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21 Sep 2006

O ensino das capacidades visuais com jogadores de handebol

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O rendimento esportivo depende de inúmeros fatores que atuam de forma interrelacionada, obrigando integrar na formação do jogador um treino de desenvolvimento de capacidades com o objetivo de potencializar suas ações no contexto do jogo.

Autor(es): Randeantony C. Nascimento, Ms, Juan J. Fernández Romero, Dr, Juan Carlos Suarez Castelo, Jose Manuel Miragaya Iglesias.
Entidades(es): Universidade Federal de Sergipe/U. da Coruña Universidade da Coruña, Doctorando de Universidade da Coruña
Congreso: II Congreso Internacional de Deportes de Equipo
Madrid– 21-23 de Septiembre de 2006
ISBN: 978-84-613-1659-5
Palabras claves: percepção visual, metodologia, cognição, treinamento, tomada de decisão.

Resumo O ensino das capacidades visuais com jogadores de handebol

O rendimento esportivo depende de inúmeros fatores que atuam de forma interrelacionada, obrigando integrar na formação do jogador um treino de desenvolvimento de capacidades com o objetivo de potencializar suas ações no contexto do jogo. Entre estes fatores encontramos a capacidade perceptiva. Qualquer jogador/a imerso em uma situação esportiva, como as que requerem habilidades motrizes abertas, depende em grande medida do seu sistema visual, que lhe proporciona a informação necessária para um bom desempenho. Para tanto é necessário aprendizado que permita ampliar a percepção e processamento de todos os estímulos significativos para alcançar uma atuação eficiente. A informação que se recebe do entorno não esta estruturada, e por tanto, não determina por si só o processo perceptivo, é preciso então a intervenção de um processo inferente, necessário para aperfeiçoar a percepção dos estímulos, que contemple ações formativas: em função do tamanho do estimulo; em função da posição do jogador; em função da posição dos estímulos; em função da mobilidade do estímulo; em função da quantidade de estímulos; em função do número de alternativas; em função da freqüência de estímulos de companheiros e oponentes; em função da trajetória do receptor; em função da duração do estimulo. Dentro de uma perspectiva cognitiva de formação destas capacidades, encontramos que muitos jogadores melhoram suas habilidades para interpretar a informação que lhes oferecem seus oponentes, informação esta que utiliza para seus posteriores processos de decisão.

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Resumen

El rendimiento deportivo depende de los innumerables factores que actúan de forma interrelacionada, obligando a integrar en la formación del joven jugador/a entrenamientos para desarrollar sus capacidades, con el objetivo de potencializar su acción en el contexto del juego. Entre estos factores encontramos la capacidad perceptiva. Cualquier jugador inmerso en una situación deportiva, como las que requieren habilidades motrices abiertas, depende en gran medida de su sistema visual, que le proporciona la información necesaria para un buen funcionamiento. Por tanto, es necesario aprender a ampliar la percepción y la capacidad de procesamiento de todos los estímulos significativos para alcanzar una actuación eficiente. La información que se recibe del entorno no está estructurada y, en consecuencia, no determina el proceso perceptor por sí mismo, es necesaria entonces la intervención de un proceso inferente, imprescindible para perfeccionar la percepción de los estímulos, que contemplé acciones formativas: en función del tamaño del estímulo; en función de la posición del jugador; en función de la posición de los estímulos; en función de los movimientos de los estímulos; en función de la cantidad de estímulos; en función del número de alternativas; en función de la frecuencia de estímulos de compañeros y adversarios; en función de la trayectoria del receptor; en función de la duración del estímulo. Dentro de una perspectiva cognitiva de formación de estas capacidades, encontramos que muchos jugadores mejoran sus habilidades para interpretar la información que les ofrecen sus oponentes, información esta que utiliza para sus posteriores procesos de decisión.

1. Introdução.

A tomada de informação e o seu tratamento no âmbito dos desportos de equipe é um componente de todo essencial que condiciona o comportamento do desportista, esta depende de numerosos fatores de incerteza (movimentos de companheiros e oponentes, presença ou não de bola, etc.), onde cada um atua de forma inter-relacionada com os demais. Obrigando desta forma, que a formação do jovem jogador passe a integrar o desenvolvimento de todas suas capacidades, com o objetivo de evidenciar as práticas em condições similares as que ocorrem na realidade desportiva. Entre estes fatores se encontra a capacidade perceptiva, aspecto que tem sido objeto de muitas investigações, em que autores como: Isaacs (1983); Pinaud (1994); Williams et al (1999); Moreno (2001); Vélez (2000); Abernethy (1987, 1993, 2001); Boutcher (2002); Pérez e Gabilondo (2005) e Damásio (2006), apresentam propostas de modificação das pedagogias na aprendizagem da percepção em diversas áreas do conhecimento. Estes estudos possuem uma importância fundamental por ter originado avanço decisivo nos estudos acerca da ação fisiológica da cognição e na funcionalidade prática de diversas disciplinas desportivas da aplicação do trabalho preceptivo. A visão se converte no canal sensorial mais importante na maioria dos desportos, por adquirir uma importância decisiva no processo perceptivo. A capacidade de se atender seletivamente a zonas do campo visual, independentemente da fixação ocular, foi observada desde os primeiros tempos dos estudos da percepção na psicologia cognitiva, autores como James (1890), já defendiam que ainda que seja mais cômodo acompanhar com visão direta a atenção, não é imprescindível esta ação, pela razão de que podemos fixar nossa atenção em um ponto enquanto prestamos atenção ao que ocorre em outras partes do campo visual. Podemos atender a um objeto com eficácia de precisão utilizando a periferia do campo visual e não acomodar o olho a ele, a capacidade de “deixar vagar” nossa atenção por distintas partes do campo visual enquanto mantemos o mesmo ponto de fixação da mirada é de fundamental importância para o bom desempenho visual no processo de tomada de decisão nos desportos coletivos. Paillard (1980), indica que existem dois canais diferentes de processamento de informação visual nas tarefas de precisão como por exemplo a recepção de pequenas bolas em função da velocidade do objeto sobre que se pretende realizar a ação. O primeiro canal utilizaria a visão central como meio de aquisição de informação nas tarefas que a velocidade do objeto que se pretende atuar era baixa. O segundo canal de informação utilizaria a visão periférica como meio de aquisição de informação visual para as tarefas em que a velocidade do objeto for alta. Por tanto, segundo o modelo de Paillard se desejamos recepcionar uma bola que se aproxima a grande velocidade devemos processar a informação proveniente da bola e da situação das nossas mãos por visão periférica. Pinaud (1994) estabelece uma distinção classificada em: visão periférica difusa, que não permite o passo das informações que se transmitem pelo sistema visual ao campo da consciência, ainda que este processo seja de informação continua até o cérebro, que condiciona diversos processos de decisão inconscientes, com êxito no resultado. O mesmo autor ainda apresenta um conceito acerca da visão periférica seletiva, que é a responsável dos deslocamentos da atenção sem deslocamento do olhar, proporcionando um maior controle do campo visual. Newell (1993), corrobora com esta afirmação pois comprova nos seus estudos de oftalmologia que a periferia do olho é muito mais sensível para detectar o movimento como conseqüência do maior número de bastões que existem nesta região, os quais detectam com maior facilidade as modificações de intensidade luminosa. Dentro desta perspectiva o treinamento ou desenvolvimento das habilidades visuais devem formar parte do treinamento perceptivo e este, deve estar integrado em um plano de atuação geral que provoque as aprendizagens desportivas, junto com outros fatores que influenciam o rendimento.

2. O processo da informação nos desportos coletivos desde a perspectiva visual.

A elaboração do ato tático passa por uma série de fases em que se destaca a percepção dos estímulos de jogo, a identificação dos estímulos depende inicialmente da capacidade visual do jogador, que pode ser ampliada por meio do treino especifico do esporte que atua. Para fazer uso correto desta capacidade em ação de jogo, o jogador deve centrar-se nas áreas do campo visual que lhe aportará informação relevante para o seu processo de decisão, assim como detectar e analisar os estímulos que considera relevantes para si mesmo. Pinaud (1994) afirma que: não há nada mais inibidor a nível perceptivo do que a espera de um acontecimento visual preciso. As escolhas estratégicas de exploração de uma cena visual complexa deixam muitas vezes o controle dos movimentos oculares estritamente dependentes, resultante da rigidez da formação técnica recebida, podendo transformar em “miragens” fontes complexas de informação. O mesmo autor ainda afirma que esta pré-seleção permanente de respostas a partir de suposições contínuas ao acaso, leva o jogador a desenvolver uma “cegueira tática”. O acompanhamento da informação de forma analítica e seqüencial não permite tratamento de um grande numero de informação, somente o tratamento inconsciente global ou simultâneo, permite integrar um máximo de parâmetros nos processos decisivos efetuados pelo jogador. Neste contexto a percepção visual joga um papel relevante no processamento da informação do entorno, estes estímulos serão os responsáveis pela tomada de decisão do jogador que deverá escolher o tipo de resposta mais adequada, estabelecida pelos programas motores que geram a habilidade perceptiva. O desenvolvimento ótimo desta capacidade deverá gerar a possibilidade do jogador detectar, em um mínimo espaço de tempo, índices relacionados com a forma, a cor, grau de luminosidade e contraste, tamanho, distancia, movimento de jogadores companheiros e oponentes, bem como de objetos móveis. Em relação ao movimento ainda deve ter a capacidade de distinguir a direção ou trajetória, o sentido do deslocamento e a velocidade de ação. O tratamento cognitivo destes estímulos, em paralelo e em situação real, de todas as informações recebidas no mesmo instante e relacionadas umas com as outras, permite ao jovem jogador desenvolver respostas eficazes e criativas. O papel da consciência é muito modesto em situações de déficit temporal.

3. O ensino das capacidades visuais no handebol.

A capacidade limitada de processamento de informação do ser humano implica a aparição de um conceito que é objeto de interesse nas investigações acerca dos processos de atenção visual. Esta poderia entender-se como a seleção de informação para a detecção, identificação e reconhecimento das informações do entorno Williams et al, (2002). Podemos de esta forma entender este processo onde se seleciona a região do campo visual que deve dar prioridade de processamento. Se partirmos desta premissa sobre a limitada capacidade de processamento de informação do entorno, Bard et al. (1980), o jogador deveria reduzir essas fontes informativas as mais relevantes, fator que se vê acentuado pelo déficit temporal em que frequentemente devem-se desempenhar suas ações motrizes. Isto ocorre, sobre todo, em situações desportivas onde se alcançam grandes velocidades de móveis. Ademais a informação que tem que ser processada em situações desportivas está determinado pela importância que o jogador confere à informação, Bard, Fleury e Goulet, (1994). A atenção neste sentido pode ser considerada também como um processo funcional que possui fundamental importância nas etapas do processamento da informação e no comportamento motriz do jogador. Uma vez analisado o desenvolvimento do sistema perceptivo nos esportes e especialmente nos esportes de equipe encontramos que estes se concentram na capacidade de extrair a maior quantidade de informação possível do entorno para processá-la adequadamente. A recolhida de informação neste contexto se leva o cabo através da visão. Nos desportes de equipe a percepção correta de um estímulo é imprescindível para realizar um ato motor em reação ao mesmo. Esta percepção em relação ao mundo externo é de responsabilidade da visão num grau de 80%. Velez (2000). Todavia é interessante ampliar o conceito de percepção visual, pois “ver bem” não significa ver cada vez mais longe e mais nítido, seria um conceito reducionista para percepção visual, pois estaria atendendo unicamente a um dos numerosos componentes que conforma a visão, que seria a agudeza visual estática. Nas ações esportivas abertas que possuem um déficit de tempo, perceber visualmente este estímulo é a capacidade de discernir o que se apresenta diante do nosso campo visual, enquanto que a visão por ser um fenômeno sensorial complexo, não só informa do mundo exterior que nos rodeia, mas também articula a informação recebida com todos os demais sistemas sensoriais, sejam eles proprioceptivos o exterioceptivos, implicando assim numa valorização e análise consciente de um processo perceptivo complexo, todavia demasiado lento, o que pode implicar em uma ação não necessariamente interessante para o tempo restrito que encontramos esportes coletivos principalmente os de oposição/cooperação, como é o caso do handebol. Pinaud (1994) e Damásio (2006), afirmam que para uma resposta inteligente que envolva ação eficaz do sistema visual, não é necessário que esta ação esteja no campo da consciência. Ver bem nos esportes coletivos implica em perceber as informações visuais que o entorno nos apresenta, desde os grandes movimentos de oponentes e companheiros até pequenos contrastes de posicionamento ou de habilidade com a bola.

4. Objetivos pedagógicos e procedimentos metodológicos.

Se considerarmos a percepção visual como um processo ativo que intervêm como facilitador das diferentes fases do processamento da informação, devemos também ter em conta a importância que possui o treinamento desta capacidade na formação esportiva e ensino dos conteúdos específicos de jogo do jovem jogador. Como geralmente a informação que se recebe do entorno de jogo não esta estruturada, e por tanto, não determina por si só o processo perceptivo, é preciso então à intervenção de um processo inferente, necessário para aperfeiçoar a percepção da informação. As ações formativas devem ter uma intima relação com os aspectos reais de jogo. Velez (2000) determina que as sessões de treino devam levar em consideração inúmeros aspectos tais como: 1 – O número de informação: A dificuldade dos exercícios aumenta a medida que aumenta a necessidade de ampliar o número de centralizações; 2 – O tamanho da informação: As pequenas informações no desporto coletivo exigem uma maior agudeza visual que as grandes, sendo estático ou dinâmico, a primeira confere mais dificuldade que o segundo, porém determina uma maior eficiência na ação. Para um jogador que atua em atividades esportivas de oposição-cooperação, será mais simples observar um companheiro que se desmarca, em seu conjunto que perceber uma mão que pede uma bola em uma situação de deslocamento, ou ainda em situação de marcação; todavia é de igual importância poder ter a capacidade para ver mais profundo. 3 – Da mobilidade da informação: A dificuldade de uma atividade também depende do estado em que se encontram as informações (bolas, companheiros ou oponentes). Aqui recebe também influencia direta da velocidade de deslocamento e trajetórias do móvel e demais jogadores. As atividades aqui contempladas são aquelas que possibilitam a percepção de um companheiro em desmarcação linear, com velocidade moderada e constante ou ainda com modificações contínuas de direção e ritmo; 4 – Da distância da informação: Na medida em que a acuidade visual diminui com a distância da informação que o jogador necessita perceber, aumenta a dificuldade e diminui a precisão da atividade; 5 – Duração da informação: Quanto mais tempo estiverem presentes um ou vários estímulos dentro do campo visual do jogador, maior será a variabilidade de ação, podendo, por exemplo, ao mesmo tempo em que controla o deslocamento de um pivô, fechar a linha de passe de outro oponente. Todavia é interessante ressaltar que nos esportes de atividades motoras abertas, se observa uma dificuldade inerente a este fator devido ao escasso tempo de duração da informação; 6 – Da posição da informação: Aqui encontramos os aspectos relacionados a agudeza visual central e periférica do campo visual que Para tanto, referendamo-nos em Pinaud (1994), nas suas aplicações metodológicas dos aspectos perceptivos do ataque, da defesa e de uma encenação com êxito em jogo das “escolhas táticas instantâneas”.

5. Aspectos perceptivos do jogador de handebol em etapas de formação:

O processo de atenção no ataque.

Um dos maiores interesses que deve existir no plano perceptivo do ataque frente a uma defesa individual é a obrigação que tem o portador da bola de integrar um grande número de parâmetros distribuídos num curto espaço de tempo. Para tanto atividades que contemplem: supressão do drible (eliminação de corridas solitárias); passe picado como único meio de transmissão da bola (necessidade de deslocamento para estar mais próximo). A multiplicação dos espaços livres, em contraposição ao jogo posicional na área ou comportamentos egocêntricos, facilita a mobilização e colaboração de todos os jogadores, além de que existirá uma solicitude muito maior das capacidades de tratamento óculo-espacial (sujeitos a uma ampla prospecção de um ambiente complexo, muito movimento e de difícil gestão das situações de jogo).

O processo de atenção na defesa.

No plano perceptivo as sessões que contemplem o trabalho de formação do jovem jogador de handebol são indispensáveis estar atento a aplicação de dois fatores: o primeiro diz respeito à necessidade de não tocar a bola quando ela estiver controlada, não podemos nos esquecer que ao trabalhar com jogadores em formação é condição primordial deixar fluir o jogo. Por outro lado toda a atenção, toda energia deverá ser utilizada para segurar a bola quando esta está livre. Por liberdade da bola entendemos a ação de intervenção de uma trajetória de lançamento, passe ou de um drible. O segundo fator diz respeito à compreensão que deve ser oferecida ao jovem jogador, onde o controle do oponente, não representa na impossibilidade de deslocamento por parte do atacante. A intencionalidade pratica deste aspecto nesta etapa de formação, diz respeito a imitação defensiva, que se constitui em um objeto fundamental e prioritário do aprendizado da defesa individual em todo campo, como também na intenção de obrigar a tentativa de interceptação no passe de bola. O autor supracitado ainda informa que estas condições são as melhores para levar inconscientemente a criança de uma dança do olhar incessante da bola para o adversário e vice-versa, possibilitando um ajuste espaço-temporal que lhe permitirá controlar simultaneamente um jogador na visão central e outro na visão periférica, agindo ainda na proximidade imediata do oponente.

Consequências pedagógicas.

Uma das principais vantagens que ocupa a aplicação deste método de trabalho acerca da percepção visual do jovem jogador de handebol, trata-se do fato de que os erros e insucessos decorrentes da intervenção são imediatamente perceptíveis e não podem ser mascarados como, por exemplo, o que ocorre em uma defesa posicionada em área de forma que a densidade defensiva “equilibra os erros”. Este aspecto permitirá também que todos os jogadores tenham possibilidade de intervenção.

6. Conclusão.

As intervenções pedagógicas intempestivas não só são prejudiciais à criatividade gestual, mas também reduz substancialmente a melhoria dos aspectos técnicos. Obrigar ao jovem jogador a concentrar-se sobre este ou aquele aspecto individualizado de um gesto técnico perturba a formação para uma compreensão e atuação mais ampla, pois ao modificarmos a duração da seqüência estabelecendo padrões de ações ou movimentos em uma ação selecionada, o que vai provocar é uma dessincronização do movimento complexo que está presente nos jogos desportivos coletivos como o handebol.

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