Relationship between distribution zone and attack efficacy in elite men’s volleyball.
Relationship between distribution zone and attack efficacy in elite men’s volleyball
RESUMEN COMUNICACIÓN/PÓSTER
This study analized the effect of the setting zone over the attack’s efficacy, in high level men’s volleyball. The sample consisted in 720 setting actions, retrieved from 44 sets of the European Championship Finals of 2005, and of one of the Intercontinental Pools of the World League 2005. In order to determine the ideal setting zone, a pilot study was made, in which 20 coaches were inquired. Once the setting zones had been delimitated, the videos of the matches were digitalized. Descriptive statistics were calculated, along with inferential data, through application of the Chi-Square (X2) and adjusted residuals. The level of significance was estabelished in 5%. The present study revealed that the points conquered through attack are associated with setting within the zone which the coaches have considered to be the ideal zone for the setter to play in. Inversely, attack errors associate with the zone considered the least favorable for the action of setting. Data confirms that the convictions of the coaches relative to the delimitation of the setting zones translates with meaning to the match dynamics and regularities. The ideal zone for setting, in high level men’s volleyball, situates between 4 metres from the left line, 2 metres from the right line, and 1 metre from the middle line or net.
INTRODUÇÂO
O Voleibol, sendo um desporto de cooperação-oposição, é constituído por duas fases fundamentais, o ataque e a defesa. A investigação tem mostrado, sistematicamente, que para vencer um jogo as equipas devem obter elevados rendimentos na fase de ataque (Dottax, 1987; Boucher, 1993; Fernandes and Moutinho, 1996; Bellendier, 2002; Mesquita et al., 2002; Cunha and Marques, 2003; Fotia, 2003). Actualmente, as variações do ataque obrigam o distribuidor a ter uma habilidade diferenciada para obter sucesso na sua posição. Combinando habilidades coordenativas e técnicas, na tentativa de obter a melhor solução para cada situação de jogo, o distribuidor, “cérebro da equipa”, assume-se como importante na finalização do ataque (Oliveira, 2003). A avaliação das acções de jogo do distribuidor tem assentado em desajustados instrumentos da observação ou em opiniões empíricas dos treinadores (Moutinho, 2000). A zona 2/3 é a mais referida pela literatura (Selinger, 1986; Hebert, 1991; Moutinho,1993, 2000; Mesquita e Graça, 2002; Papadimitrou et al.,2004) como a zona ideal de distribuição. Contudo, é possível que esta zona não seja a mais adequada e que não permita discriminar as boas distribuições das restantes. O distribuidor, no Voleibol de alto nível, assume a função central no desenvolvimento estratégico do jogo (Selinger, 1986; Neville, 1990; Hippolyte, 1998; Mesquita e Graça, 2002), sendo-lhe colocados problemas de decisão e adequação da resposta, devido à aceleração com que decorrem as acções de jogo e, consequentemente, à crise de tempo que tem para contactar a bola. Exige-se ao distribuidor que decida rapidamente para que zona vai efectuar o passe de ataque, em função do adversário e dos seus colegas de equipa (Pereira, 1998). Assim, com a crescente complexidade das acções ofensivas de jogo, o êxito das acções ofensivas está cada vez mais dependente das acções do distribuidor (Moutinho, 1993). Moutinho (2003) afirma que o bom distribuidor e/ou a boa distribuição é aquela que transforma más condições iniciais em boas condições de finalização, contribuindo para um sucesso ofensivo. Selinger (1986) afirma que bons rematadores com distribuidores medíocres não podem fazer uma boa equipa, mas um bom distribuidor com rematadores medíocres faz uma equipa relativamente boa. Corroborando, Hippolyte (1998) considera que o distribuidor é o “pivot” da equipa, e sempre que uma equipa possui um bom distribuidor estaria pré-determinada para o sucesso em qualquer nível. Então, parece existir uma relação entre a distribuição e o ataque. Como tal, o nosso estudo pretende caracterizar as acções e as zonas de intervenção do jogador distribuidor, associando a zona da distribuição com o efeito do ataque.
METODOLOGIA
Caracterização da Amostra Foram observadas e analisadas 720 acções de distribuição, retiradas de 44 sets (12 jogos) disputados durante a fase final do Campeonato da Europa 2005 e numa das Poules intercontinentais da Liga Mundial 2005, ambos em seniores masculinos.
Variáveis em Análise
Zona de Distribuição
Para a definição do modelo espacial de observação, foi realizado o estudo prévio no sentido de definir zonas de distribuição optimizadas do jogo ofensivo. Este consistiu na aplicação de um questionário e na observação de jogos de equipas de alto rendimento. O questionário foi aplicado a peritos do Voleibol, sendo a amostra constituída por 20 treinadores, 16 dos quais pertencentes a equipas nacionais portuguesas e 4 a treinadores internacionais de alto rendimento. Os resultados apontam para a existência de mais do que uma zona de distribuição, na medida em que actualmente o distribuidor consegue, de diferentes zonas do campo, acções de distribuição eficazes. Verificou-se a tendência para a existência de uma zona alargada junto à rede, uma zona imediatamente a seguir (de menor dimensão) e uma zona mais afastada. No sentido de definir espacialmente, recorreu-se à observação de nove sets de equipas de alto de rendimento, com a digitalização de imagens. Observamos 1 set das equipas da Itália, Croácia, Brasil, Japão, Espanha, Rússia e mais 2 sets de Portugal de diferentes jogos, num total de 150 acções. Digitalizamos uma figura de acordo com as indicações dos peritos (Figura 1): Zona negra – teoricamente, permite todas opções de ataque. Delimitação espacial: a 4 m da linha lateral esquerda, a 2 m da linha lateral direita e a 1 m da linha central. Zona cinzenta – teoricamente, permite 2 ou 3 opções de ataque. Delimitação espacial: a 1 m da linha central, a 5 m da linha lateral esquerda e a 2 m da linha lateral direita. Zona branca – teoricamente, permite 1 ou 2 opções de ataque. Delimitação espacial: toda a área restante.
Figura 1. Factores de riesgo de lesión en atletas
Resultados
Quadro 1. Factores de riesgo de lesión en atletas
Conclusão
Referencias
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