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15 Jun 2012

Actividad motora y deficiencia: Un programa de extensión de la universidad federal de amazonas

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El programa de actividades motoras para deficientes (PROAMDE), es un programa de extensión de la Facultad de Educación Física de la Universidad Federal de Amazonas.

Autor(es): Lopes, K. A. T.; Amorim, M. L. C.; Caleffi, G. D. & Martins, R. G.
Entidades(es): Universidad Federal de Amazonas
Congreso: II Congreso Internacional de Ciencias del Deporte
Pontevedra 2008
ISBN:9788461235186
Palabras claves: deficiencia; educación física; actividades motoras e potencialidades.

Actividad motora y deficiencia: Un programa de extensión de la universidad federal de amazonas

RESUMEN COMUNICACIÓN

El programa de actividades motoras para deficientes (PROAMDE), es un programa de extensión de la Facultad de Educación Física de la Universidad Federal de Amazonas. Objetivos generales: dar oportunidad a las personas con deficiencia para la práctica de actividades motoras; posibilitar el desenvolvimiento de sus potencialidades; proporcionar un mejor desempeño de su habilidad motora; mejorar la socialización, bienestar, auto estima y calidad de vida y capacitar académicos para que actúen con esta clientela. Metodología: dos polos – 1. POLO FEF – Faculdad de Educación Física: i) Actividades de educación física, dos veces por semana, divididos en 9 grupos. ii) Actividades deportivas (baloncesto en silla de ruedas, atletismo, boccia. 2. POLO HUGV – Hospital Universitario Getúlio Vargas (HUGV) – dos etapas: (1ª etapa): pacientes con lesión medular aún en la cama; (2ª etapa): dos veces por semana para pacientes que les dieron el alta. Resultados: POLO FEF – atendimiento de aproximadamente 240 alumnos; mejora significativa en el potencial motor; integración en grupo; mejora en la autoestima; importante independencia; integración entre acompañantes y alumnos y mejor forma física en actividades deportivas. POLO HUGV – 1ª etapa: atendimiento de aproximadamente 50 alumnos; mejora en el potencial motor y conocimientos sobre su nueva condición. 2ª etapa: atendimiento de aproximadamente 10 alumnos; mejora en el manejo de silla de ruedas, bien con las transferencias y mayor independencia en los medios de transporte. Conclusión: en estos años, se observó que las actividades motoras para personas con deficiencia proporcionan el desenvolvimiento de las potencialidades motoras favoreciendo la independencia y la autonomía. Tener una deficiencia no es el mayor problema, el problema se establece en la medida que no se buscan posibilidades de desenvolver las posibilidades que renacen, puesto que con el conocimiento/desenvolvimiento de ellas, esta persona puede resolver su vida de forma más satisfactoria.

Introdução

Ao longo da história, é possível identificar três concepções diferenciadas de deficiência: a teológica, a médica e a que considera a deficiência como um problema complexo, denominada de concepções da complexidade (Bianchetti, 1997). A concepção teológica prevaleceu durante a antiguidade e até meados da Idade Média na Europa. A médica passou a ser desenvolvidas com outras área (Biologia e Física), passando os profissionais da área médica reuniram esforços para compreender mas efetivamente as causas de cada deficiência. E por ultimo, a concepção da complexidade se concretiza pela condução de trabalhos multidisciplinares, nos quais profissionais de diferentes áreas reúnem esforços no intuito de capacitar ou reabilitar indivíduos com deficiência (Gimenez, 2001). Segundo Gorgatti & Bohme (2003), a prática de atividades físicas por pessoas com deficiência tem relatos desde a antiguidade, contudo as atividades competitivas para esta população são muito recentes. Apesar disso, especialmente nas duas últimas décadas, atletas com deficiência têm demonstrado resultados cada vez mais impressionantes, muitas vezes iguais ou próximos dos ditos “normais”, atraindo também a atenção de pesquisadores para esta área do esporte. Mais do que terapia, o esporte para a pessoa com deficiência caminha para o alto rendimento e encontrar o melhor método de treinamento para cada atleta está se tornando fundamental para obtenção do êxito competitivo.

O progresso da assistência e capacitação da pessoas com deficiência representa uma vida mais independente, saudável e ativa. O esporte permite a auto-afirmação, autoconhecimento, auto-desenvolvimento, auto-imagem mais positiva, maior disposição para a vida, melhora da força, melhora da resistência. “Facilitando assim, a transição de “doente” para “saudável” ou de “incapaz” para “apto” (Souza, 1994, p. 1). O PROAMDE foi criado em 2000 na Faculdade de Educação Física (FEF) na Universidade Federal do Amazonas (UFAM). O programa atua em dois pólos: PÓLO FEF – na Faculdade de Educação Física (FEF) e PÓLO HUGV no Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV); Tendo como objetivos: capacitar acadêmicos do curso de educação física e de outras áreas para atuarem com pessoas com deficiência; realizar um programa de atividades motoras para deficientes; elaborar atividades que promovam a sociabilização, contemplando a participação de pessoas com deficiência; formação de grupos de estudos sobre as questões da pessoa com deficiência; prática de atividades motoras, com a finalidade de desenvolvimento de pesquisas na área; publicação de trabalhos em congressos; divulgação do projeto com objetivo de recrutar mais participantes; criação de campanhas para conscientização da comunidade universitária e da sociedade em relação aos aspectos sociais da deficiência, através dos meios de comunicação; realização de cursos de atualização nos diversos âmbitos da deficiência. PÓLO HUGV No pólo do HUGV, o PROAMDE atua em associação com o Programa de Preparação para Alta (PAPS).

As atividades são desenvolvidas de acordo com uma agenda desenhada pela equipe a partir da avaliação individual realizada logo após a chegada do lesado medular ao hospital. Este pólo é composto por uma equipe multidisciplinar (neurologista, urologista, serviço social, psicologia, educação física, nutrição, enfermagem e fisioterapia), onde são abordadas as especificidades de cada área relacionadas com a deficiência, possibilitando assim um auto conhecimento, bem como o alcance de sua autonomia. O pólo tem como objetivos: realizar intervenções desde o estágio inicial da deficiência (período de internação hospitalar), continuando até o retorno do deficiente ao ambiente familiar; possibilitar atividades motoras com o fim de desenvolver suas potencialidades e obter conhecimentos sobre as características de sua nova condição, bem como o hábito pela prática de atividades físicas. O tempo de permanência de cada pessoa no hospital é de dois a três meses. São realizadas atividades comuns a todos, com o objetivo de manter a auto-estima, ajudar na manutenção e adaptação de funções físicas, motoras e fisiológicas e preparar para alta. O atendimento é realizado em duas etapas: 1ª Etapa – Ao entrar no hospital e ser diagnosticado como seqüelado de traumatismo raquimedular, bem como autorizado pelo médico neurologista, o paciente é encaminhado pelo serviço social, educação física, enfermagem, psicologia, terapia ocupacional, que elaboram as atividades a serem desenvolvidas no leito. 2ª Etapa – pessoas com seqüelas de lesão medular que foram atendidos na primeira etapa retornam ao hospital para um processo de reabilitação motora, psicológica e social, através de um atendimento multidisciplinar. Após passar pelo HUGV o paciente é encaminhado ao mini-campus para desenvolver outras atividades, se assim quiser.

PÓLO FEF Este pólo funciona na Faculdade de Educação Física e atua com acadêmicos e professores de educação física, pedagogos, acadêmicos de Letras e Psicólogos. São desenvolvidas atividades de educação física, esportes adaptados (basquete em cadeira de rodas, boccia, natação, atletismo e tiro com arco) e adaptação ao meio aquático (método Halliwick) De certa forma propomos oferecer a prática de educação física e esportes adaptados para pessoas com deficiência com o objetivo de melhorar o potencial funcional dessas pessoas, proporcionar uma melhor integração de pessoas deficientes na comunidade. Buscamos capacitar académicos para atuarem com pessoas com deficiência, bem com realizar pesquisas que envolvam essa população e suas interfaces na sociedade. O pólo possui 9 turmas: turma A (crianças de 2 a 6 anos); turma B (crianças de 7 a 11 anos); turma C (crianças com paralisia cerebral); turma D (adolescentes com deficiência mental); turma E (adultos com deficiência mental); turma F (adultos com síndromes neurológicas); turma G (adultos com AVE e TCE) turma H (adultos com deficiência física); turma I – adultos com deficiência mental avançados (possuem maior performance motora).

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Material e Métodos

Amostra

O Proamde conta hoje com aproximadamente 300 alunos inscritos, com idades compreendidas dos 2 aos 80 anos, de ambos os sexos, conforme quadro 1:

Tabla 1. Actividad motora y deficiencia: Un programa de extensión de la universidad federal de amazonas

Contenido disponible en el CD Colección Congresos nº 8

O programa está vinculado ao Departamento de Ginástica e Atividades Lúdicas da FEF/UFAM, e atualmente conta com 10 professores e 9 acadêmicos da área de educação física, atuando em conjunto com uma equipe multidisciplinar, composta por neurologista, urologista, serviço social, psicologia, pedagogo, estatistico, nutrição, enfermagem e fisioterapia. No PÓLO FEF as atividades são desenvolvidas duas vezes semanais, das 14:00 – 18:00hs, com duração de 2h para atividades de educação física, e 2h para atividades aquáticas (adaptação ao meio aquático e natação). Uma vez por semana é realizada uma reunião com todos os professores, onde são discutidas as rotinas das aulas e passado os feedbacks necessários para um melhor desempenho dos professores e acadêmicos. Também acontece um grupo de estudos, onde são abordados diversos temas pertinentes para área, bem como participação em congressos e reuniões científicas. No pólo do HUGV as atividades acontecem das 9:00 – 12:00hs, em duas etapas: 1ª etapa ocorre duas vezes semanais, com duração de 1h para cada profissional (equipe multidisciplinar); a 2ª etapa também é realizada duas vezes semanais, com duração de 45 minutos para cada profissional. Procedimentos metodológicos No início do ano, os professores realizam o planejamento anual, onde são determinados os conteúdos a serem trabalhados no decorrer do ano. No período do ano letivo, são realizadas 2 avaliações (inicio, e final do ano) com o objetivo de verificar a evolução do aluno. Também se utiliza uma ficha de acompanhamento individual, onde são realizadas as observações acerca do desempenho do mesmo nas aulas.

Resultados

Constatou-se ao longo desses 8 anos, que o programa alcançou vários objetivos daqueles estabelecidos. Foi possível perceber que através de atividades motoras, os alunos com deficiência ultrapassaram algumas barreiras estabelecidas pela sociedade, passando a serem vistos como pessoas participativas, buscando obter seu espaço no mercado de trabalho, bem como aquisição de habilidades motoras que antes não tinham; observou-se um aumento das potencialidades, e uma melhora no convívio com outras pessoas, com e sem deficiência; um aumento na auto-estima em relação a sua produtividade e uma melhora na qualidade de vida, principalmente para aqueles que ficaram deficientes. De acordo com Rodrigues & Rocha (2008), apesar do avanço nos tratamentos das complicações advindas da lesão medular e do aprimoramento dos programas de reabilitação que têm proporcionado uma maior expectativa de vida a estas pessoas, ao se comparar com a população geral, o índice de mortalidade nesta população ainda é consideravelmente alto, contudo o que podemos verificar no PÓLO HUGV, que os alunos com lesão medular, através das atividades realizadas com a equipe interdisciplinar no hospital, tornaram-se pessoas mas independentes, assim como uma melhor aceitação da sua nova condição de vida (deficiência), embora nem todos os alunos após participarem da 1ª etapa, retornarem para a 2ª etapa.

Ainda que a prática de exercícios físicos apropriados por parte de pessoas com lesão medular seja extremamente importante para a saúde física, mental e social, favorecendo a independência e a reabilitação destas, são poucos os clubes, academias e centros esportivos que encontram-se adaptados a receber estas pessoas. Estima-se que a maioria dos indivíduos com lesão medular apresente um estilo de vida bastante sedentário. Esta pode ser a razão pela qual, comumente, estes apresentem um perfil lipídico indesejável, colocando-os em situação de alto risco para doença cardiovascular (Rodrigues & Rocha, 2008). Além da atuação diretamente com a comunidade, característica das atividades de projetos de extensão, temos desenvolvido atividades de pesquisa vinculadas ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC): Do ano de 2001 até o presente momento realizamos: a) Estudo sobre atitudes do profissional de saúde em relação à perspectiva de vida ativa de pacientes com seqüelas de traumatismo raquimedular – levantamento de crenças (2001-2002); b) Estudo sobre atitudes do profissional de saúde em relação à perspectiva de vida ativa de pacientes com seqüelas de traumatismo raquimedular (2002-2003); c) Estudo de prevalência de epilepsia em escolares da Zona Sul na Rede Municipal de Ensino (2003-2004); d) Estudo de prevalência de epilepsia em escolares da Zona Leste na Rede Estadual de Ensino (2003- 2004); e) Condições de Acessibilidade na cidade de Manaus (2003-2004). E estamos aplicando três projetos ao PIBIC relacionados as atividades no PROAMDE, e a realização de grupo de estudos sobre os vários aspectos inerentes a deficiência e a atividades física.

Conclusões

A atividade física aplicada de forma adequada, como fator de preservação da saúde e de prevenções de doenças, passaram a ser um conhecimento do senso comum, através das diversas comprovações científicas e divulgação pela mídia. Arrisca-se a afirmar que o condicionamento físico de pessoas com deficiência, bem como a aquisição de habilidades motoras por estas pessoas, é imprescindível à sua vida em função de poderlhes proporcionar independência e de certa forma autonomia. A literatura tem nos mostrado que para uma pessoa com lesão medular a atividade física pode favorecer ao retardamento de determinados processos patológico em andamento. Ë provável que ao realizar atividades físicas de forma regular consegue manter equilíbrio psicossocial mais estável frente às adversidades externas A educação física utiliza na maioria suas atividades o aspecto lúdico e isto pode proporcionar a estimulação das forças, e favorece ao aspecto emocional através das atividades que lhes dar prazer e favorece ao resgate da sua identidade e a possibilidade de um convívio social favorável. Nestes 8 anos de atividades do PROAMDE temos percebido que as pessoas que tem participado com certa freqüência apresentam melhoras significativas nas suas vidas.

O olhar para o que a pessoa pode fazer e não naquilo que ela não pode realizar, tem norteado nossas ações e com isso favorecido ao aluno priorizar o seu potencial e consequentemente proporciona a ele um conhecimento, muitas vezes, de possibilidades que ele mesmo não imaginava que possuía, e que a partir dessa experimentação passa a buscar novas possibilidades e isto de certa forma tem influenciado sua qualidade de vida e sua relação consigo e com as pessoas próximas. Possuir uma deficiência é um fato que não pode ser escondido, e não deveria ser mascarado. Encarar o problema de frente, aceitando suas características, buscando possibilidades é escolher as armas certas para resolver tal problema. Ter uma deficiência não é o maior problema, o problema se estabelece na medida que não se busca possibilidade de desenvolver as potencialidades remanescentes, pois com o conhecimento/desenvolvimento delas, esta pessoa pode conduzir sua vida de forma mais satisfatória. A Universidade tem o compromisso com a formação de recursos humanos qualificado para o mercado de trabalho e os programas de extensão possibilitam aos seus académicos experimentarem esta prática de forma supervisionada.

References

BIANCHETTI, L. – Aspectos históricos da educação especial. Revista Brasileira de Educação Especial. Cidade. 40 (1997) 7-19.

Gimenez, R. Trabalho multidisplinar com portadores de deficiência mental: o papel do profissional de educação física. Revista de Educação Física da Cidade de São Paulo, 1, 51-70, 2001. ISBN 85-7473-068-8 [Online]: [Consultado em 20 Março de 2008].

Disponível:http://www.cidadesp.edu.br/old/publicacoes/revista_ed_fisica/ed_fisica.pdf Gogartti, M. & Bohme, M. (2003). Autenticidade científica de um teste de agilidade para indivíduos em cadeira de rodas. Revista Paulista de Educação Física, 17 (1), 41-50. Rodrigues, F. & Rocha, V. (2008). O impacto do basquetebol em cadeira de rodas no nível de colesterol-hdl de mulheres com lesão medular. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano. 10(1), 58-91. ISSN 1415-8426 [Online]: [Consultado em 26 Março de 2008].

SOUZA, P. A. – O Esporte na Paraplegia e Tetraplegia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. ISBN 85-277-0285-1.

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