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7 May 2009

La representación de las universidades para mayores y de la práctica deportiva en el bienestar de ancianos.

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El envejecimiento puede ser comprendido como una experiencia subjetiva del Hombre. Ello depende de la interacción de factores internos y del ambiente en que se vive, además de las experiencias y actividades vividas.

 
Autor(es): MARCONCIN, P.E.P; CORTE-REAL, N.
Entidades(es): LABORATÓRIO DE PSICOLOGIA DO DESPORTO, DA FACULDADE DE DESPORTO, UNIVERSIDADE DO PORTO
Congreso: V Congreso nacional de las ciencias del deporte y la educación física
Pontevedra: 7-9 de Mayo de 2009
ISBN: 978-84-613-1660-1
Palabras claves: Bienestar, práctica deportiva, Universidades Para Mayores.

RESUMEN COMUNICACIÓN/PÓSTER

El envejecimiento puede ser comprendido como una experiencia subjetiva del Hombre. Ello depende de la interacción de factores internos y del ambiente en que se vive, además de las experiencias y actividades vividas. Participar de actividades que tengan significado, que valoren y que promocionen el desarrollo del individuo, significan promocionar también el bienestar y la calidad de vida de los ancianos. El objeto del presente estudio fue investigar la influencia de la práctica deportiva en el bienestar de los ancianos alumnos de las Universidades Para Mayores y analizar las relaciones existentes entre el bienestar y la actividad deportiva. Se estudió también la comprensión sobre el significado de la palabra “bienestar” y la representación de las Universidades Para Mayores en la vida de ellos. Se utilizó una metodología cualitativa aplicándose entrevistas semi-estructuradas. Los datos señalan que las personas mayores asocian el bienestar a la salud y a la práctica deportiva, y la relación entre actividad física y bienestar se manifiesta por los beneficios físicos percibidos. Es el aumento de los contactos sociales la principal causa que llevan los ancianos a ingresar en una Universidad Para Mayores, seguido de la búsqueda por el conocimiento. En conclusión, el deporto es una actividad significativa para el bienestar de los ancianos estudiados.

INTRODUÇÃO

O envelhecimento foi considerado pela Organização Mundial da Saúde (2002) como sucesso das políticas públicas da saúde e do desenvolvimento económico, mas é também um desafio para as sociedade ao terem que se confrontar com essa nova realidade: uma população envelhecida. Múltiplas áreas do conhecimento dedicam-se a estudar formas de proporcionar aos idosos não só mais anos de vida, mas também, mais qualidade à esses anos a mais. Simões (2006) relata que o envelhecimento para além de ser pessoal (dependente da nossa biologia e dotação genética) é também um fenômeno contextual (depende de como vivemos, das experiências, do ambiente, da sociedade, da região geográfica entre outros tantos fatores que interferem na maneira como cada indivíduo vivencia o seu envelhecimento). A complexa interação entre essas duas ordens de fatores determina a imensa variedade das experiências individuais do envelhecer. Com isso atividades que proporcionem aos idosos experiências prazerosas, de sentir-se bem, valorizado, respeitado, integrado socialmente, são benéficas e caminham no sentido de um envelhecimento bem-sucedido. O conceito de envelhecimento bem-sucedido está, segundo Cachionni (2003), associado a idéia de realização do potencial individual para alcançar o bem-estar físico, social e psicológico. Os parâmetros para tal conquista são oferecidos pelas condições objetivas disponíveis, pelo julgamento que indivíduos e instituições fazem a respeito dessas condições e pelo que julgam como desejável a realização do pleno potencial pelas pessoas. Isso quer dizer que não basta ter as condições para a realização é necessário o sujeito ter o discernimento e reconhecer essas condições de forma a utilizá-las para seu desenvolvimento potencial, satisfação e bem-estar. Nesse sentido, faz-se conhecer que são inúmeros os esforços, tanto públicos como privados, para oferecer a população idosa atividades que caminhem no sentido de uma velhice bem-sucedida. A participação em Universidades Seniores, bem como a prática desportiva caminham nesse sentido, pois, podem proporcionar aos idosos crescimento pessoal, desenvolvimento de suas capacidades cognitivas, físicas, sociais e psicológicas, sentimentos de realização e valorização de seus trabalhos e esforços, qualidade de vida e bem-estar. As Universidades da/para Terceira Idade surgiram na França em 1973 e foram trazidas à Portugal em 1978 pelo engenheiro Herberto Miranda, na cidade de Lisboa. Hoje as Universidades recebem desiginações diferentes e estão espalhadas por todo o mundo. Na cidade do Porto, local da amostra do presente estudo, existem 11 Universidades, as quais possuem características diferentes mas buscam os mesmos objetivos: oferecer um ambiente de desenvolvimento salutar inter/intra gerações, e incentivar os alunos para novas aprendizagens que possam desenvolver novas e velhas habilidades, bem como proporcionar o crescimento e conhecimento pessoal. A educação para idosos, de acordo com Neri e Cachionni (1999), têm um caráter transformador e pode favorecer o envelhecimento bem-sucedido na medida em que promove a flexibilidade cognitiva, o ajustamento pessoal, o bem-esta subjetivo e a imagem social dessas pessoas. Nesse sentido, são também, muitos os benefícios conhecidos para quem pratica regularmente uma atividade desportiva, e quando se trata do grupo de pessoas idosas, esses benefícios são ainda mais importante, e muitas vezes têm caráter decisivo na manutenção de uma vida ativa e com qualidade. Para Guedes et al (2001), as atividades desportivas e físicas permitem ao idoso uma melhor auto afirmação e segurança. Os jogos lúdicos, o desporto, as atividades físicas estimulam o pensamento e libertam o corpo, fazendo com que os gestos, os movimentos, sejam elementos expressivos para o desenvolvimento motor e a manutenção ou melhoria da capacidade funcional do indivíduo. Para Mazo (2004), a atividade física para idosos têm muitos benefícios conhecidos, a autora cita alguns, tais como: maior longevidade, redução das taxas de mortalidade, diminuição dos medicamentos prescritos, melhoria da capacidade fisiológica, prevenção do declínio cognitivo, diminuição da frequência de quedas e fracturas, manutenção da independência e autonomia, além de inúmeros benefícios psicológicos, como a melhora na auto estima, da auto imagem, do contacto social e do prazer pela vida. Tendo tomado um breve conhecimento dessas ações, voltamos a refletir o conceito de velhice bem-sucedida, de Neri e Cachionni (1999), o qual ressalta que não bastam existir ações e atividades para os idosos, mas que é fundamental que estes tenham discernimento e reconheçam essas condições para seu desenvolvimento e bem-estar. A idéia de que o sujeito é o único capaz de reconhecer suas capacidades e trabalhar para a busca da sua felicidade passa pelas reflexões feitas no campo da psicologia positiva acerca do conceito de bem-estar subjetivo (BES), pois este conceito diz respeito a avaliação do sujeito sobre a sua condição de vida. O bem-estar subjetivo nasce num contexto empírico de procura de identificação das características sócio demográficas associadas à qualidade de vida e à satisfação, e se orienta pela perspectiva da felicidade. Desde os anos 60 vem sendo alvo de extensiva investigação, numa tentativa de compreender a felicidade, não a partir do que acontece e é exterior ao indivíduo, mas do modo como ele interpreta e vive, subjetivamente, os acontecimentos (Novo, 2000). O BES foi definido por alguns autores como: a avaliação que as pessoas fazem da sua própria vida (Kahneman, Diener e Schawarz (1992), o grau de julgamento do indivíduo da sua qualidade de vida como um todo (Veenhoven, 1984), uma avaliação cognitiva e em certo grau de sentimentos positivos e negativos (Diener, 1994). Dessa forma, refletimos acerca de como o envelhecimento pode ser vivido de uma forma positiva, com ganhos no desenvolvimento das capacidades físicas, sociais, cognitivas e psicológicas. Acreditamos que as práticas desportivas e a participação em Universidades Seniores são ações que podem ser decisivas na manutençao de uma vida ativa e com qualidade, e podem responder as necessidades dos idosos na busca pelo bem-estar. Procuramos com isso investigar o que os idosos entendem por bem-estar e como a prática desportiva poderia influenciar no bem-estar dos mesmos, bem como, perceber o que a participação das Universidades Seniores representa para eles.

METODOLOGÍA.

A metodologia utilizada no presente estudo foi de caráter qualitativo com a aplicação de uma entevista semi-estruturada, contendo questões relativas aos dados sócio-demográficos, a prática desportiva, ao bem-estar e a participação nas Universidades Seniores. Amostra: Fizeram parte da amostra 17 idosos alunos de tres Universidades Seniores do Porto, sendo que 12 eram mulheres e 5 homens. As idades variavam de 67 até 84 anos, sendo a média de idade 75 anos. Em relação as habilitações literárias grande parte (45%) tinha nível superior, seguido por 30% com nível secundário, 10% no 2º ciclo e 15% no 1º ciclo. Relativamente a prática da atividade física, dos 17 idosos apenas 2 não eram praticantes de desporto, os outros todos o praticavam regularmente. Tratamento dos dados: A análise de conteúdo foi o instrumento escolhido para analisar as entrevistas, e pode ser assim definido por Bardin (2004 pg. 27), como “não se tratar de um instrumento, mas de um leque de apetrechos; ou, com maior rigor, será um único instrumento, mas marcado por uma grande disparidade de formas e adaptável a um campo de aplicação muito vasto”. Neste estudo, foram utilizadas categorias para a análise de duas das questões contidas no questionário: o significado do termo bem-estar, e a representação da Universidade Senior na vida dos idosos. Para a primeira foi utilizada uma adaptação feita das categorias sugeridas por Stathi, Fox e McKenna (2002), a respeito do significado do termo bem-estar. E para a segunda, foi utilizada uma adaptação das categorias relatadas por Neri (1996) e investigadas por Cachionni (1998). A partir da determinação de novas categorias, fez-se uma comunicação entre os dados retirados do real, das entrevistas, com os obtidos pelo discurso bibliográfico.

RESULTADOS E DISCUSIÓN

Significado do bem-estar para os idosos

Ao analisar a questão “O que os idosos entendem por bem-estar?”, foram utilizadas 4 categorias: bem-estar relacionado ao desenvolvimento pessoal (para aquelas respostas relacionadas a autonomia, a valorização pessoal, a posição frente a vida, ou seja, ver as coisas boas da vida, adaptar-se as mudanças), bem-estar físico (aqueles idosos que entendiam que o bem-estar era ter saúde e praticar desporto), bem-estar mental, espiritual e social, na mesma categoria, (para aquele que bem-estar era ter fé, ser feliz e ter amigos) e por último bem-estar abstrato (aqueles que não souberam definir propriamente, como exemplo, ter tudo na vida). Ao realizarmos num primeiro momento, uma análise quantitativa desses dados, podemos observar que a categoria que é mais representativa é a do bem-estar físico e relacionado à saúde (11 idosos), e é também a categoria que aparece mais vezes quando combinada com outras categorias, pois aparece 8 vezes relacionada com as outras categorias do estudo. Isso nos indica uma tendência dos idosos apontarem como significado do bem-estar a saúde e a prática de exercícios físicos, como exemplo na entrevista 1: “Bem-estar é estar bem e com saúde”,entrevista 2: “…bem-estar é que se tenha saúde”,entrevista 8: “É ter saúde”,entrevista 13“É ter saúde acima de tudo…”,entrevista 17“É ter saúde fundamentalmente”. Spirduso (2005) afirma que a saúde e a capacidade física são componentes importantes de uma sensação de bem-estar. Após uma análise abrangente de 30 anos de pesquisa sobre o assunto, Larson (1978) concluiu que entre todos os elementos da situação de vida de uma pessoa idosa, a saúde é a que está mais fortemente relacionada ao bem-estar subjetivo. O bem-estar aparece nessa categoria, além da saúde, relacionado com a prática da actividade desportiva, como na entrevista 4: “O bem-estar (…) é poder fazer diariamente todos os exercícios e a minha vida sem problemas”. Entrevista 9:“(…) além da ginástica e da dança (…)”,entrevista 14“fazer ginástica e conviver”, entrevista 16 “(…) procurar distrair o maior possível, fazer ginástica e também a parte da cultura”.

Importância da atividade física para o bem-estar

Para melhor entendermos essa questão também vamos classificá-la em 4 categorias:

  1. Benefícios físicos: relacionado com as melhoras físicas: mais agilidade, mobilidade, força, equilíbrio, entre outras; e exemplos de actividades desportivas.
  2. Benefícios para a vida: relacionados a melhora na realização de outras actividades, ou em outros sectores, como a família.
  3. Benefícios emocionais: sensação de liberdade, extravasamento e paz espiritual.
  4. Outros: para categorizar aquelas respostas que não tinham conclusões sobre o assunto, ou que simplesmente concordavam com a questão que era “Qual o papel ou a importância da actividade física para o bem-estar?”

Para a primeira análise, quantificar as respostas nas categorias, temos as seguintes conclusões. A categoria com o maior número de respostas é a primeira, 10 menções atribuiam que os principais benefícios da prática estava a nível da melhoria física, nas condições de saúde, ou então citaram atividades físicas que praticavam e que lhes faziam bem. A segunda categoria com maior número foi a 4, com 7 menções, em que os idosos só concordaram com a pergunta e/ou reforçavam-na, houve apenas uma entrevista em que o idoso não soube responder a essa questão. E em seguida com o mesmo número de respostas vem a categoria 2 e 3, com 3 mençõs cada. Os idosos que praticam atividades físicas percebem e sentem essas melhoras na saúde e na realização das tarefas da vida diária, e portanto associam o papel da atividade física no bem-estar com essas melhoras, como na entrevista 2: “…sim, ajuda, ajuda e muito, porque se a gente para depois quer fazer certos movimentos não pode, não tem agilidade, e se fizer aqui hidroginástica mexe-se com mais facilidade”, ou na entrevista 5 “Uma pessoa que faz desporto tem outra agilidade talvez que as outras pessoas não tenham e mexe melhor”.

Representação da Universidade Senior para os idosos

Para essa questão a análise foi feita com base numa adaptação as categorias relatadas por Neri (1996) e investigadas por Cachionni (1998), e foram ao todo 4 categorias: aumentar o conhecimento, aumentar o contacto social, ocupar o tempo de forma útil e voltar ao pasado. Relativamente a análise quantitativa da frequência de cada categoria, temos que: aumentar o contacto social foi a mais citada (10 menções), em seguida aumentar o conhecimento (7 menções), e em 3º lugar com o mesmo número de menções, voltar ao passado e ocupar o tempo livre de forma útil (ambas com 3 menções). O aumento da rede de contatos sociais propicia um aumento do bem-estar subjetivo, potencializa os recursos pessoais e colabora para o senso de interdependência com outros indivíduos. Os contatos sociais na velhice parecem promover o fortalecimento dos recursos pessoais porque facilitam a comparação social, reestruturam o auto-julgamento e o auto-conceito, possibilitando um envelhecimento bem sucedido para os participantes dessa experiência. (Silva, 1999). Na entrevista 4: “Conheci novas pessoas, novos conhecimentos, novos amigos e procuro dar aos meus colegas e mesmo aos professores a minha grande atividade enquanto fui e enquanto estive no ativo”,fica clara a importância não só de conhecer novas pessoas, mas também de trocar conhecimentos, nesse caso de sentir-se também valorizado por poder contribuir de certa forma para o aumento do conhecimento do outro.

Conclusões:

Podemos concluir com este estudo, que os idosos entrevistados, alunos de Universidades Seniores, afirmavam que a influencia da prática desportiva para o seu bem-estar estava mais relacionada aos beneficios físicos, como melhora da saúde e da capacidade de realização das atividade diárias. Bem como, associavam o termo bem-estar a saúde e a prática desportiva, isso provavelmente devido as características desse grupo, maioria praticantes de atividades desportivas. Relativamente a representação que as Universidades assumem para os idosos, percebemos a grande importância dada ao aumento dos cotatos sociais.

REFERENCIAS

  • Bardin, L. Análise de Conteúdo. (3 ed). Lisboa: Edições 70, (2004).
  • Cachioni, M. Envelhecimento bem-sucedido e a participação numa Universidade para a terceira Idade: a experiência dos alunos da Universidade de
  • São Francisco. Campinas: M. Cachioni. Dissertação de mestrado apresentada a faculdade de educaçaõ da Universidade Estadual de Campinas, (1998).
  • Cachioni, M. Quem educa idosos?Um estudo sobre professores de universidades da terceira idade. São Paulo: Alínea, (2003).
  • Diener, E. Assessing Subjective Well-being: progress and Opportunities. Social Indicators Research, 31(2): 103, (1994).
  • Kahneman, D.; Diener, E.; Schawarz, N. Well-being: The foudation of hedonic psychology. New York: Russell Sage Foudation, (1992).
  • Larson, R. Thirty years of research on the subjective well-being of olders Americans. Journal of Gerontology, 33: 109-125, (1978).
  • Mazo, G. Z. Atividade física, qualidade de vida e envelhecimento. Porto Alegre: Sulina, (2008).
  • Mazo, G. Z. et al. Actividade física e o idoso: Concepção gerontológica.-2ed.- Porto Alegre: Sulina, (2004).
  • Neri, A. L.; Cachioni, M. Velhice bem sucedida e educação. In: Neri, A.; Debert, G. G., Velhice e Sociedade. Campinas: Papirus (Coleção Vivaidade). (1999)
  • Novo, R. F. Para além da eudaimonia: o bem-estar psicológico em mulheres na idade adulta avançada. Lisboa: Fundação Clouste Gulbenkian. (2000).
  • Silva, F. P. Crenças em relação a velhice, bem-estar subjectivo e motivos para frequentar Universidade da terceira Idade. Campinas: Silva, F. Tese de mestrado apresentada à faculdade de educação da Universidade estadual de Campinas, (1999).
  • Simões, A. A nova velhice: um novo público a educar. Lisboa: Âmbar, (2006).
  • Spirduso, W. W. Dimensões físicas do Envelhecimento. (tradução Paula Bernardi, revisão científica Cássio Mascarenhas Robert Pires). – Barueri, SP: Manole, (2005).
  • Stathi, A.; Fox, K. R.; McKenne, J. Physical Activity and Dimension of Subjective Well-Being in Older Adults. Journal of Aging and Physical Activity, v10 (1): 76-92. (2002)
  • Veenhoven, R. Conditions of Happiness. D. Reidel: Dordrecht, (1984).

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