento motor que os sujeitos mais velhos.

Tabela 1: percentual de desempenho dos alunos de diferentes idades.

Contenido disponible en el CD Colección Congresos nº 1

3.

 

Domiciano (2003), realizou uma pesquisa de cinco padrões motores com crianças de 7 e 8 anos e seus resultados encontraram crianças no nível baixo, médio e médio alto, no qual, o maior percentual obtido foi 80% das meninas e 70% dos meninos que estão inseridos no nível médio, tendo uma aula de educação física por semana. Diferente do nosso estudo, notou-se que os resultados não indicaram a presença do nível baixo, entretanto, destacando-se o nível alto, não presente na pesquisa citada anteriormente. Também, percebeu-se que o nível médio aparece em menor porcentagem em nosso estudo, que no anterior, sendo o maior percentual, no nível médio alto, no qual 63,3% das crianças de 8 anos e 56% das crianças de 7 anos estão inseridas. As crianças pesquisadas, mesmo sendo de idades diferentes, encontram-se matrículadas na mesma série, diferenciando-se no ínicio da vida escolar, pois, as crianças de sete anos, começam a receber estímulos das aulas de educação física já aos 6 anos, ao contrário das crianças de oito anos que ingressaram no ciclo escolar a partir dos 7 anos de idade. Essa mudança ocorreu devido à Lei 11.274, estabecida em 2006 na LDB n. 9.394/96, tornando obrigatória a matrícula do alunos a partir dos 6 anos. Isto poderá vir a justificar um amadurecimento maior no nível de desenvolvimento alto dos alunos de 7 anos, o que reforça os resultados encontrados neste estudo. Souza (2008), afirma que o ingresso do aluno no ensino fundamental de nove anos, torna-se necessária a abordagem de aspectos relativos ao desenvolvimento e aprendizagem. Deve-se considerar a criação de um ambiente favorável em estimulações que permite uma variedade de experiências motoras. Possibilitando o acesso a prática de educação física, oportunizando ao aluno, um ambiente e estímulos adequados ao seu desenvolvimento motor (Ferreira Neto, 1995). A tabela 2 apresenta os resultados obtidos através de cálculos da mediana (Md) e intervalo interquartil (Q1-Q3), e teste “U” de Mann-Whitney. Verificou-se que não há diferença significativa (p<0,05), entre crianças de sete e oito anos de idade. Percebe-se assim, que não apenas fatores como maturação e crescimento influenciam no desenvolvimento motor, mas também o ambiente em que se encontra o indivíduo e no qual traduz sua motricidade em desempenho.

Tabela 2: comparação estatística entre os sujeitos pesquisados, separados por idade.

Contenido disponible en el CD Colección Congresos nº 1

3.

 

Domiciano (2003) e Bardi (2007), apontam uma diferença significativa (p<0,05) entre os grupos estudados, diferença esta que não aparece presente em nosso estudo, demonstrando a influência de cada ambiente e a identidade biológica de cada indivíduo. A criança conseguirá atingir seu estágio amadurecido, dependendo do estímulo, encorajamento e oportunidades que lhe forem possivéis, caso contrário, as diferenças normais que já existem, serão aumentadas relevantemente entre as mesmas. De acordo com Stabelini Neto, Mascarenhas, Nunes, Lepre & Campos (2004), é primordial que exista a preocupação em estruturar possibilidades para que a criança seja estimulada amplamente a dominar os padrões fundamentais de movimento em todos os ambientes em que esta inserida. A educação física é de extrema importância neste processo de aprendizagem, sendo que, os seus profissionais devem conhecer o desenvolvimento motor da criança, para que possam promover ações para estimular o amadurecimento dos indivíduos como um todo em suas atividades diárias, presente nas aulas.

  1. A tabela 3 mostra os resultados obtidos separadamente para cada estágio dos padrões motores observados, podendo verificar que o padrão que apresentou diferença significativa foi o saltar, demonstrando que os resultados apresentados não contrariam a literatura estudada, uma vez que, Gallahue & Ozmun (2001), explicitam que o desenvolvimento motor não só depende da qualidade, mas também da quantidade de oportunidades motoras e sua diversificação.

Tabela 3: Habilidades motoras fundamentais avaliadas de forma individual.

Contenido disponible en el CD Colección Congresos nº 1

3

 

Bardi (2007), demonstra diferenças significativas (P<0,05) para os padrões receber e arremessar entre os sujeitos observados. Entretanto, no nosso estudo, esta diferença foi observada no padrão saltar, que segundo Holle (1979), a criança tem que amadurecer, participando de atividades que desenvolvam o padrão, que é considerado pré-requisito para várias ações cotidianas. Maforte, Xavier, Neves, Cavalcante, Albuquerque & Ugrinowitsch (2007), realizou um estudo com cinco padrões motores fundamentais, com crianças de sete a nove anos, e seus resultados obtiveram diferenças significativas, revelando que os movimentos correr, saltar, arremessar, receber e chutar, encontravam-se no estágio maduro. No entanto, em nosso estudo, o movimento saltar, aparece com diferença significativa, explicitando a falta de maturação entre os sujeitos pesquisados, neste padrão. Assim, percebe-se que a diferença significativa entre os grupos pesquisados, indica que o desenvolvimento motor percorre o caminho do estímulo ambiental, da tarefa e dos fatores genéticos do indíviduo, necessitando do estímulo adequado de todos estes fatores para alcançar a maturação e aperfeiçoar as habilidades motoras.

5. CONCLUSIONES

Os resultados do presente estudo permitem concluir que o desempenho obtido pelos alunos situaram-se nos nivéis médio e médio alto. Observou-se não haver diferenças significativas entre o desempenho motor das crianças comparando-se os grupos , exceto na variável saltar, concordando com a literatura estudada.

Atribui-se os resultados obtidos a alguns fatores fundamentais, como as experiências vividas, o ambiente a qual a criança esta inserida e o próprio desenvolvimento biológico do indivíduo. Assim, podemos concluir que a atividade física orientada para crianças de sete e oito anos de idade possibilita uma melhor estimulação do desenvolvimento motor, proporcionando um melhor desempenho físico e cognitivo do indivíduo no decorrer de sua vida.

Bibliografía

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  • Tani, G. (2005). O processo do desenvolvimento motor. Recuperado em 01 abril, 2009, de http://www.prudente.unesp.br

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