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29 Mar 2007

Desporto Adaptado / específico o professor de educação física vs uma abordagem escolar

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A Educação Física (EF), enquanto área curricular, estabelece um quadro de relações com as outras áreas que com ela partilham os contributos fundamentais para a formação dos alunos ao longo da escolaridade. As competências em EF adquirem-se pela prática de actividade física.

Autor(es): Natércia Rodrigues e Vera Valente *, José Augusto Rodrigues dos Santos **
Entidades(es): * Mestres em Actividade Física Adaptada e Licenciadas em Ciências do Desporto e de Educação Física na Universidade do Porto – Portugal ** Doutorado em Biologia do Desporto. Professor Associado da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto
Congreso: III Congreso Nacional Ciencias del Deporte
Pontevedra– 29-31 de Marzo de 2007
ISBN: 84-978-84-611-6031-0
Palabras claves: Desporto Adaptado/ Específico, Educação Física, Adaptações Curriculares

Resumo professor de educação física vs uma abordagem escolar

A Educação Física (EF), enquanto área curricular, estabelece um quadro de relações com as outras áreas que com ela partilham os contributos fundamentais para a formação dos alunos ao longo da escolaridade. As competências em EF adquirem-se pela prática de actividade física qualitativa e quantitativamente adequada às possibilidades e necessidades de cada aluno, em situações que promovam o seu desenvolvimento. O dever do sucesso da prática das políticas inclusivas no contexto escola, não depende, única e exclusivamente da acção dos docentes, no entanto, pertence a eles uma grande fatia dessa responsabilidade. Neste estudo pretendemos sensibilizar os professores de EF através da formação teórico-prática, visando a integração dos alunos normais em turmas que propiciem a interacção com alunos deficientes – turmas inclusivas. Foi aplicado um questionário de opinião a professores do 3º ciclo de duas escolas distintas. Os docentes revelaram um défice de formação específica para lidar com a situação de inclusão de alunos deficientes, o que levanta a importância de levar a cabo acções de formação visando este desiderato. Como resultado mais positivo da acção de formação que levamos a efeito salienta-se o reconhecimento da possibilidade de cooperação com a deficiência em tarefas e projectos comuns, determinando adaptações curriculares que concretizem os objectivos inerentes à Educação Física.

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Contenido disponible en el CD Colección Congresos nº3.

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Resumen

La Educación Física (EF), como una área curricular, establece un cuadro de relaciones con otras áreas que tienen los mismos contribuíos fundamentales para la formación dos alumnos durante la escolaridad. Las competencias en EF si adquieren con pela práctica de la actividad física adecuada à posibilidades e necesidades de cada aluno de forma cualitativa e cuantitativa, en situaciones que lleven a su desarrollo. Lo deber de suceso de la práctica de las políticas inclusivas en el contexto escolar, no depende, única e exclusivamente de la acción de los docentes, no en tanto, el cabe una grande parte de esa responsabilidad. En este estudio pretendemos sensibilizar los profesores de EF a través de la formación teórico-práctica, visando la integración dos alumnos normales en turmas que propicien la interacción con alumnos deficientes – turmas inclusivas. Fuera aplicado un cuestionario de opinión a profesores do 3º ciclo de dos escuelas distintas. Los docentes revelaran uno déficit de formación específica para trabajar con la situación de la inclusión de alumnos deficientes, lo que levanta la importancia de llevar a cabo las acciones de formación visando este deshidrato. Como resultado más positivo de la acción de formación que llevamos a efecto se saliente lo reconocimiento de la posibilidad de cooperación con la deficiencia en ejercicios e proyectos comunes, determinando adaptaciones curriculares que concreticen los objetivos de la EF.

INTRODUÇÃO

Nenhuma deficiência é lógica e razoável para o seu portador. Existe sempre um módico de revolta num ser humano que foi tocado de forma especial pela natureza. No entanto, a sociedade deve desenvolver pautas comportamentais que assimilem a deficiência de forma mais natural possível criando uma cultura com uma dupla eficácia: por um lado visar uma melhor inclusão social do deficiente e por outro consciencializar a sociedade a respeitar, na sua plural dimensão, toda a condição humana (Rodrigues e Rodrigues dos Santos, 2005). Segundo os mesmos autores os deficientes portadores duma capacitação profissional, podem ser e normalmente são seres autónomos, afirmativamente empenhados na evolução da sociedade que integram, exigindo não piedade ou consternação mas sim respeito pela sua individualidade e a eficaz consecução de condições de desenvolvimento para a sua afirmação social. A escola tem um papel fundamental na formação da personalidade do indivíduo, promovendo a preparação para a vida social que não se esgota no fornecimento de conhecimentos académicos (Cunha, 2006). A escola possibilita que os alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) estejam incluídos nas turmas regulares, usufruindo da interacção com alunos ditos “normais”. Nem todos os alunos com NEE frequentam todas as áreas curriculares, no entanto, todos beneficiam da disciplina de Educação Física (EF). Esta tem como objectivo combater o analfabetismo motor, a partir da progressiva integração de um conjunto de atitudes, capacidades, conhecimentos e hábitos. Num plano mais operacional, na EF as situações de aprendizagem e treino devem ser significativas (expectativas de aperfeiçoamento pessoal do aluno), agradáveis, variadas, num ambiente que promova a cooperação e entreajuda, respeito pelos outros, responsabilidade, proporcionando muito tempo de prática de actividade física com qualidade (de acordo com as necessidades de cada aluno) e ser inclusiva porque nenhum aluno pode ser excluído por dificuldades ou aptidão insuficiente. Nesta perspectiva o professor de EF tem que saber adaptar todos os conteúdos programáticos, situação dificultada pela sua formação de base, que na maioria não passa pela área da EF Especial. Assim pretendemos neste estudo sensibilizar os professores de EF para a grande variedade de actividades possíveis, adaptando-as a todos os alunos através da formação teórico-prática para que os alunos inseridos no grupo-turma usufruam da interacção com alunos deficientes.

MATERIAL E MÉTODOS

O estudo incidiu sobre 12 professores do 3º ciclo, divididos em dois grupos de 6, um respeitante à zona urbana do Grande Porto, outro respeitante à zona rural de Oliveira de Azeméis. Foram determinados dois momentos: Momento 1 – Apreciação do grau de conhecimento específico sobre deficiência através de um questionário com perguntas fechadas visando: identificação pessoal, experiências com alunos NEE, conhecimento das patologias associadas aos quatro tipos de deficiências inseridas no Desporto e regras de Desportos Adaptados / Específicos. No tratamento estatístico utilizamos as frequências relativas. Momento 2 – Alterações induzidas por uma acção de formação teórico-prática de 25 horas. Nas três primeiras aulas foram abordados os conteúdos: caracterização e definição dos vários tipos de deficiência, enquadramento do aluno com NEE na escola, caracterização e enquadramento do Desporto para Deficientes, Desporto Adaptado / Especifico, inclusão do aluno com NEE na aula de EF. Quatro aulas para a prática, onde se vivenciou: • Experiências sensório – motoras das diferentes deficiências; • Conhecimento das atitudes e procedimentos específicos a ter com cada tipo de deficiência; • Estratégias de organização e funcionalidade da aula de EF com alunos NEE; • Conhecimento dos Desportos Específicos: Boccia e Goalball; • Conhecimento dos Desportos Adaptados: Voleibol Sentado, Basquetebol em Cadeira de Rodas, Atletismo, Dança, Ginástica e Futebol. Na última aula, considerada de avaliação de conhecimentos dos formandos, foi pedido a eles a elaboração e sua concretização de um plano de aula reduzido (quinze minutos), onde teriam incluído um aluno com NEE, sendo o tipo de deficiência definido pelas formandas.

RESULTADOS

Momento 1 Todos os professores possuíam mais de cinco anos de tempo de serviço. Nenhum tinha formação específica na área da deficiência. 83% tinham tido contactos com alunos NEE, tendo na sua maioria dificuldades de aprendizagem. 57% tinham conhecimento das diferentes patologias, no entanto, só 30% associavamnas aos quatro tipo de deficiências inseridas no Desporto. 100% não tinham conhecimento das regras adaptadas, específicas do Desporto para Deficientes. Momento 2 Os professores adaptaram os exercícios à turma e às características específicas do aluno com NEE; Proporcionaram em todos os momentos da aula a inclusão do aluno com NEE na actividade; Os formandos revelaram uma maior receptividade para trabalhar com alunos NEE e consideram enriquecedora a formação recebida.

CONCLUSÕES

O presente trabalho permitiu-nos reconhecer o grau de défice de conhecimento dos professores de EF acerca dos pressupostos teóricos e práticos relacionados com o Desporto para Deficientes. Permitiu, também, verificar a eficácia duma acção de formação na alteração dos níveis de conhecimento e proficiência dos professores de EF em relação à problemática educativa que visa a inclusão do deficiente em turmas coma alunos ditos normais.

Bibliografía

  • Cunha, M. (2006). Educação Inclusiva – uma realidade? A aplicabilidade da Inclusão nas Escolas Regulares: estudo das atitudes, pareceres e dificuldades de intervenção de docentes de Educação Física. Monografia realizada na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto
  • Rodrigues, N.; Rodrigues dos Santos, J.A. (2005). “Dificuldades Físicas e Afectivas do Envolvimento Social do Deficiente Visual.” Revista Poliedro, Abril de 2005.

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