+34 96 633 71 35
·WhatsApp·

29 May 2007

Manual asymmetry: effects of age in a coincident Anticipation task

/
Posted By
/
Comments0
Coincident anticipation in right-handed subjects, practitioners of physical activity was investigated. Sixty-one subjects, ranging in age from 19 to 79 years, were distributed by three age groups: Group 1 (N=28, 22.0±1.93 years), Group 2 (N= 18, 64.94±3.42 years) and Group 3 (N=15, 72.20±2.27 years).

Autor(es): Coelho, Paula (1); Vasconcelos, Olga (1); Rodrigues, Paula (1); Barreiros, João (2); Botelho, Manuel (1)
Entidades(es): 1: Faculdade de Desporto, Universidade do Porto, Portugal 2: Faculdade de Motricidade Humana, Universidade Técnica de Lisboa, Portugal
Congreso: III Congreso Nacional Ciencias del Deporte
Pontevedra– 29-31 de Marzo de 2007
ISBN: 84-978-84-611-6031-0
Palabras claves: coincident anticipation, manual asymmetry, aging.

Abstract effects of age in a coincident Anticipation task

Coincident anticipation in right-handed subjects, practitioners of physical activity was investigated. Sixty-one subjects, ranging in age from 19 to 79 years, were distributed by three age groups: Group 1 (N=28, 22.0±1.93 years), Group 2 (N= 18, 64.94±3.42 years) and Group 3 (N=15, 72.20±2.27 years). Manual preference was assessed with the Dutch Handedness Questionnaire (Van Strien, 1992). To evaluate coincidence anticipation we used the Bassin Anticipation Timer. Dependent variables were analyzed by a three factor 3x2x2 (age, sex and hand of execution) analysis of variance with repeated measures in the last factor. This analysis was followed by a MANOVA 3 (age) x 2 (sex) using MAI (Manual Assymmetry Index) as the dependent measure. Main results: (i) left hand was more accurate and less variable than right hand; (ii) younger age group was more accurate and less variable than older age groups; (iii) the main effect of age was significant for all three error types; a decline in precision and variability of performance across age groups was observed for both hands. The results of constant error had shown that younger group had shown a negative bias (early responses) and the older ones a positive (late responses); (iv) sex did not revealed a significant main effect in the anticipation-coincidence capacity. Skill level in the anticipation coincidence capacity linearly decline with age in both hands.

Completa la información

Contenido disponible en el CD Colección Congresos nº3.

¡Consíguelo aquí!

INTRODUÇÃO

A deterioração das capacidades cognitivas, com a idade, é um facto bem documentado, assim como a diminuição da velocidade no desempenho das tarefas diárias dos idosos. Os vários estudos indicam, que as causas do decréscimo são devido, tanto à redução das capacidades das estruturas sensoriais envolvidas no processo como à gestão interna da informação adquirida (Godinho et al., 2006). Salthouse (1988) admite explicações para a lentidão observada no processamento de informação do idoso como, a lentidão inerente aos processos cognitivos, as opções inadequadas de estratégias de acção ou o desuso. Barreiros (2006) refere que a perda de neurónios e diminuição da eficácia da interacção entre eles, podem também explicar, de uma forma mais elementar, as transformações do processamento de informação. Estes efeitos contribuem para uma maior lentidão no processamento da informação, nomeadamente ao nível do tratamento da informação sensorial, da decisão e programação dos movimentos (Bashore et al., 1997; Correia & Silva, 1999). No sistema nervoso observa-se uma diminuição da capacidade de “reagir” à informação sensorial, tão depressa quanto o necessário para produzir uma resposta (Ochs et al., 1985). Welford (1984) argumenta mesmo que o atraso nas respostas motoras é resultado de mecanismos centrais ou cognitivos, mais que mecanismos periféricos ou reflexos. Sendo assim, a habilidade e o sucesso das actividades da vida diária dos idosos, que inclui uma integração completa de todas as competências manuais (Spirduso, 1995) e eficiência dos processos centrais, passam por uma tomada de decisão que envolve a selecção da melhor resposta e o momento adequado da sua execução (Santos & Tani, 1995). Ou seja, a habilidade e o sucesso das actividades da vida diária incluem uma integração completa de todas as competências manuais, sendo estas fundamentais para a autonomia do idoso (Spirduso, 1995). A assimetria manual declina com a idade (Francis & Spirduso, 2000), no entanto ainda não é claro se o grau de declínio é simétrico em ambas as mãos. O presente estudo tem como objectivo investigar a assimetria manual no tempo de antecipaçãocoincidência em indivíduos de idade distinta (jovens, adultos jovens e adultos seniores), praticantes de actividade física.

MATERIAL E MÉTODOS

A amostra foi formada por três grupos de idades distintas: Grupo 1 (N=28, 22.0±1.93 anos), Grupo 2 (N= 18, 64.94±3.4 anos) e Grupo 3 (N=15, 72.20±2.27 anos). Foi usado o Bassin Anticipation Timer acoplado a sensores. A tarefa consistiu no toque sequencial de cinco sensores, de modo que o toque no último alvo coincidisse com o acendimento do último díodo da calha do Bassin Anticipation Timer. Esta estava colocada de forma perpendicular à mesa para que o estímulo parecesse deslocar-se na direcção do indivíduo e num ângulo de 30º (Payne, 1987). Foi utilizada uma velocidade de propagação do estímulo constante de 2mph (89.4cm/s). Os sujeitos tocaram nos alvos na sequência 1-2-3-4-5, dispondo de duas tentativas para se familiarizarem com a tarefa. Cada sujeito efectuou um total de vinte tentativas, cinco com cada mão. Foram calculados os erros absoluto (EA), constante (EC) e variável (EV) para cada participante, bem como o índice de assimetria manual (IAM), empregando-se a seguinte formula: (MP-MNP)/(MP+MNP)x100. As variáveis dependentes foram analisadas através de uma análise de variância 3x2x2 (idade, sexo, mão de execução), com medidas repetidas no último factor. O teste post hoc utilizado foi o de Bonferroni. Esta análise foi seguida por uma MANOVA 3 (idade) x 2 (sexo) usando o IAM como medida dependente. O nível de significância para a rejeição da hipótese nula foi fixado em p?0,05.

RESULTADOS

Erro Absoluto No Quadro 1 podem observar-se os resultados da antecipação-coincidência para o erro absoluto (EA) para cada uma das mãos em função da interacção entre as variáveis idade e sexo.

Quadro 1 – Erro absoluto (ms) para cada uma das mãos, em função da interacção entre as variáveis idade e sexo no teste de antecipação-coincidência. (Média e desvio padrão).

Quadro 1 – Erro absoluto (ms) para cada uma das mãos

O factor idade teve um efeito significativo, tanto em relação à mão direita [F (2, 61) = 11.618; p =. 000] como em relação à mão esquerda [F (2, 61) = 12.867; p = .000]. O teste post hoc revelou diferenças estatisticamente significativas, em ambas as mãos, entre o grupo de jovens e os restantes grupos (p<.05), mas não entre adultos jovens e adultos seniores. O factor sexo não revelou ter um efeito significativo. Erro Constante No Quadro 2 podem observar-se os resultados da antecipação-coincidência para o erro constante (EC) para cada uma das mãos em função da interacção entre as variáveis idade e sexo.

Quadro 2 – Erro constante (ms) para cada uma das mãos, em função da interacção entre as variáveis idade e sexo no teste de antecipação-coincidência. (Média e desvio padrão).

Quadro 2 – Erro constante (ms) para cada uma das mãos

Nenhum outro factor ou interacção demonstrou efeitos significativos. Porém, verificamos uma tendência para respostas antecipadas nos indivíduos jovens. Por outro lado, os resultados sugerem que indivíduos mais velhos parecem suscitar respostas atrasadas em situações de precisão temporal. Em relação à magnitude do desvio, este revelou-se inferior (maior precisão) nos indivíduos mais jovens. Ressalve-se que os resultados também sugerem uma grande variabilidade inter individual dos sujeitos em relação ao atraso ou antecipação das respostas, principalmente nos idosos. Pelo Quadro 2 verificamos valores do desvio padrão por vezes superiores à média. Erro Variável No Quadro 3 podem observar-se os resultados da antecipação-coincidência para o erro variável (EV) para cada uma das mãos em função da interacção entre as variáveis idade e sexo.

Quadro 3 – Erro variável (ms) para cada uma das mãos, em função da interacção entre as variáveis idade e sexo no teste de antecipação-coincidência. (Média e desvio padrão).

Quadro 3 – Erro variável (ms) para cada uma das mãos,

A idade foi um factor com efeito significativo tanto em relação à mão direita [F (2, 61) = 24.972; p =. 000] como em relação à mão esquerda [F (2, 61) = 20.523; p =. 000]. O teste post hoc revelou diferenças estatisticamente significativas entre todos os grupos na mão direita e entre o grupo de jovens e os restantes grupos na mão esquerda (p<.05). O grupo jovem demonstrou menor variabilidade em ambas as mãos comparativamente aos outros grupos. O factor sexo não foi um factor com efeitos significativos, no entanto, o sexo masculino foi menos variável do que o sexo feminino. Nenhum outro factor ou interacção demonstrou efeitos significativos. Índice de Assimetria Manual A análise do IAM foi realizada através de uma ANOVA dois factores (idade e sexo). No Quadro 11 apresentam-se os valores do IAM, em função dos grupos de idade e do sexo.

Quadro 4: índice de assimetria manual, em função dos grupos de idade e do sexo (valores da média e do desvio-padrão).

Quadro 4 índice de assimetria manual,

Nenhum factor ou interacção tiveram um efeito significativo. Porém, pela análise do quadro podemos referir que (i) tanto o grupo jovem como o adulto jovem obtiveram um IAM inferior comparativamente ao grupo de adultos seniores; (ii) os homens obtiveram um IAM inferior ao das mulheres.

CONCLUSÕES

De uma forma geral, os resultados deste estudo demonstraram que, relativamente ao desempenho: (i) A mão esquerda foi mais precisa e menos variável do que a direita; (ii) Os jovens foram mais precisos e menos variáveis do que os idosos; (iii) Apesar das diferenças não terem atingido significado estatístico: a) os jovens mostram uma tendência em antecipar as suas respostas e os idosos em atrasar; b) os homens foram mais precisos e menos variáveis do que as mulheres; Relativamente ao IAM, apesar de nenhum factor ter tido um efeito significativo: (i) tanto o grupo jovem como o adulto jovem obtiveram um IAM inferior comparativamente ao grupo de adultos seniores; (ii) os homens obtiveram um IAM inferior ao das mulheres. Em síntese, o nível de habilidade na capacidade de antecipação-coincidência declina linearmente com a idade em ambas as mãos, confirmando os resultados obtidos por outros autores (Francis e Spirduso, 2000). A assimetria manual mantém-se estável ao longo da vida, também confirmando os resultados de outros estudos (Annett, 2004; Annett & Kilshaw, 1983; Teixeira & Gasparetto, 2002).

Bibliografía

  • Annett, M. (2004). Hand preference observed in large healthy samples: Classification, norms and interpretations of increased non-right-handedness by the right shift theory. Br J Psychol, 95(Pt 3), 339-353.
  • Annett, M., & Kilshaw, D. (1983). Right- and left-hand skill ii: Estimating the parameters of the distribution of l-r differences in males and females. Br J Psychol, 74 (Pt 2), 269-283.
  • Barreiros, J. (2006). Envelhecimento, degeneração, desuso e lentidão psicomotora. In J.
  • Barreiros; M. Espanha; P. P. Correia (Eds). Actividade física e envelhecimento. Lisboa: Edições FMH.
  • Bashore, T; Ridderinkhof, R.; Molen, M. (1997). The decline of cognitive processing speed in old age. Current directions in psychological science, 6 (6), 163-169.
  • Correia, P. P.; Silva, P. A. (1999). Alterações da Função Neuromuscular no Idoso. In P.
  • Correia; M. Espanha; J. Barreiros (Eds.), Envelhecer melhor com a Actividade Física (pp. 51-61). Lisboa: FMH Edições.
  • Francis, K. L., & Spirduso, W. W. (2000). Age differences in the expression of manual asymmetry. Exp Aging Res, 26(2), 169-180.
  • Godinho M; Mendes R; Melo F; Barreiros J. (2000). Controlo Motor e Aprendizagem: Trabalhos Prácticos. Lisboa. FMH Edições.
  • Ochs, A.L.; Newberry, J.; Lenhardt, M.; et al. (1985). Neuronal and vestibular aging associated with falls. In J. E. Birren & K. W. Schaie (Eds), Handbook of the psychology of aging (pp. 378-399). New York: Van Nostrand Reinhold.
  • Payne, M. A. (1987). Impact of cultural pressures on self-reports of actual and approved hand use. Neuropsychologia, 25(1B), 247-258.
  • Salthouse, T.A. (1988). Resource – reduction interpretations of cognitive aging. Developmental Review, 8,238.
  • Santos, S.; Tani, G. (1995). Tempo de reacção e aprendizagem de uma tarefa de timing antecipatório em idosos. Revista Paulista de Ed. Física, 9(1), 51-62.
  • Spirduso, W. (1995). Physical Dimensions of Aging. Champaign: Human Kinetics.
  • Teixeira, L. A., & Gasparetto, E. R. (2002). Lateral asymmetries in the development of the overarm throw. J Mot Behav, 34(2), 151-160.
  • Van Strien, J.W. (1992). Classificatie van links – en rechtshangige proefperrsonen. Nederlands Tijdschrift voor de Psychologie, 47, 88-92.
  • Welford, A. T. (1984).Between bodily changes and perfomance: some possible reasons for slowing with age. Experimental Aging Research, 10(2), 73-88.

Leave a Reply

Open chat
Saludos de Alto Rendimiento:

Para información sobre los cursos y másteres ONLINE, puede contactarnos por aquí.

Asegúrate de haber completado el formulario (azul) de información del curso/máster.

Gracias!