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8 Jun 2012

Analisis de las capacidades coordinativas em niños de la iniciación en voleibol de escuela pública y privada: Estudio comparativo

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Contenido disponible en el CD Colección Congresos nº13.

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O objetivo deste estudo foi analisar as capacidades coordenativas de crianças de 11 a 13 anos, iniciantes no voleibol, comparando o desempenho entre colégios público e particular.

Autor(es): Tatiana Domingues Martins, Jane Maria Remor Magro, Christi Noriko Sonoo, Vanildo Rodrigues Pereira
Entidades(es): Universidade Estadual de Maringá – Brasil
Congreso: III Congreso Internacional de las Ciencias del Deporte
Pontevedra 2007
ISBN:9788461160310
Palabras claves: iniciación deportiva; práctica motora; niños

Analisis de las capacidades coordinativas en niños de la iniciación en voleibol de escuela pública y privada: Estudio comparativo

Resumen:

O objetivo deste estudo foi analisar as capacidades coordenativas de crianças de 11 a 13 anos, iniciantes no voleibol, comparando o desempenho entre colégios público e particular. Caracterizou-se como descritivo, tendo como amostra 24 crianças, sendo 12 de cada colégio. Como instrumentos, utilizou-se inicialmente de um questionário estruturado para recolher dados da prática motora anterior e, posteriormente, aplicou-se o teste de coordenação corporal KTK. Para a análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva. Os resultados indicaram que: as crianças do colégio particular iniciaram atividades físico-motoras orientadas desde a pré-escola. As do colégio público, não tiveram tantas oportunidades quanto as outras, sendo a única atividade o futebol, praticado na rua e sem orientação. O teste de coordenação revelou superioridade significativa nas crianças do colégio particular sobre as do público (p < 0.005), sendo o quociente motor calculado em 116,3 em média no particular e apenas de 99,58 no público. Conclui-se que o melhor desenvolvimento oportunizado no colégio particular nas fases rudimentar e fundamental parece responsável positivamente pelos resultados encontrados.

 

INTRODUÇÃO

Sabe-se que são muitos os fatores que influenciam o desenvolvimento motor da criança, e que a afetam desde a sua concepção: a carga genética, a sua nutrição, o meio em que vive, o nível de estimulação e entre estes e outros, a maneira de exercitar-se em tempo oportuno das capacidades motoras que, segundo Weineck (1986), é decisória para o nível de capacidade que será atingido mais tarde, particularmente no âmbito da coordenação motora. De acordo com Gallahue e Ozmun (2001), na fase especializada do desenvolvimento, o movimento torna-se uma ferramenta que se aplica a muitas atividades motoras complexas presentes na vida diária, na recreação e nos objetivos esportivos. Diante disso, formulou-se as seguintes questões problema: qual seria o desempenho motor coordenado de crianças de 10-12 anos, praticantes de voleibol em nível de iniciação? Haveria diferenças significativas entre o desempenho de praticantes na escola pública comparada com as de escola particular? Para dar respostas a estas questões, foram elaborados os objetivos de estudo, sendo o objetivo geral, o de analisar a coordenação corporal global de crianças de 11-13 anos, iniciantes do voleibol, comparando o desempenho entre as de escola pública com as de particular.

Os objetivos específicos são:

• identificar a prática motora das crianças anterior à iniciação;

• avaliar a capacidade de coordenação corporal global dos sujeitos do estudo;

• comparar e relacionar os desempenhos dos sujeitos entre os da escola pública e os da particular.

METODOLOGIA

O estudo caracterizou-se como descritivo, uma vez que, foram coletados e analisados dados referentes aos antecedentes da prática motora e da atual situação da capacidade de coordenação sem, no entanto, interferir ou propor ações pedagógicas (CERVO e BERVIAN, 1983). A amostra foi escolhida intencionalmente, composta por 12 crianças de um Colégio Particular e 12 de um Colégio Público, sendo escolhidas as que participam dos jogos que o município promove, na faixa etária de 11 a 13 anos, do sexo masculino, envolvidos na iniciação ao voleibol. Como instrumentos de medida, utilizou-se inicialmente de um questionário com 11 questões, sendo 2 (duas) abertas e 9 (nove) fechadas, para levantar dados referentes aos antecedentes da prática motora dos sujeitos do estudo. Posteriormente, aplicou-se o teste de coordenação corporal KTK, de Kiphard e Schilling (1974), traduzido por Gorla (1997). Este teste é composto por quatro tarefas que avaliam o equilíbrio, a dominância lateral, a coordenação e agilidade de movimentos e, o domínio corporal, que somados os seus escores resultaram no quociente motor geral. Para tratar os dados do questionário, utilizou-se a análise de conteúdo das respostas às questões abertas e a estatística descritiva, por meio da freqüência e percentual das respostas fechadas. Para os dados do teste KTK, foram utilizados cálculos tradicionais como a média, o desvio padrão e o teste T de Student, com vistas a detectar a situação de cada grupo e obter subsídios para a comparação.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A distribuição dos sujeitos por colégio indica também, a série escolar de início da prática da educação física.

Tabela 1: início da prática da educação física de 1a a 4a séries

Tabela 1. Analisis de las capacidades coordinativas em niños de la iniciación en voleibol de escuela pública y privada: Estudio comparativo

Contenido disponible en el CD Colección Congresos nº 3

Nota-se pela tabela 1, que enquanto todos os alunos do colégio particular iniciaram a prática da educação física na 1ª série de escolaridade, nove iniciaram na 3ª e 3, apenas na 4ª. Todas as experiências vividas irão contribuir para o desenvolvimento global da criança. Por isso o estímulo ao desenvolvimento motor é tão importante para a criança nesta faixa etária, o que vem de encontro com o que diz Coelho (1985), quando evidencia que, para contribuir no processo de desenvolvimento da criança, as atividades devem ser orientadas das mais diversas formas, processando um desenvolvimento global sem nenhum tipo de especialização e que deve ser desenvolvida na infância, pois é nesse período que se formam as conexões nervosas de diversos hábitos motores.

Tabela 2: tipos de atividades eram desenvolvidas de 1ª a 4ª séries

Tabela 2. Analisis de las capacidades coordinativas em niños de la iniciación en voleibol de escuela pública y privada: Estudio comparativo

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Em ambos os colégios as atividades são recreativas e recreativo-esportivas. No colégio particular 75% das crianças participavam de atividades recreativas, dentre as atividades podemos destacar: pega-pega, duro-mole, queima e corrente. As atividades recreativoesportivas foram citadas por 25%, indicando a prática do futsal, vôlei com bola gigante e futebol. Já no colégio público, 41,66% das crianças participavam de atividades recreativas, sendo as mesmas citadas no colégio particular. Outras 58,34% preferem as atividades recreativo-esportivas, citando o futebol, o handebol, o futsal e o basquete. Neste contexto, Borsari et al. (1980) e Hurtado (1983), também sugerem a iniciação de várias modalidades desportivas coletivas na etapa que vai dos 8-9 aos 10-11 anos, dentre elas o handebol, o

futebol, o voleibol, o futebol, justificando que neste período as crianças já teriam feito as aquisições perceptivo e sócio-motoras para permitir a relação interindividual e coletiva, dentro de um quadro de normas elementares, aceitáveis pela facilidade de compreensão e de integração. Quando indagados sobre os motivos que os levaram a praticar voleibol, 6 delas foram influenciadas pelos amigos, 4 iniciaram por vontade própria, uma o professor convidou e outra, foi por incentivo familiar. No colégio particular, 9 crianças treinam por vontade própria e, as outras 3, responderam que foram incentivadas a ingressar no treinamento por influência dos amigos. Quando perguntados sobre a prática de outras atividades físicas antes de ingressar no voleibol, 11 crianças do colégio particular já praticavam outra atividade física, sendo a natação e o futsal as modalidades mais citadas, seguidas da capoeira. No colégio público, 10 crianças responderam que praticavam anteriormente a modalidade de futebol.

Tabela 3: tempo de prática de voleibol

Tabela 3. Analisis de las capacidades coordinativas em niños de la iniciación en voleibol de escuela pública y privada: Estudio comparativo

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Embora as crianças do colégio público tenham um tempo maior de prática na modalidade, os resultados do teste foram superiores no colégio particular. Talvez porque elas tiveram atividades motoras desde a pré-escola, além de outras atividades fora do contexto escolar. Gallahue e Ozmun (2001), explicam que as crianças nesta fase estão no período de desenvolver e refinar suas habilidades fundamentais, em todas as variações possíveis dos movimentos de estabilidade, locomoção e manipulação. Assim, elas devem ser estimuladas no seu meio ambiente com oportunidades que possam auxiliar o pleno desenvolvimento das habilidades motoras fundamentais. Além do voleibol, a maioria das crianças do colégio particular pratica outras atividades regularmente, sendo na maioria a natação e o handebol. Já no colégio público, a maioria não faz outra atividade física além do voleibol e, entre as poucas crianças que algo, estas praticam jogam futebol na rua com os amigos. Quanto à avaliação da capacidade de coordenação corporal, os resultados são agregados a seguir.

Quadro 1: teste de coordenação corporal KTK, do colégio particular

Quadro 1. Analisis de las capacidades coordinativas em niños de la iniciación en voleibol de escuela pública y privada: Estudio comparativo

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Os resultados apresentados no quadro 1, evidenciam uma média de 116,33 do quociente motor geral e de 81,83% de percentual médio, o que revela resultados superiores aos encontrados no colégio estadual conforme o quadro 2. De acordo com Coelho (1985), sabe-se que o meio em que vive o indivíduo, as atividades que pratica e as suas características individuais influenciam o seu desenvolvimento e conseqüentemente os seus desempenhos. Quadro 2: teste de coordenação corporal KTK, do colégio público

Quadro 2. Analisis de las capacidades coordinativas em niños de la iniciación en voleibol de escuela pública y privada: Estudio comparativo

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De acordo com o quadro 2, os resultados encontrados no colégio público diferem do particular, revelando valores médios inferiores, sendo a média do quociente motor geral de 99,58 e o percentual médio de apenas 49,08%. As crianças com um baixo nível de poder aquisitivo, não tem tantas oportunidades de praticar uma atividade orientada além do voleibol, a urbanização também contribuiu para que as atividades recreativas das crianças diminuíssem. De acordo com Kiphard e Schilling (1974), a ausência de uma estimulação adequada, tanto em quantidade quanto em qualidade, pode refletir nesses baixos resultados. Enquanto no colégio particular foram encontradas apenas classificações nos níveis “bom” e “normal”, no público, uma parte desceu a um nível inferior (33,34%), ou seja, além de bom e normal, esse percentual corresponde a uma classificação “regular”. O teste permitiu mostrar como o desempenho motor das crianças do colégio particular foi superior aos do público. Isto pode ser justificado pela antecedência de iniciação das crianças deste colégio, que começam as atividades motoras desde da pré-escola e seguem até o ensino-fundamental. Neste âmbito, Gallahue e Ozmun (2001), referem que a fase dos movimentos fundamentais inicia-se no segundo ano de vida e prolonga-se até o sétimo ano, representando um período em que a criança é completamente ativa, procurando experimentar e explorar de tudo o que lhe é possível através da movimentação de seu corpo.

Quadro 3: comparação estatística dos resultados entre os colégios

Quadro 3. Analisis de las capacidades coordinativas em niños de la iniciación en voleibol de escuela pública y privada: Estudio comparativo

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Comparando-se os resultados de ambos os colégios, por meio do cálculo da média, desvio padrão e teste t de Student, verifica-se no quadro 3 que os resultados do colégio particular são significativamente superiores aos do colégio estadual (p<0,05). Os resultados apresentados, bem como a sua discussão, permitem algumas conclusões, enunciadas a seguir.

CONCLUSÃO

Através do presente estudo, conclui-se que as crianças que tiveram uma atividade orientada desde a pré-escola revelam um desenvolvimento motor superior em relação às crianças que tiveram aulas de educação física apenas a partir da 3a e 4a séries do ensino fundamental. A maioria das crianças do colégio particular praticam atividades extras orientadas, além do voleibol, que propiciam maior quantidade de vivências motoras. O que mais gostam de fazer nas suas horas vagas é praticar esportes e brincar com os amigos. No colégio público as respostas foram apenas brincar com os amigos. A média do quociente motor geral, do colégio particular foi superior ao colégio público e, a classificação das crianças, em termo de desenvolvimento motor, também foi melhor. Ao comparar os resultados de ambos os colégios, constatou-se que os resultados do colégio particular são significativamente superiores aos do colégio público. Por fim, verificou-se que as crianças que estão submetidas desde cedo a um programa de atividades físicas orientadas por revelam habilidades motoras melhor desenvolvidas em relação aos que iniciam mais tardiamente. Sugere-se que a educação pré-escolar credite importância neste aspecto do desenvolvimento motor da criança, e que este trabalho possa ser realizado por um profissional da área que é a educação física, de modo a garantir o melhor desenvolvimento motor na infância.

REFERÊNCIAS

BORSARI, J. R. e outros. Educação Física da Pré-Escola à Universidade. São Paulo: EPU, 1980.

CERVO, Amando Luiz, BREVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. Editora Mc Graw- Hill do Brasil. São Paulo, 1983.

COELHO, Olímpio. Opção desporto: O desporto na escola. Lisboa,1985.

GALLAHUE, David e OZMUN, John C. Compreendendo o desenvolvimento motor de bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte Editora, 2001.

GORLA, José Irineu. Educação física especial: testes. Rolândia: Midiograf, 1997.

HURTADO, C. Educação Física Pré-Escolar e Escolar: Uma Abordagem Psicomotora. . 2 ed. Curitiba: Educação Editer, 1983.

WEINECK, J. Manual do treinamento esportivo. São Paulo: Manole, 1986.

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